Após 12 anos de espera, Sol da Meia-Noite traz novas perspectivas para a saga Crepúsculo

A proposta de Midnight Sun? Contar a história de Crepúsculo na versão de Edward Cullen (Foto: Reprodução)

Mayara Marques Breviglieri

Considerado o quinto livro oficial da saga Crepúsculo, o tão aguardado Midnight Sun, ou Sol da Meia-Noite, como foi traduzido no Brasil por Carolina Rodrigues, Flora Pinheiro, Giu Alonso, Maria Carmelita Dias, Marina Vargas e Viviane Diniz. Foi lançado no dia 04 de agosto de 2020, pela Editora Intrínseca. No entanto, assim como sua premissa, não se trata de um projeto novo. Stephenie Meyer já tinha planos para Sol da Meia-Noite em 2008, contudo, os primeiros capítulos da obra foram vazados na plataforma Tumblr. Fazendo com que a autora engavetasse a história até esse ano, data em que o primeiro livro da saga completa 15 anos. Continue lendo “Após 12 anos de espera, Sol da Meia-Noite traz novas perspectivas para a saga Crepúsculo”

Normal People retrata o amor através da distância e do tempo

Com personagens muito fáceis de se identificar, a obra explora as incertezas do mundo jovem-adulto (Foto: Reprodução)

Isabella Siqueira

Algumas histórias apelam para fantasias impossíveis, enquanto outras buscam as emoções presentes na normalidade. Normal People, minissérie do streaming Hulu em parceria com o canal britânico BBC, encanta justamente por falar de um romance digno de pessoas reais. Indicada ao Emmy desse ano, a história é uma adaptação do best-seller da autora irlandesa Sally Rooney. O livro é mencionado como fenômeno literário da década pelo jornal The Guardian, e a adaptação para a TV não fica atrás no quesito qualidade.

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I May Destroy You vai além dos múltiplos olhares sobre violência sexual

Michaela Coel cria narrativa necessária baseada em sua vivência (Foto: Reprodução)

Giovanne Ramos

Em 2018, a atriz, roteirista, poeta, cantora, compositora e – ufa! – dramaturga britânica, Michaela Coel, revelou enquanto palestrava no Festival de Televisão de Edimburgo ter sido estuprada em 2015. O relato chamou ainda mais atenção por ter ocorrido durante as filmagens de Chewing Gum, comédia lançada em 2016 no Brasil pela Netflix e, em parte, responsável pela popularização do seu nome no mundo do entretenimento. De acordo com os relatos, Coel tirou um intervalo do trabalho para se encontrar com uma amiga que estava por perto para um drinque. Quando se deu conta, estava novamente em frente ao computador, sem lembrar do que ocorreu na última noite. Após um flashback, a atriz lembrou de ter sido violentada por um grupo de homens.

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Mrs. America é a lembrança de que ainda vivemos no passado

Um dos grandes nomes indicados ao Emmy deste ano, a produção revive um cotidiano patriarcal muito similar aos dias atuais (Foto: Reprodução)

Vitória Silva

O quanto uma sociedade consegue evoluir em 50 anos?

Há 50 anos, o telefone celular ainda era algo em desenvolvimento. Não existia wi-fi, nem conexão bluetooth. Hoje, temos praticamente um aparelho ou aplicativo para realizar cada função do nosso dia-a-dia. O homem vai ao espaço quase como quem viaja para a Europa. Nós conseguimos até imprimir comida

Pensar no cotidiano de 50 anos atrás é pensar num passado distante e totalmente fora da nossa realidade. Uma sociedade tão retrógrada e nem um pouco próxima da modernidade que temos hoje em dia. Isso, se a humanidade fosse capaz de se desenvolver no mesmo passo que os aparelhos tecnológicos. E Mrs. America surge para comprovar essa afirmação. 

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Teenage Dream: 10 anos da mistura de autenticidade e doçura que faltava na música pop

Pintura de Katy para a capa do álbum (Foto: Will Cotton/Capitol Records)

Rafaela Martuscelli

O segundo álbum de Katy Perry, Teenage Dream, lançado pela Capitol Records, completa 10 anos neste mês de agosto de 2020. Para a surpresa de muitos, o resultado do trabalho de Katy para o sucessor de One Of The Boys (2008) foi um disco extremamente pop, trazendo uma proposta completamente oposta ao seu álbum de lançamento, marcado pela mistura de pop e rock

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Dançarina Imperfeita: água com açúcar para a pandemia

Cartaz original do filme (Foto: Reprodução)

Ettory Henrique Rios Jacob

Todos nós passamos por uma grande pressão durante o final do Ensino Médio e início da universidade. E não é incomum vermos pessoas que tem toda a sua vida traçada em um sonho desde criança. Essa é a premissa do novo filme da Netflix, Dançarina Imperfeita, que apresenta uma jovem no final do colegial certa sobre o seu futuro. 

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Ozark mata os clichês na paulada

O terceiro ano de Ozark é o mais tenso e carregado até agora (Foto: Netflix)

Vitor Evangelista

Bandidos não têm senso de moralidade. Ou, pelo menos, era assim que a banda tocava vinte anos atrás. A TV sempre pintou seus antagonistas como figuras cinzentas e sem remorsos. Tudo mudou quando Tony Soprano procurou terapia em 1999, na estreia de Família Soprano. Depois do mafioso desatar a discutir sentimentos e motivações, outras célebres figuras ‘malvadas’, como Walter White e Ragnar Lothbrok, se tornaram o centro psicológico de grandiosas produções. Em Ozark (2017), a história não é diferente. 

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The Morning Show: A perturbadora realidade por trás das câmeras

The Morning Show, grande investimento da Apple TV+ com as estrelas Jennifer Aniston e Reese Witherspoon no elenco, não decepciona (Foto: Reprodução)

Milena Pessi 

Baseando-se no livro do jornalista norte-americano Brian Stelter, “Top of the Morning: Inside the Cutthroat World of Morning Tv”, a Apple TV+ lançou a série The Morning Show. Criada por Jay Carson, a produção conta a história do Jornal da Manhã da emissora UBC, onde Alex Levy (Jennifer Aniston) e Mitch Kessler (Steve Carell) são co-âncoras por mais de 15 anos. Tudo muda quando, após acusações de abuso sexual dentro do trabalho, Mitch é demitido e Alex vê sua vida virar de ponta cabeça. Nessa hora todo o país entende que, por trás das câmeras do Jornal da Manhã, nada é o que parece ser. Enquanto isso, a repórter local Bradley Jackson (Reese Witherspoon) viraliza na internet após iniciar uma discussão durante um protesto, e é chamada para dar uma entrevista, dando início à relação com muitos altos e baixos de Bradley e Alex.

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Em seu fim, The Rain se desespera

The Rain surge como fruto dos investimento da Netflix em produções europeias, mas não alcança o mesmo sucesso que Dark, da Alemanha (Foto: Reprodução)

Anna Clara Leandro Candido

Após o sucesso de Dark, a Netflix apostou cada vez mais em produções europeias e The Rain é resultado desse investimento. Lançada em 2018 e dirigida por Jannik Tai Mosholt, Esben Toft Jacobsen e Christian Potalivos, a série surgiu como mais um dos projeto desse âmbito, sem, entretanto, conseguir o mesmo sucesso de sua prima alemã. Passada  na Escandinávia, The Rain conta com uma bela ambientação e uma boa trilha sonora, mas sua história, já ultrapassada dentro do universo distópico, e seus personagens mal desenvolvidos não conseguem sustentar a trama, deixando-a desamparada até o último minuto. Continue lendo “Em seu fim, The Rain se desespera”

Troye Sivan se perde entre a realidade e o delírio em In A Dream

Cena do clipe de Easy (Foto: Universal Music)

Jho Brunhara

A quarentena mexeu com todo mundo. Talvez você não aguente mais ler e ouvir sobre isso – nem eu –, mas é impossível não traçar um paralelo entre o novo extended play (EP) de Troye Sivan, In A Dream, com os últimos meses. Apesar da maior parte das faixas terem sido criadas antes do mundo acabar, as palavras falam diretamente com todos nós, e quase todas as músicas parecem ter sido escritas ontem mesmo, quando ninguém podia sair de casa por motivo nenhum, e até os sonhos eram mais interessantes que a vida real. Bem, não só os sonhos, mas os pesadelos também. 

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