Há 10 anos, Lorde lançava o fermento de uma geração: Pure Heroine

Capa do álbum Pure Heroine. O fundo é totalmente preto. Na parte superior central, está escrito “Lorde” em letras maiúsculas e na cor prata. Logo abaixo, está escrito “Pure Heroine” em letras maiúsculas e na cor prata.
Lorde não era hipertensa para ficar aguentando músicas sem sal, então decidiu criar sua própria receita com Pure Heroine (Foto: Universal Music)

Ana Cegatti

Uma parede clara e uma camisa branca são componentes clássicos de vídeos gravados por subcelebridades que tentam se desculpar por algum erro. No entanto, a neozelandesa Ella Marija não usou tais componentes no clipe de Royals para limpar alguma defecação, mas para jogá-la no ventilador. Há uma década, as rádios anunciavam a transformação de Ella em Lorde e ecoavam melodias que fizeram da onda alternativa da época um tsunami. Naquele momento, a indústria musical precisava fazer uma escolha: se afogar ou aprender a surfar. Lançado pela Universal Music e produzido por Joel Little, Pure Heroine é um álbum que nunca precisou pedir desculpas, já que Lorde jamais sentiria remorso por um erro tão ingênuo: amar demais. 

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Solar Power: Lorde não se importa mais em estar certa

Fotografia quadrada. A câmera está no chão, e fotografa a cantora Lorde, uma mulher branca de cabelos ondulados, que olha de cima para a câmera. Ela está de cabelos soltos e veste uma camisa branca de decote. Acima dela, há um céu azul.
Além da produção principal de Jack Antonoff, o álbum conta com contribuição de Malay em alguns instrumentais (Foto: Universal Music)

Jho Brunhara

Lorde é imprevisível. Após o Pure Heroine, era difícil imaginar que ela cantaria sobre festas e um coração partido, mas contrariou as expectativas e fez nascer o precioso Melodrama. Quatro anos depois, um casulo na maritimidade da Nova Zelândia e uma viagem para a Antártida, Solar Power está entre nós. Vamos ser sinceros: Ella Yelich-O’Connor se colocou numa posição difícil. Como superar o antecessor? Como manter o posto de voz da geração? A resposta vem através de um álbum que não quer ser nada disso. “Se você está procurando por uma salvadora, bom, não sou eu”.

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