Cuidado! Em Abracadabra 2, as bruxas estão de volta – mas só por uma noite

Cena do filme Abracadabra 2. Na imagem, as bruxas Mary, Winifred e Sarah Sanderson aparecem em um palco, iluminadas por um holofote. Mary (Kathy Najimy) é uma mulher de pele clara, com cabelos castanhos, presos em formato de cone, e veste roupas vermelhas e laranjas. Winifred (Bette Midler) é uma mulher de pele clara, cabelos ruivos, e veste roupas verdes. Sarah (Sarah Jessica Parker) é uma mulher branca, de cabelos loiros platinados, e veste roupas roxas.
Que comece o show! As Irmãs Sanderson vão enfeitiçar você (Foto: Disney+)

Laura Hirata-Vale

Salém, Dia das Bruxas e uma noite de lua cheia. Nessa receita de poção mágica, faltam somente dois ingredientes para que as irmãs Sanderson voltem à vida: alguém virgem, que acendesse uma vela de chama escura. Na noite de 31 de Outubro de 1993, dentro de um casebre abandonado, Max Dennison (Omri Katz) faz todos os passos do ritual, achando que nada iria acontecer. Dessa forma, as três bruxas retornam do mundo dos mortos, à procura de crianças e adolescentes para devorar. A história de Abracadabra (1993) termina com Winifred (Bette Midler), Sarah (Sarah Jessica  Parker) e Mary Sanderson (Kathy Najimy) virando pó com o raiar do Dia de Todos os Santos, para a alegria dos protagonistas.

Porém, 29 anos depois, uma nova narrativa começa. Abracadabra 2 traz – de forma nostálgica e musical – as bruxas mais comicamente assustadoras de volta. Cheio de feitiços, piadas e risadas maléficas, o segundo longa homenageia o original, tentando superá-lo, mas não conseguindo. Em uma outra noite de Dia das Bruxas, com a lua cheia brilhando no céu, uma vela de chama escura é acendida. Seria isso um acidente? O que as irmãs Sanderson vão aprontar dessa vez?

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Halloween de 2018 é uma celebração ao clássico que originou a franquia

O confronto atemporal de Michael Myers e Laurie Strode ainda encanta os fãs da franquia (Foto: Blumhouse)

Ma Ferreira

Assistir ao Halloween lançado em 2018 é como revisitar o clássico de 1978, Halloween – A Noite do Terror. Apesar das dez continuações existentes , podemos considerar a narrativa mais recente como uma continuação direta ao icônico filme de John Carpenter. Nesta trama, sob direção de David Gordon Green, após quarenta anos dos assassinatos, Myers escapa de uma transferência entre unidades psiquiátricas e vai atrás de sua principal obsessão: Laurie Strode. Com cenas que remetem a gênese desse confronto, vemos como foi o desenrolar da vida desses dois personagens nesse período e da preparação deles para este reencontro.

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The Rocky Horror Picture Show não cabe em nenhuma caixinha

Cena do filme The Rocky Horror Picture Show. Na imagem, em um primeiro plano, vemos o braço flexionado e musculoso do personagem Rocky, um homem branco e loiro, que está de costas e só aparece parcialmente. Em um segundo plano, atrás do braço de Rocky, vemos, da esquerda para a direita, Janet e Brad, uma mulher e um homem brancos, ambos aparentando cerca de 30 anos e vestindo roupões brancos; à frente deles, Magenta, uma mulher branca de cabelos encaracolados vestindo um vestido preto e de lado para a câmera; Frank, o personagem principal, vestindo um corset preto e maquiagem e flexionando os braços; e Riff Raff, um homem branco, de cabelos loiros e longos somente na lateral da cabeça, segurando uma toalha e encarando Frank.
The Rocky Horror Picture Show surgiu porque o criador Richard O’Brien, que também interpreta Riff Raff, estava entediado e insatisfeito com seus papéis no teatro (Foto: 20th Century Fox)

Vitória Lopes Gomez

Nota mental: nunca tentar definir o gênero cinematográfico e nem descrever o roteiro de The Rocky Horror Picture Show. O longa musical dirigido por Jim Sharman e baseado na peça teatral homônima levou às telas a essência satírica e tumultuada de comédia, terror e ficção científica todos juntos e misturados, com muita música, irreverência e atrevimento. Assim como os filmes B que se propôs a homenagear, a rebelde produção foi criticada, deixada de lado e jogada para as exibições com menor audiência. Entre o público das sessões, o propositalmente ridículo e contracultural The Rocky Horror Picture Show foi compreendido e, justamente por causa dos renegados, se tornou o clássico cult definitivo e atemporal que é hoje.

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Phoebe Bridgers e a loucura racional de Punisher

Capa do álbum Punisher. Mostra Phoebe Bridgers em pé e olhando para o céu, de perfil, com um macacão preto que imita um esqueleto. Ela está em um lugar cheio de pedras e ao fundo há uma montanha. O céu está estrelado e em azul escuro forte, enquanto o resto do quadro está sendo iluminado por uma luz vermelha.

Ana Laura Ferreira

A melhor parte de entrar em contato com gêneros, ritmos e cantores que não estamos acostumados a escutar é ter uma experiência totalmente nova, que se intensifica de acordo com nossa entrega. E nada seria mais intenso do que Punisher, de Phoebe Bridgers. O disco que concorre a Melhor Álbum de Música Alternativa no Grammy 2021 é uma descoberta transcendental de entrega e história, embalada pela mais perfeita melodia. Novo, fresco e autêntico, ele encanta por elevar a todas as potências sem perder a mão.

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Convenção das Bruxas reinventa o clássico dos anos 90

A nova versão das Bruxas de Dahl é assustadora (Foto: Reprodução)

Caroline Campos

Aos gritos de “vão estragar minha infância”, o remake de Convenção das Bruxas finalmente chegou – para a felicidade dos amantes de Anne Hathaway e de Halloween. Por isso, às vezes, o aviso se torna necessário: não, querido fã, uma nova versão do seu filme preferido não anula a existência do original. Fiquem tranquilos, Anjelica Huston segue incomparável e sua trupe de destruidoras de criancinhas estarão eternamente disponíveis para serem revisitadas. Enquanto isso, curtiremos o novo longa de Robert Zemeckis, reimaginando a clássica história que completa 30 anos em 2020.

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A indecisão de A Freira

Na era dos filmes interligados, A Freira chega com uma bagagem de dois Invocações do Mal (ótimos) e dois Annabelles (mornos), o quinto filme da franquia remonta os anos 50 e vem narrar o primórdio de sua personagem título, o demônio Valak

A Freira se tornou fenômeno de bilheteria, atestando mais uma vez a força comercial dos filmes de gênero (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Quando James Wan inaugurou o que seria um universo compartilhado de terror em 2013 com Invocação do Mal, o público assistiu boquiaberto o casal Warren envolvido em casos sobrenaturais. Com um domínio técnico magistral, o cineasta abriu portas para que outros diretores fizessem experimentações, brincando com figuras célebres dessa mitologia.

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Alexander McQueen e os filmes de terror

The Overlook

Matheus Fernandes

Das primeiras versões de Drácula e Frankenstein ao pós-horror atual, de Norman Bates a Patrick Bateman nenhum gênero cinematográfico tem uma preocupação tão grande com a estética de seus personagens quanto o terror. Os looks pensados para simbolizar poder, sensualidade ou transgressão social influenciaram desde subculturas, como o Gótico, até os designers de moda, que utilizam esses temas de forma recorrente. Continue lendo “Alexander McQueen e os filmes de terror”