Lançado em setembro de 2021, Belo Mundo, Onde Você Está (Beautiful World, Where Are You) é o terceiro romance de Sally Rooney, célebre escritora conhecida pelo sucesso Pessoas Normais. Lançado simultaneamente no Brasil, o livro discorre sobre as incertezas e inseguranças do mundo jovem adulto, assunto já consolidado na literatura da autora inglesa.
“A vida muda rapidamente A vida muda em um instante Você se senta para jantar, e a vida que você conhecia termina. A questão da autopiedade.”
“Tudo bem. Ela é uma mulher tranquila”. Essa foi a frase utilizada para se referir a Joan Didion no dia em que seu marido morreu. O Ano do Pensamento Mágico é uma autobiografia desenvolvida meses após o falecimento de John Gregory Dunne, em 2003. Dedicada ao luto, é um acalanto para os indivíduos com uma vulnerabilidade similar. Lançado inicialmente em 2005, o livro ganhou uma reedição pela Harper Collins em 2021, e, definitivamente, reafirma sua consagração como uma das grandes obras da escritora norte-americana.
Crônica da Casa Assassinada, lançado em 1959, assim como vários romances eternizados, contempla o fim da tradição familiar. Mas, ao contrário de clássicos como Os Buddenbrook e Cem Anos de Solidão, o romance não ficou marcado na literatura brasileira como deveria. A reedição pela Companhia das Letras é apenas o ponto de partida para a reparação que o autor merece. O crédito, muito merecido, de Lúcio Cardoso é visível pela maneira com que ele examina o interior da aristocracia mineira e sua decadência.
Claustrofobia e mistério ajudam a definir a nova coprodução francesa e estadunidense da Netflix, Oxigênio (tradução de Oxygen). Ao mesclar o futuro da Terra com um confinamento tecnológico, o longa pode até ser entendido como um episódio alternativo para a pandemia do novo coronavírus. A personagem de Mélanie Laurent nem sabe seu próprio nome, muito menos um jeito de sair da cápsula criogênica de onde acordou de repente, isolada e sem memória.
Remixes de músicas consagradas são muito polêmicos. Imagine então uma coletânea de novas versões para as canções imortais de Rita Lee, qual a chance de dar certo? Spoiler: deu e muito. Em Abril, fomos presenteados com o interessante Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol. l, idealizado pelo filho do casal, João Lee. É claro que as novas roupagens nem se comparam com a genialidade original da cantora, mas não é nenhum desastre, e sim um disco muito divertido de se ouvir.
Falando em clássicos, esse é um instantâneo: DUDA BEAT, tesouro nacional, está de volta com o maravilhoso Te Amo Lá Fora. A pernambucana queridinha do Brasil com certeza estará em muitas listas de melhores do ano. Os donos do sertanejo universitário também trouxeram novidades em Tudo em Paz, mostrando que 15 anos de carreira não foram suficientes para esgotar a arte da dupla Jorge & Mateus, que segue encantando os fãs com sua música.
Por aqui também tivemos POCAH descobrindo durante uma festa enquanto ainda estava no BBB que sua música com Lia Clark, Eu Viciei, tinha sido lançada. O funk, assinado pelo trio Hitmaker, entra para a lista de músicas que teriam bombado em todas as festas se não fosse a pandemia. Ludmilla e Xamã também colocaram no mundo uma ótima parceria: Gato Siamês deixa claro que Lud também nasceu para cantar R&B. Em Abril, rolou até uma colaboração internacional: Luísa Sonza e Bruno Martini foram convidados para um remix de Cry About It Later, de Katy Perry.
Nos States, assistimos Demi Lovato colocar seu coração nas canções de Dancing With The Devil… The Art of Starting Over, e estabelecer o disco como o melhor trabalho de sua carreira, com viciantes faixas pop e um desabafo sincero de alguém que quase nos deixou mas conseguiu recuperar sua vida. Taylor Swift também fez história em sua carreira ao lançar a primeira das regravações de seus álbuns antigos, que estão encaminhadas para sair nos próximos meses. Depois de ter sido impedida de comprar os masters de suas músicas, a artista decidiu voltar ao estúdio e regravar cada um de seus discos. Fearless (Taylor’s Version)já está entre nós, e que venham os outros!
Doja Cat finalmente foi libertada do cativeiro Say So e já começou a divulgar seu novíssimo álbum, Planet Her. O primeiro single escolhido é a contagiante Kiss Me More, ao lado de SZA. Twenty One Pilots também fez seu comeback cor-de-rosa e azul bebê. Chokere Shy Away são uma indicação que teremos uma era mais pop ainda do duo, e com uma vibe retrô. BROCKHAMPTON retornou iluminando toda sua criatividade em seu novo disco, enquanto Rina Sayama e Elton John se juntaram para uma parceria e regravaram Chosen Family, de Rina. No ano passado, Elton John declarou que SAWAYAMA era seu álbum favorito de 2020.
No Reino Unido, ao lado das drag queens A’Whora, Tayce e Bimini Bon-Boulash, que participaram da segunda temporada de Drag Race UK, as meninas do Little Mix lançaram seu primeiro trabalho em formação de trio. A nova versão de Confettitambém contou com a colaboração da rapper Saweetie. Falando em girlbands, as sucessoras naturais do Little Mix nos apresentaram seu primeiro EP. As integrantes da Boys World estão apenas começando a trilhar seu caminho, e aos poucos estão construindo uma discografia promissora e empolgante, como a perfeitaGirlfriends.
Olivia Rodrigo, o rostinho da Geração Z, continua fazendo muito barulho mesmo tendo apenas duas músicas lançadas em sua carreira solo. Dessa vez foi deja vuque explodiu no streaming e viralizou no TikTok. O debut da cantora, SOUR, nem viu a luz do dia ainda, mas já acumula mais de 1 bilhão de streams. Billie Eilish também está se preparando para lançar seu segundo álbum. As faixas que já pudemos ouvir, my future, Therefore I Ame, agora, Your Power, só aumentam as expectativas desse próximo trabalho de Billie. Com uma atmosfera mais adulta sem perder a essência Eilish, a pergunta que já começa a aparecer é: será que vem mais um AOTY aí?
No assunto bedroom pop, temos Ryan Woods. O jovem cantor alternativo é também produtor de suas canções, e colocou no mundo seu primeiro EP, King of the Basement. Nos distanciando um pouco mais do mainstream, dois trabalhos se destacaram com aclamação da crítica. O primeiro é Vulture Prince, obra-prima de Arooj Aftab que encontra um lugar entre a tradição da música oriental e a contemporaneidade dos sons do ocidente para atingir a universalidade da experiência do luto e processamento da dor. Longe da serenidade da musicista paquistanesa radicada em Nova York, está o barulho do hardcore divertido de The Armed em ULTRAPOP.
Abril também foi o mês de celebrar o maior evento do Cinema que encontra uma graça especial em suas performances musicais. No terraço do Museu da Academia, quatro das músicas indicadas a Melhor Canção Original foram brilhantemente entoadas, mas a honra da dimensão musical do Oscar foi dela, literalmente. Aos 26 anos, H.E.R. já tem estatuetas do Grammy e Oscar na prateleira de casa, e seu novo disco, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2021, promete.
Para um mês recheado de novidades, retornos e expectativas, a Editoria e os colaboradores do Persona prepararam o seu guia mensal que abriga tudo o que rolou no mundo da música num só lugar. Conecte seus fones de ouvido para passear conosco pelos sons que nos encontraram através dos CDs, EPs, singles, clipes e performances no Nota Musical de Abril de 2021.
Apesar dos ares de preconceito que rodeiam o novo livro de Kazuo Ishiguro, é preciso olhar para Klara e o Sol com a mente aberta. O célebre autor, vencedor do Nobel de Literatura em 2017, lançou neste ano seu oitavo romance, que chegou ao Brasil pela editora Companhia das Letras. O escritor, que muitas vezes teve seu mérito questionado, desenvolve uma trama que é pobre quando se pesa apenas a qualidade da ficção científica, mas satisfatória quando observada através da lente sentimental.
A 93ª edição do Oscar é única por uma série de motivos. Começando pelos atrasos e realocação da data para dois meses depois do comum, a Academia teve de lidar com cinemas fechados, lançamentos adiados e o primeiro ano desde 2009 sem um filme da Marvel dominando o verão americano. Mas se engana quem pensa que, por conta disso, a lista de indicações seja mais fraca que a de anos anteriores.
Na verdade, a safra de 2020, e dos primeiros meses de 2021, ostenta qualidade, irreverência e debate temas que o cinema estadunidense não colocaria em pauta num ano cheio de diretores consolidados e franquias continuadas. 72 mulheres foram nomeadas ao Oscar 2021. Este ano, duas concorrem em Direção, além de dois filmes dirigidos por mulheres disputarem Melhor Filme.
Quando o assunto é diversidade, nove atores não-brancos pipocaram nas categorias principais, quebrando uma porção de recordes. Steven Yeun é o primeiro de origem asiática, Riz Ahmed é o primeiro mulçumano e com origem paquistanesa, Chadwick Boseman é o primeiro não-branco a receber uma indicação póstuma e Yun-Jung Youn é a primeira sul-coreana nomeada na Academia, só pra citar algumas das barreiras quebradas.
No campo dos Curtas, categorias comumente ignoradas, as narrativas fora do eixo norte-americano se entrelaçam com abordagens e pontiagudas. Os Animados colocam em xeque os limites da liberdade e a dor da saudade, enquanto os Documentários escancaram injustiças sociais e o racismo, assuntos que guiaram a Arte em 2020. Os Curtas Live Action se concentram entre os EUA e o conflito Israel e Palestina, mostrando ao mundo suas ricas produções cinematográficas.
Passando para os Filmes de Animação, a família e os imprevistos da vida comandam os cinco concorrentes: Shaun, O Carneiro lida com o objeto estranho, Dois Irmãos seca as lágrimas para seguir em frente e A Caminho da Lua viaja pelas fases do luto. O badalado Wolfwalkers discute amizade e o significado de ‘família escolhida’, enquanto o potencial vencedor, Soul, dá o toque da Pixar à crise de meia-idade, tudo regado a jazze à Tina Fey.
Os Filmes Internacionais de 2021 desafogam o núcleo batido da Europa que normalmente compõe a categoria, dando destaque a um documentário romeno, um filme de bebedeira dinamarquês e um longa de guerra bósnio. Fora da hegemonia branca, Hong Kong alcançou sua primeira indicação em meio ao conflito que trava com a China, atravessando censuras e boicotes. O mesmo é com a Tunísia, que estreia na seleção através do trabalho incansável de uma cineasta, o que criou outro marco: pela primeira vez desde 2011, duas diretoras disputam o troféu.
Abraçando o Cinema de todo o mundo, ou pelo menos começando a fazer isso, a Academia está fazendo valer as mudanças que vem implementando ao longo dos últimos anos. O curta Feeling Through escalou o primeiro ator surdo-cego da história e a ficção O Som do Silêncio tratou de temas que representam a comunidade surda, com direito à escalação de Paul Raci, filho de pais surdos e que luta pela causa há anos, além de um elenco de apoio formado por pessoas surdas.
A Voz Suprema do Blues, o filme que coloca Viola Davis na pele da mãe do blues, indicou Ann Roth, de 89 anos, em Melhor Figurino, no páreo para vencer sua segunda estatueta. No departamento de Cabelo e Maquiagem, o filme nomeou as duas primeiras mulheres negras na história da categoria, Jamika Wilson e Mia Neal. A parte boa? As três são favoritas nas respectivas disputas.
Além disso, o incomparável Chadwick Boseman é o primeiro negro a receber indicação póstuma (e provavelmente será o primeiro a vencer deste modo). Desempatando com Octavia Spencer, Viola Davis quebrou o recorde de indicações para uma atriz negra, apenas quatro, e expressou sua opinião sobre: “Se eu ter quatro indicações em 2021 faz de mim a atriz negra mais indicada da história, isso mostra quão pouco material esteve disponível para os artistas não-brancos.”
Se o assunto é privilégio, Os 7 de Chicago grita alto, mas diz pouco, e é a figurinha carimbada dos americanos sendo honrados por outros americanos. Mank, na mesma moeda, representa a máxima da Terra das Estrelas: é feito por e para homens caucasianos, e de praxe, conta uma embebida história da elite hollywoodiana. O lado bom é que o drama de época foi ignorado em quase tudo, dando espaço para o prêmio acabar em mãos merecedoras.
A casa dos dois deslocados é a Netflix, que angariando um recorde de 35 indicações, ainda não conseguiu emplacar um vencedor de Melhor Filme. A caminhada começou com o belíssimo Roma em 2019, mas deu tudo errado com a coroação de Green Book. Ano passado, nem História de um Casamento nem O Irlandês tinham fôlego para sequer chegar perto do favoritismo e da qualidade de Parasita. Depois de perder o PGA, o WGA e o DGA, ganhando apenas um controverso SAG de Elenco, Os 7 de Chicago ainda pode surpreender em 25 de abril, mas as chances não são animadoras.
Neste ano, a corrida de Melhor Filme, com apenas oito indicados, fez notar ausências doídas. Apesar da questionável condução diretiva de A Voz Suprema do Blues, o longa merecia ocupar aquela nona vaga. O mesmo vale para o trabalho exacerbado de Spike Lee em Destacamento Blood, ou o cuidado milimétrico que Regina King teve em Uma Noite em Miami…, os dois injustiçados de 2021.
Mas falando de quem devidamente entrou na corrida, vemos três filmes com protagonistas não-brancos (Minari, O Som do Silêncio e Judas e o Messias Negro) e dois comandados e protagonizados por mulheres (Nomadland e Bela Vingança). Completando o alto nível da categoria, Meu Pai lida com a velhice e o cuidado familiar, brindado pela atuação da carreira de Anthony Hopkins, o melhor dos vinte nomeados do ano.
Em Roteiro Original, Emerald Fennell reina soberana nas chances de vencer por Bela Vingança, marcando a primeira vez que uma cineasta concorre à Direção por sua estreia. Em Adaptado, a protagonista do Oscar 2021 Chloé Zhao divide atenções com Florian Zeller e Christopher Hampton, por Meu Pai, e os nove roteiristas creditados por Borat 2, o vencedor do Sindicato, onde Nomadland estava inelegível.
Falando nas roteiristas favoritas, chegamos ao que há de mais interessante nos indicados a Melhor Direção. Zhao e Fennell são responsáveis por representar uma legião de cineastas que por anos tiveram seus trabalhos ignorados por Hollywood. O sexismo é refletido nas nomeações do Oscar, que em seus 93 anos de existência, se deu ao trabalho de reconhecer um total vergonhoso de sete diretoras e premiar apenas uma.
E se a Academia não tivesse tanto esmero com o ego de seus homens brancos, a categoria de Melhor Direção poderia muito bem ser formada por uma maioria feminina e não-branca. Nomes à altura da companhia de Lee Isaac Chung e da dupla recordista não faltavam, mas pelo menos, a favorita se encontra nessa exata interseção.
Chloé Zhao é a dona deste ano, desta temporada e deste Oscar. A mulher mais indicada da história da premiação chega na noite do dia 25 de abril invicta e pronta para vencer em tudo o que tem direito, acompanhada de sua corrida impecável, que vai desde os festivais de cinema ao longo de 2020, até às premiações precursoras dos últimos meses.
A diretora, roteirista, montadora e produtora venceu os principais prêmios do Globo de Ouro, Critics Choice Awards, Sindicato dos Produtores e Diretores, BAFTA e nos Festivais de Veneza e Toronto. Só não fez história no SAG porque trabalhou com atores não-treinados, mas no mais, fortaleceu a corrida de Frances McDormand, que também é a primeira atriz indicada por produção e atuação no mesmo ano, pelo mesmo filme.
Às vésperas de uma data histórica para o Cinema, o Persona se reúne num Cineclube Especial para comentar cada um dos 56 filmes que integram a seleção mais diversa da história do Oscar. Abaixo, estão todos organizados em ordem decrescente pelo número de indicações, e nossa Editoria e colaboradores pontuam seus méritos, as injustiças, chances e nomeações de todas as 23 categorias, condensando nossa cobertura da premiação e alinhando as expectativas para a noite do dia 25 de abril de 2021.
Seguir com a qualidade após uma ótima temporada é difícil, saciar as expectativas do público sem perder a essência era a intenção da segunda temporada de Expresso do Amanhã (tradução do original Snowpiercer). Mas, apesar das tentativas, o novo ciclo da obra de ficção científica conseguiu apenas ficar estagnado no tédio. Infelizmente, a produção da TNT, que foi lançada semanalmente pela Netflix e terminou no final de março, não faz jus ao final incrível de sua última revolução.
Mais um mês se foi e, com ele, o pior março de nossas vidas. A pandemia ainda assombra o cotidiano brasileiro e, mais do que nunca, é necessário ficar em casa. Assim, para sobreviver à solidão das paredes dos nossos lares, contamos com o abraço reconfortante da cultura. E, neste mês, as doses foram intensas. Primeiro, elas finalmente chegaram: as indicações ao Oscar 2021. A grande maioria dos nomes já eram esperados e conhecidos, mas março trouxe consigo o filme que faltava para riscarmos de nossas checklists. Meu Pai, protagonizado por Anthony Hopkins e Olivia Colman, garantiu a vaga em 6 categorias da estatueta dourada e conta com uma das melhores interpretações da carreira de Hopkins.
Além dos prêmios, o mundo do Cinema veio recheado. Depois das súplicas ensurdecedoras dos fãs, o Snyder Cut está entre nós. A versão esquecida de Zack Snyder de sua Liga da Justiça veio, por bem ou por mal, para preencher nossos corações. O Disney+ também arriscou no modelo de aluguel e lançou Raya e o Último Dragãopela facada de R$ 69,90 na mensalidade do serviço. Do outro lado dos streamings, a concorrente Netflix não poupou seus lançamentos: tivemos produção nacional em Cabras da Peste, documentário do ícone Notorious B.I.G., Silenciadas e suas bruxas modernas e até um jovem grito feminista com as meninas de Moxie.
Eddie Murphy resolveu, depois de 33 anos, retornar ao papel da realeza de Zamunda e Um Príncipe em Nova York 2 deu mais um original para a Amazon Prime chamar de seu. Sobrou até para os monstros: Adam Wingard botou King Kong e Godzilla para brigar e, infelizmente, ainda não podemos assistir o confronto da tela do cinema. Não que a TV esteja nos decepcionando – WandaVision se despediu, mas já estamos nos habituando com as cenas de ações de Falcão e o Soldado Invernal. Oprah pautou mais uma polêmica do mundo dos famosos e sua entrevista com o príncipe Harry e Meghan Markle rendeu mais intrigas para a família real britânica.
Ficou curioso? O Cineclube Persona de Março juntou tudo isso e muito mais entre os principais lançamentos audiovisuais que chegaram até nós. Opiniões, críticas, palmas e muita gritaria nas palavras minuciosamente escolhidas pela Editoria e pelos colaboradores do Persona no maior post do mês. Confere aí!
A partir de uma narrativa quase poética e única, Garota, Mulher, Outras já pode (e deve) ser considerado um clássico da literatura britânica. Sua autora, Bernardine Evaristo, traça com cuidado as histórias de 12 protagonistas diferentes, que são ligadas por um fio condutor que compreende todo o século XX no Reino Unido. Indo além da riqueza de referências culturais, políticas e sociais que a obra apresenta, é no âmbito sentimental que a trama floresce.