Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela provoca comoção e revolta pela princesa do pop

Foto de fãs de Britney Spears. Eles vestem moletons pretos com um desenho dela e o nome do movimento: Free Britney. Os fãs também seguram cartazes rosas com fotos da cantora branca e loira, além de mensagens de apoio como: Britney Spears é um ser humano.
Manifestação de fãs pelo movimento #FreeBritney, tema central do documentário que concorre ao Emmy 2021 como Melhor Montagem em Programa de Não-Ficção, com os montadores Geoff O’Brien e Pierre Takal (Foto: Chris Pizzello/AP)

Nathalia Tetzner

Se a Indústria do Entretenimento ainda é um ambiente de extrema misoginia para as mulheres, imagine para uma jovem cantora em ascensão na era das boybands no final dos anos 90. Essa é a reflexão que o documentário Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela propõe sobre a carreira marcada por sucessos e turbulências da princesa do pop. Aqui narrada por fontes diversas como: amigos próximos, editores culturais, paparazzi, advogados e fãs. A proposta assinada pela diretora Samantha Stark tenta explicar para o público o movimento #FreeBritney (#LiberteABritney), inicialmente eclodido entre os seguidores da artista e que passou a ganhar notoriedade pela mídia.

Continue lendo “Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela provoca comoção e revolta pela princesa do pop”

Young Royals: o romance queer chega na realeza causando um escândalo

Cena da série Young Royals, na imagem está o casal de protagonistas, Wilhelm interpretado por Edwin Ryding e Simon, interpretado por Omar Rudberg. Wilhelm tem a pele branca, seus cabelos são curtos e lisos e de tons loiro escuro, veste o uniforme de Hillerska um blazer vinho, camiseta branca e gravata. Simon é negro claro, seus cabelos são curtos e ondulados de tons castanho escuro, também veste o uniforme Hillerska, um veste blazer vinho, camiseta branca e gravata, a imagem não mostra calças. Os dois estão em um quase beijo, com seus lábios próximos e entreabertos. A imagem tem tons roxos azuis cintilantes sobre eles
Ao longos dos 6 episódios, a química eletrizante do casal de Young Royals deixa todos de queixos caídos e coração quentinho (Foto: Netflix)

Thuani Barbosa

Escândalos na realeza, desde uso de drogas, romances escondidos, crises financeiras e familiares até preconceito e morte. Todas essas vertentes você vai ver em Young Royals, o novo romance LGBTQIA+ queridinho da Netflix. Seguindo a linha de raciocínio de outros seriados como The Crown, a obra mostra o lado difícil de ser parte da monarquia e, ainda assim, nos contempla com a aventura da adolescência muito similar a Elite. Dever, status, lealdade e amor é tudo que esperamos do romance sueco. 

Continue lendo “Young Royals: o romance queer chega na realeza causando um escândalo”

O Método Kominsky: a festa da salsicha se despede em tom de tristeza

Cena da série O Método Kominsky. Nela, vemos Sandy, papel de Michael Douglas, frente a um púlpito, discursando no velório de Norman. Sandy é idoso, branco, tem um topete grisalho e usa terno preto. Ao fundo, vemos um cartaz com a foto de Norman.
A terceira temporada de O Método Kominsky recebeu 6 nomeações ao Emmy 2021 (Foto: Netflix)

Vitor Evangelista

A terceira temporada de O Método Kominsky, sucesso moderado da Netflix, recebeu a função de finalizar sua curta rodagem pela TV, além de lidar com a saída prematura de um dos protagonistas do elenco. Quando foi noticiado que o boa praça Alan Arkin não retornaria para o papel do pungente Norman, o seriado criado por Chuck Lorre pareceu ter recebido um golpe inesperado. Sem rodeios, é esclarecido que o vovô morreu e que seu melhor amigo, o cafajeste Sandy Kominsky, vai precisar lidar com o luto cru.

Continue lendo “O Método Kominsky: a festa da salsicha se despede em tom de tristeza”

A intimidade libertina de Luana Muniz – Filha da Lua

Cena do filme Luana Muniz - Filha da Lua. A foto mostra Luana sentada em seu camarim, maquiada, de vestido prateado e unhas vermelhas, olhando diretamente para a câmera. Ela tem a mão esquerda apoiando o rosto. Ao seu redor, vemos outras pessoas se preparando para o show.
Em pouco mais de uma hora, o sentimental, mas não melancólico, Luana Muniz – Filha da Lua nos convida ao enevoado camarim da Rainha da Lapa (Foto: Guilherme Correa/Guaraná Conteúdo)

Caroline Campos e Vitor Evangelista

Luana Muniz viveu uma vida coletiva. Isso não é apenas dito, mas também mostrado pelo filme que carrega, além de seu nome, uma alcunha muito singular: Filha da Lua. Travesti, ativista, atriz, prostituta e Rainha da Lapa. Bocuda, intensa, carismática e protetora. Sob as lentes de Rian Córdova e Leonardo Menezes, o mundo conhece e se despede daquela que já deveria estar marcada na memória de um país ensinado a odiar minorias

No mês em que é celebrado o Dia do Documentário Brasileiro, Luana Muniz – Filha da Lua busca o sóbrio no lugar do quimérico. Unidos na direção, os cineastas revisitam momentos da vida da artista, partindo do hoje para retomar as cicatrizes que formaram a armadura dessa guardiã da comunidade LGBTQIA+. Mas se engana quem pensa que os 78 minutos de rodagem pintam Luana como uma santa padroeira.

Continue lendo “A intimidade libertina de Luana Muniz – Filha da Lua”

As Manhãs de Setembro em um país ensinado a odiar minorias

Cena da série “Manhãs de Setembro”. Na imagem, a personagem Leide na esquerda, usando uma jaqueta jeans branca, blusa azul e batom vermelho. Seu cabelo está preso e sua expressão é de emoção, olhando para frente. Está sentada de braços cruzados. No meio, o personagem Gersinho, negro, de baixa estatura, usando blusa de frio aberta preta, blusa azul marinho e olhando para frente. Na direita, a personagem Cassandra. Negra, usando um casaco de lã laranja, blusa marrom, óculos e com expressão de emoção, também olhando para a frente. O ambiente é uma sala de aula.
Manhãs de Setembro brinca com a complexidade do conceito de família e emociona com elenco competente (Foto: Amazon Prime Vídeo)

Giovanne Ramos

Estamos no país que mais mata transexuais e travestis no mundo. De acordo com um relatório anual publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA), o país teve um total de 175 pessoas transexuais assassinadas em 2020. Esse número equivale a uma morte a cada dois dias, de vítimas que eram mulheres trans/travestis, em sua maioria negras, pobres e prostitutas. E não, Manhãs de Setembro não retrata a realidade de uma estatística, pelo contrário, a série nos permite vivenciar um drama que foge dessas fatalidades, mas sem esconder a dura realidade do que é pertencer a esse recorte num país como o Brasil.

Continue lendo “As Manhãs de Setembro em um país ensinado a odiar minorias”

10 anos de Super 8: uma extraordinária homenagem aos filmes de ficção científica dos anos 70

Fotografia do filme Super 8. Nela estão retratados os personagens principais, seis pré-adolescentes, que ocupam toda a foto. É noite. Eles estão ao ar livre e são iluminados por uma fraca luz alaranjada, vinda de trás da câmera. Em contraste, há uma luz azulada que vem do fundo. Da esquerda para a direita: Preston é interpretado por Zach Mills, que é um garoto branco de cabelos pretos. Ao seu lado está Martin, interpretado por Gabriel Basso, um menino branco, ruivo e alto. Ele usa óculos escuros e um chapéu de época. Em sequência está Alice, personagem da Elle Fanning, que é uma garota branca e loira. Seus cabelos são lisos e estão presos em um coque. Ela usa um sobretudo bege. Um pouco mais à sua frente está Cary, papel de Ryan Lee, um garoto branco, baixo, de cabelos loiros que vão até os ombros. Atrás dele está Joe, interpretado por Joel Courtney, um garoto branco, de cabelos castanhos e lisos. Por último, ao seu lado, está Charles, um menino branco, de cabelos curtos e castanhos. Ele usa uma jaqueta amarela. Todos estão olhando levemente para a esquerda, com expressões preocupadas. Eles têm os rostos cobertos por fuligem.
Super 8 se inspira acertadamente em obras clássicas de Spielberg que retratam a amizade dentro das histórias de fantasia, como Os Goonies e E.T. O Extraterrestre (Foto: Paramount Pictures)

Mariana Nicastro

Ohio, 1979. Joe (Joel Courtney), Alice (Elle Fanning), Charles (Riley Griffiths), Cary (Ryan Lee), Martin (Gabriel Basso) e Preston (Zach Mills) deixavam suas casas a caminho de uma estação de trem antiga. Era uma madrugada de verão. Os seis carregavam consigo a euforia da pré-adolescência, o desejo de gravarem um filme independente e uma câmera super 8. O plano do diretor mirim Charles era capturar boas atuações dos amigos. Se tivessem sorte, um trem ao fundo complementaria o cenário. E foi o que aconteceu. Mas, ao invés de sorte, eles ganharam passagens só de ida para uma aventura inesquecível, ao tornarem-se testemunhas de um enigmático acidente envolvendo a locomotiva em questão. 

Lançada em agosto de 2011 pela Paramount Pictures, Super 8 é uma produção de ficção científica e mistério que chama a atenção desde os nomes de seus realizadores. Escrita e dirigida por J.J. Abrams, e produzida por ninguém mais, ninguém menos, do que Steven Spielberg, a obra entrega de forma excepcional tudo o que se busca ao assistir um filme do gênero. O nome traduz sua essência, já que Super 8 era uma câmera de 8mm muito utilizada para produções cinematográficas até a década de 80. Assim, o diretor não apenas desejava reproduzir a experiência dos filmes de ficção dos seus tempos de criança, como visava homenagear o inventor de muitos deles, Spielberg. 

Continue lendo “10 anos de Super 8: uma extraordinária homenagem aos filmes de ficção científica dos anos 70”

O novo livro de Jennifer Niven vai te deixar Sem Ar

Foto de duas edições do livro Sem Ar. Apoiados verticalmente, os livros estão levemente virados para a direita. A capa tem o desenho de um casal nadando em direção um do outro, com o fundo azul remetendo a água e o nome do livro no centro, de branco. O fundo da foto é amarelo.
Sem Ar, escrito por Jennifer Niven, é triste e divertido (Foto: Editora Seguinte)

Mariana Chagas

Ter a coragem de escrever abertamente sobre saúde mental e suicidio não é fácil, e era muito menos alguns anos atrás, quando Por Lugares Incríveis foi lançado. Em pleno 2015, Jennifer Niven teve a bravura de se arriscar em um romance sobre adolescentes depressivos e apaixonados. Mesmo com todas as chances de um mau recebimento do público, o livro conquistou o coração de muitos e cresceu a ponto de ser adaptado pela Netflix

O filme, lançado em 2020, aumentou a popularidade da escritora e a sua legião de fãs, que aguardavam ansiosamente pelo seu próximo passo. As expectativas estavam altas, afinal, ninguém queria nada além de um novo best-seller de Jennifer. Quando Sem Ar foi lançado, apenas meses depois do longa-metragem dirigido por Brett Haley, a autora provou novamente sua capacidade de criar histórias lindas, tristes e românticas.

Continue lendo “O novo livro de Jennifer Niven vai te deixar Sem Ar”

Ainda bem que Drag Race España é uma palhaçada sem fim

Cena de Drag Race España. Nela, vemos Carmen Farala com a coroa. Ela é uma drag queen branca, usa uma peruca castanha molhada e sorri, com a mão na cabeça, segurando a Coroa.
Com 3 vitórias e nenhuma aparição no Bottom 2, Carmen Farala se sagrou uma das vencedoras mais absolutas da mitologia do show (Foto: World of Wonder)

Vitor Evangelista

No ano em que a franquia Drag Race não tira nem uma mísera semana de folga, o número exorbitante de temporadas pode enfraquecer a marca, ou simplesmente levá-la à exaustão do público. Entre as corridas “mais importantes” (a americana e o All Stars), estreou Drag Race España, a primeira leva de capítulos em espanhol de DR. No fim das contas, o que a season teve de baixo orçamento, ela compensou no fator divertimento.

Continue lendo “Ainda bem que Drag Race España é uma palhaçada sem fim”

Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime e a tentativa de justificar um homicídio

Aviso: o texto a seguir apresenta conteúdo violento que pode servir de gatilho a alguns leitores.

Cena da série documental Elize Matsunaga: Era uma vez um crime. Na imagem encontra-se Elize, uma mulher branca de cabelos lisos e loiros, ela está com o olhar de lado e com uma expressão ríspida. Usa um vestido preto decotado e de mangas curtas. Ao fundo está uma floresta desfocada.
O caso da morte de Marcos Matsunaga é revisitado na nova série documental do Netflix (Foto: Netflix)

Ma Ferreira

Em 2012, o empresário Marcos Matsunaga foi morto e esquartejado por sua esposa, Elize Matsunaga. O crime recebeu muito apelo midiático na época e ficou conhecido como Caso Yoki, por conta da empresa alimentícia coordenada por Marcos, que também era herdeiro. Na série investigativa Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime, da Netflix, Elize fala pela primeira vez à uma reportagem a sua versão dos fatos. A produção entrevista amigos do casal, jornalistas que acompanharam o desenrolar das investigações e do julgamento, os advogados, o promotor e o delegado do caso. 

Continue lendo “Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime e a tentativa de justificar um homicídio”

Cineclube Persona – Julho de 2021

Arte quadrada de fundo na cor roxa. No canto supeior esquerdo, foi adicionado o texto "Julho de 2021”. No centro da imagem, foi adicionado o logo do Persona, e a íris do olho foi pintada na cor lilás. No canto inferior direito, foi adicionado o texto "cineclube persona". Espalhados pela arte, foram adicionadas quatro fotos com molduras na cor azul claro. As fotos são de produções audiovisuais, sendo: a série Loki da Marvel, com uma foto do rosto do ator Tom Hiddleston que o interpreta. Ele é um homem branco de cabelos pretos, olhos azuis e encara com expressão séria e debochada; O fundo é dourado e brilha como uma auréola atrás da cabeça dele. O filme AmarElo - Ao vivo, com uma foto do rapper Emicida, responsável pelo show do filme. Ele é um homem negro, de cabelo black power e barba rente ao roso, e óculos de grau. Ele usa uma camiseta bege com um círculo amarelo no peito, sua expressão é séria e ele tem um braço estendido para cima, serrando o punho como símbolo de luta. Viúva Negra, filme da Marvel, com uma foto de rosto da atriz Scarlett Johanssen que a interpreta. Ela é uma mulher branca de cabelos ruivos ligeiramente presos atrás da cabeça. Sua expressão é meio sorridente e ela esta de lado, curvando o rosto. E Os Ausentes, primeira série brasileira da HBO Max, com a foto do rosto do casal protagonista Raul e Maria Júlia, interpretados por Erom Cordeiro e Maria Flor. Na imagem, ambos estão um do lado do outro, encostados em uma parede de tijolo cinza. Raul é um homem branco de cabelos pretos e barba comprida, ele veste uma jaqueta preta e sua expressão é séria. Maria Júlia é uma mulher branca de cabelos pretos cacheados na altura dos ombros, sua expressão é séria.
Destaques de Julho de 2021: Emicida: AmarElo (Ao Vivo), Viúva Negra, Os Ausentes e Loki [Foto: Reprodução/Arte: Nathália Mendes/Texto de Abertura: Ana Júlia Trevisan e Vitor Evangelista]
O mês de Julho aterrissou nas Olimpíadas de Tóquio. E entre a emoção ver Rebeca Andrade subindo ao pódio em 1º lugar após performar ao som de Baile de Favela e o orgulho de contemplar nossa Fadinha, Rayssa Leal, se tornar prata no skate, sobrou espaço para assistirmos os lançamentos audiovisuais do mês. Pega a pipoca, que o hoje o Persona comenta tudo que teve de melhor e de pior na Televisão e na Sétima Arte. 

A Netflix acertou em cheio ao testar um novo formato de disponibilização de filmes. Apostando no bom slasher, o streaming produziu uma trilogia que foi lançada durante três sextas-feiras. Rua do Medo teve tudo que os clássicos filmes de terror podem oferecer: reviravoltas, clichês, sexo, casal queer, acampamentos e muito sangue.

A queridinha ainda nos presenteou com o show AmarElo do Emicida, eternizando toda energia positiva daquela noite de 2019. Quem também registrou todo seu amor pela Música brasileira foi a cantora Gloria Estefan, que trouxe, para os assinantes do HBO Max, Sangue Iorubá, um documentário explicando todo seu encanto e inspiração pelos nossos ritmos. Além deles, música e documentário também se mesclaram no mais novo – e delirante – trabalho de St. Vicent, que tenta captar a essência de Annie Clark.

Imagina postar uma thread em seu Twitter e ela se transformar num filme? Pois, o que parece absurdo funcionou muito bem com as atuações Riley Keough e Taylour Paige. Incrivelmente, as viagens de Zola agradaram mais que as de Jolt. O filme de baixo orçamento do Prime Video até traz uma premissa interessante, mas faz com que seu roteiro seja uma sucessão de erros. O aviso que fica é: Nunca Confie em Homens!

A Disney foi liberal na economia e conservadora nos costumes. Com o preço da assinatura do streaming mais 70 reais (Não, Mickey, jamais te perdoarei por isso) pudemos abraçar a tradição e assistir Jungle Cruise, uma típica aventura nos parques do mundo encantado. Ainda na exploração capitalista, nos despedimos de Natasha Romanoff da maneira mais frustrante possível. Não que Viúva Negra seja ruim, mas ele deveria ter aparecido no Cineclube de 2013. E não, Marvel, jamais te perdoaremos por isso.

Esse mês, remakes e continuações ganham espaço especial entre os lançamentos. O aguardado Space Jam: Um Novo Legado chegou sem muitas inovações mas carregado de nostalgia para os amantes dos Looney Tunes. Velozes & Furiosos 9 manteve a qualidade da franquia no patamar elevado e Um Lugar Silencioso – Parte II, ajuda a amarrar as pontas que ficaram soltas no filme anterior. Já Caçadores de Trolls: A ascensão dos Titãs, mais cansa o cinéfilo do que cumpre com sua promessa.

Na TV, o resultado foi mais positivo. A salada de frutas da Netflix atirou para todos os lados: Outer Banks voltou tão apetitosa quanto antes, enquanto Resident Evil: No Escuro Absoluto não esquentou o suficiente. Atypical deu tchau deixando saudade, Mestres do Universo: Salvando Eternia chegou com pé na porta e Beastars retornou com potencial.

A querida e estimada Eu Nunca… continua sua jornada como uma das comédias mais importantes da atualidade, esbanjando o frisson juvenil que muito nos conforta em tempos de pandemia. Young Royals nos serviu o suco da aclamação: Suécia, uma família real cheia de problemas e um romance LGBTQIA+ proibido. 

No HBO Max, chegou a primeira produção nacional, Os Ausentes. Além disso, a joia rara genera+ion finalmente foi disponibilizada aqui, dando vasta visibilidade para essa turminha do barulho, que navega em problemas adolescentes do jeito mais identificável possível: quebrando a cara.

Na casa do rato, Loki adiou suas conclusões a fim de nos apresentar o Multiverso, em adição ao maior personagem da Marvel de 2021, o Loki Jacaré. A segunda temporada de High School Musical: A Série: O Musical (ufa) acabou meio sem pé nem cabeça, totalmente incerta da história que queria contar. 

Na Rede Globo, acabou No Limite e nem a merecida vitória de Paula ganhou as manchetes. Na internet, o xodó The Bold Type encerrou sua jornada na TV de maneira tímida, e a versão espanhola da competição de drags de RuPaul, Drag Race España, divertiu mais que qualquer outra coisa.

Pulando de streaming em streaming, a Editoria do Persona passeia pelos grandes lançamentos de Julho de 2021 e dá as dicas imperdíveis do que de melhor está borbulhando no meio audiovisual. Se prepara para mergulhar em animações instigantes, filmes de terror imperdíveis e até mesmo em uma das melhores produções do ano passado (spoiler: envolve uma vaquinha chegando nos Estados Unidos).

Continue lendo “Cineclube Persona – Julho de 2021”