Em Abril de 2024, Sex and the City entrou no catálogo da Netflix e foi novamente popularizada. Originalmente, a série esteve no ar de 1998 a 2004, mas foi com o poder da maior plataforma de streaming do mercado que se tornou, mais uma vez, o assunto do momento. E assim, de uma hora para outra, as redes sociais foram dominadas pelas frases de efeito de Carrie, discussões sobre como a protagonista é uma péssima amiga e vários tutoriais de como fazer o famoso drink Cosmopolitan.
Já faz alguns anos que, no histórico duelo de lançamentos entre Marvel e DC, as fórmulas odisseicas perdem o borogodó, a perfuração do espaço-tempo vira argamassa criativa e poucas narrativas se sustentam com fôlego e eficiência. Só que, enquanto a crise tenta trancar a porta do sucesso, The Boys vem, estilhaça uma janela e instala uma anarquia para tirar sarro do mito dos heróis. Depois de três recheadas temporadas cuidando do cerne aparentemente adulto da questão, o universo se abre para receber as doses de tesão e rebeldia de Gen V, spin-off centrado em uma trupe de jovens que, aos poucos, percebe o quão traiçoeira é a selva do capitalismo para quem carrega poderes sobre-humanos e hormônios à flor da pele.
Inglaterra, 1761. Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton se inicia no momento em que uma jovem chega da Alemanha para se casar com o príncipe George III (Corey Mylchreest). Após ser examinada dos pés à cabeça pela princesa-viúva e futura sogra, Charlotte (India Amarteifio) começa a sentir a pressão que a aguarda em seu novo posto. A aristocrata precisa unir todas as suas forças para cumprir o papel para o qual foi preparada desde o berço, o que não deveria ser algo complicado, afinal, quem não gostaria de ser a rainha da maravilhosa corte inglesa?
Se você ver Jenna Ortega na tela do cinema, é muito provável que ela estará coberta de sangue. Batalhando por relevância no mundo hollywoodiano desde 2012 – e não demorando muito tempo para conquistá-la -, a norte-americana mostrou ser uma brilhante scream queen e atuou em papéis de grandes sucessos em 2022, sendo muito elogiada por Pânico 5 e X – A Marca da Morte. Sem decepcionar, a atriz guardou o melhor para o final e protagonizou uma das maiores produções da Netflix: Wandinha.
Se tem uma coisa que George R.R. Martin, DB Weiss, David Benioff e a HBO souberam criar, além de um mundo fantástico, foi uma tradição. Nos anos finais de Game of Thrones, uma religião praticamente nasceu em torno da série, na qual dominicalmente entoávamos o rito de sentar à frente das telas para passar a próxima hora imersos naquele mundo. Não é à toa que GoT se tornou um produto de seu tempo que influenciou e ainda influencia a cultura pop.
Graças ao seu final extremamente duvidável e a procrastinação do autor para finalizar os livros, é natural que a série deixasse alguns órfãos para além Westeros. O que não se esperava era que o próprio HBO Max fosse um desses abandonados. A emissora, dona de obras primas como TheSopranose The Wire, não viu nenhuma produção ascender como a história dos 7 reinos, logo, estar vivendo seu ápice aos poucos coloca na produtora o medo de “como superar isso?”, o que ocasionou uma sombra gigantesca em suas produções. Para espantar essa dúvida, eclodiu do ovo de dragão a primeira série de spin-offs ambientados em Westeros: contando a história dos adorados Targaryen no início do que seria sua derrocada no trono, A Casa do Dragão alçou seu primeiro voo em 2022.
As pessoas definem o passado como um acontecimento deixado para trás, um evento constituído por esquecimentos perdidos e, outras vezes, encarregado de voltas eternas às mesmas memórias. A nostalgia presente nele é recorrente em diálogos sobre o primeiro beijo, desavenças no período escolar, ouvir pela primeira vez um solo de guitarra durante um show de rock, ou talvez, o dia do baile de formatura. Outrora, para certas almas, o passado se encontra incorporado em uma pessoa, e às vezes, em um lugar. Em Cobra Kai, após 32 anos das finais do campeonato All Valley de karatê, os destinos de Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel Larusso (Ralph Macchio) se esbarram novamente nos tatames do torneio. Mas dessa vez, unidos como aliados.
Se você gosta ou já ouviu falar da saga Star Wars, sabe que compreender a cronologia é um grande desafio, até mesmo para os fãs mais apaixonados. Com Rogue One: Uma HistóriaStar Wars, lançado em dezembro de 2016, não é diferente. Para entender a jornada de Jyn Erso (Felicity Jones), é necessário voltar mais de uma década e encaixar a história rebelde deste spin-off,o primeiro de Star Wars, entre os eventos dos episódios III (A Vingança dos Sith, de 2005) e IV (Uma Nova Esperança, de 1977).
Quando se fala em The Witcher, é quase impossível, se você for um fã, não pensar na figura lacônica e de cabelos prateados que é Geralt de Rívia. No entanto, o personagem icônico que se tornou símbolo tanto dos jogos quanto da série live action, quase não aparece na animação produzida pela Netflix, em parceria com o estúdio sul-coreano Studio Mir, sob a direção de Kwang Il Han. Ao invés disso, o longa The Witcher: Lenda do Lobo acompanha a trajetória de Vesemir (Theo James), conhecido por ser mentor e figura paterna do tão conhecido Geralt.
Sair da casa dos pais não é fácil. Apesar de muitos jovens crescerem sonhando com a tão desejada liberdade, ela vem com obstáculos que nos fazem ter vontade de correr de volta para nossa cidade natal constantemente. A verdade é que não importa o quanto planejamos e tentamos manter uma estabilidade, em algum momento tudo desmorona. E é nesse momento de muita confusão que a irmã mais velha dos Johnson se encontra.
Zoey cresceu sendo mimada pelo pai, obedecida pelos caçulas e popular na escola. Acompanhamos a personagem de Yara Shahidi durante as temporadas iniciais de black-ishsendo um grande destaque da história. Passando de uma adolescente dramática para uma jovem mais dramática ainda, quando entra na faculdade a menina tem um brusco choque de realidade.
No ano em que a franquia Drag Racenão tira nem uma mísera semana de folga, o número exorbitante de temporadas pode enfraquecer a marca, ou simplesmente levá-la à exaustão do público. Entre as corridas “mais importantes” (a americana e o All Stars), estreou Drag Race España, a primeira leva de capítulos em espanhol de DR. No fim das contas, o que a season teve de baixo orçamento, ela compensou no fator divertimento.