Nem tudo está conectado às teias de Madame Teia

Cena de Madame Teia. Quatro mulheres estão paradas em uma plataforma entre metrôs, todas estão olhando para a frente, assustadas. Da esquerda para a direita: a primeira mulher é uma jovem negra de cabelos presos, fone de ouvido em volta do pescoço e mochila pendurada no ombro direito; ela veste uma calça cinza com bolsos e cós azul claro com um cinto preto, uma camiseta curta com decote em V branca e um casaco esportivo azul com listras vermelhas. A segunda personagem, uma mulher branca e mais velha que as outras, veste uma calça jeans com cinto preto, camisa preta e jaqueta de couro vermelho enquanto segura um skate com a mão direita, ela tem cabelo preto liso e franjas. A terceira figura presente é uma jovem latina de cabelos castanhos longos e lisos, ela veste uma calça jeans de lavagem escura, uma camiseta curta amarela, um casaco curto de veludo marrom claro e um colar e argolas pratas; ela segura uma mochila no ombro direito. A quarta e última mulher veste uma saia com pregas azul, camisa cinza com botões e detalhes pretos e um casaco de moletom cinza; a personagem é branca, loira e usa óculos de grau.
Um vilão, três adolescentes e uma mulher capaz de prever um futuro (quase) incerto fazem parte da teia de Cassandra Webb [Foto: Sony Pictures]
Agata Bueno

O thriller que nos apresenta uma das heroínas mais enigmáticas da Marvel não nos leva a lugar nenhum. Entre os segredos do passado e um futuro que envolve todos na teia de Cassandra Webb, lugar nenhum é um eufemismo perto do abismo em que o filme deixa o espectador. Afinal, Madame Teia prometeu uma viagem tão transcendental assim?

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Gen V é sensual, perversa, hilária e a gente pede bis

Cena da série Gen V. Nela, há a protagonista Marie Moreau, uma mulher jovem, negra, de olhos castanhos e cabelos longos e pretos, dispostos em tranças. Ela tem o rosto e os cabelos cobertos por sangue, além de aparentar estar chocada com algo fora do campo de visão da imagem.
Livremente inspirada nas HQs dos G-Men, considerados os X-Men do cosmos de The Boys, a série se tornou a mais assistida do Prime Video em mais de 130 países (Foto: Amazon Prime Video)

Vitória Vulcano

Já faz alguns anos que, no histórico duelo de lançamentos entre Marvel e DC, as fórmulas odisseicas perdem o borogodó, a perfuração do espaço-tempo vira argamassa criativa e poucas narrativas se sustentam com fôlego e eficiência. Só que, enquanto a crise tenta trancar a porta do sucesso, The Boys vem, estilhaça uma janela e instala uma anarquia para tirar sarro do mito dos heróis. Depois de três recheadas temporadas cuidando do cerne aparentemente adulto da questão, o universo se abre para receber as doses de tesão e rebeldia de Gen V, spin-off centrado em uma trupe de jovens que, aos poucos, percebe o quão traiçoeira é a selva do capitalismo para quem carrega poderes sobre-humanos e hormônios à flor da pele. 

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Heartstopper, meu coração é que para por você!

Cena da série Heartstopper. Na imagem estão Nick Nelson e Charlie Spring. Nick é um homem branco de cabelos lisos e loiros, ele veste uma calça de moletom cinza, uma camiseta azul e um casaco marrom. Charlie é um homem birracial de cabelos ondulados e pretos, ele veste uma calça preta, camiseta azul, casaco preto e uma touca marrom. Os dois estão deitados na neve. A cachorra Nelie está entre os dois, ela tem pelagem marrom e branca. Bolas de neve ilustradas aparecem nas bordas da imagem.
Com um quê de conto de fadas, Heartstopper foi lançada pela Netflix em Agosto de 2022 (Foto: Netflix)

Jamily Rigonatto

Uma caneta estoura manchando as mãos de um garoto, o tom de azul cintila e deixa no ar aquela típica reação envergonhada acompanhada de um sorrisinho de canto. É essa a cena que dá o tom de toda a narrativa carregada por Heartstopper: coisas sobre as quais não se tem controle e deixam marcas difíceis de tirar. O garoto é Nick Nelson, interesse romântico de Charlie Spring, e os dois formam o tipo de casal que nunca daria certo. Um jogador de rugby popular e um jovem doce e sensível? Impossível. Mas na 1ª temporada da série lançada em 2022 pela Netflix, o inesperado é dono de um protagonismo apaixonante. 

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Ms. Marvel devolve o altruísmo ao MCU

Cena da primeira temporada de Ms. Marvel. Kamala (Iman Vellani) está vestida em sua fantasia caseira de Capitã Marvel, no topo de um edifício, semi-ajoelhada numa pose heróica, com o braço esquerdo erguido para o lado e o direito no chão. Sua fantasia é composta por um uniforme vermelho com detalhes azuis e dourados, uma estrela dourada no peito e um capacete vermelho que deixa apenas seus olhos e boca visíveis. No topo do capacete, um moicano amarelo de plástico brilha com luz amarela. Kamala é uma jovem paquistanesa de pele marrom e cabelos longos e pretos saindo por baixo do capacete que mostra seu sorriso animado. Atrás dela, podemos ver a dois prédios urbanos altos na frente do céu noturno de Nova Jérsei.
Todos precisamos começar de algum lugar (Foto: Disney+)

Gabriel Oliveira F. Arruda

É até um pouco difícil acreditar que demorou mais de uma década para que a Marvel introduzisse uma personagem obcecada com seu próprio universo. Diferente de Kate Bishop (Hailee Steinfeld), que viveu o sonho de encontrar seu herói e assumir seu manto em Gavião Arqueiro, Kamala Khan (Iman Vellani) precisa aprender a se virar sem a ajuda de nenhum dos Vingadores que passou a vida admirando, nem mesmo de seu ídolo, Carol Danvers. Mas isso não significa que Ms. Marvel esteja sozinha, já que seus verdadeiros super-poderes são a família e a comunidade.

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3 vezes é burrice: The Umbrella Academy precisa parar o fim do mundo…. de novo

Sentada no sofá, na ponta esquerda, encontra-se Lila, uma mulher de tamanho mediano, cabelo tingido de branco, e de ascendência indiana, usando um vestido preto com mangas cumpridas, com um cinto na cintura, ela segura no antebraço do sofá e cruza as pernas. Ao seu lado está Diego, um homem latino-americano, com um cavanhaque ralo, cabelo curto castanho, uma mão posicionada na coxa direita e a outra enfaixada em um tecido branco. Ele usa uma jaqueta de couro e calças pretas. A sua direita está Ben, um homem de ascendência asiática, com cabelo preto espetado, que usa uma blusa de manga comprida azul marinho com listras brancas e segura um balde de salgadinhos de queijo e sorri com os lábios pressionados. Na ponta direita do sofá, com cara de assustado, está Cinco, um jovem que aparenta ter uns 14/15 anos e usa um paletó preto completo, com gravata. Ele tem uma expressão de choque e apoia um braço no sofá e o outro na perna. Ao fundo deles está a sala da Umbrella Academy, grande e iluminada pelo Sol.
A série The Umbrella Academy é baseada em um gibi de nome homônimo lançado em 19 de setembro de 2007, escrita por Gerard Way e ilustrada por Gabriel Bá (Foto: Netflix)

Ana Nóbrega

Third time’s a Charm(em português “a terceira vez é um charme”) é um ditado estadunidense que significa que quando algo é tentado pela terceira vez, o resultado com certeza vai ser sorte. A frase exemplifica com louvor a terceira temporada da série The Umbrella Academy, que chegou à Netflix no dia 22 de junho de 2022, trazendo consigo a volta dos irmãos Hargreeves e sua luta infinita contra o fim do mundo. 

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