Gen V é sensual, perversa, hilária e a gente pede bis

Cena da série Gen V. Nela, há a protagonista Marie Moreau, uma mulher jovem, negra, de olhos castanhos e cabelos longos e pretos, dispostos em tranças. Ela tem o rosto e os cabelos cobertos por sangue, além de aparentar estar chocada com algo fora do campo de visão da imagem.
Livremente inspirada nas HQs dos G-Men, considerados os X-Men do cosmos de The Boys, a série se tornou a mais assistida do Prime Video em mais de 130 países (Foto: Amazon Prime Video)

Vitória Vulcano

Já faz alguns anos que, no histórico duelo de lançamentos entre Marvel e DC, as fórmulas odisseicas perdem o borogodó, a perfuração do espaço-tempo vira argamassa criativa e poucas narrativas se sustentam com fôlego e eficiência. Só que, enquanto a crise tenta trancar a porta do sucesso, The Boys vem, estilhaça uma janela e instala uma anarquia para tirar sarro do mito dos heróis. Depois de três recheadas temporadas cuidando do cerne aparentemente adulto da questão, o universo se abre para receber as doses de tesão e rebeldia de Gen V, spin-off centrado em uma trupe de jovens que, aos poucos, percebe o quão traiçoeira é a selva do capitalismo para quem carrega poderes sobre-humanos e hormônios à flor da pele. 

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