As Melhores Séries de 2021

Arte retangular na cor laranja escuro. No canto superior direito está escrito em branco “as melhores séries de 2021”. No lado inferior esquerdo, vemos uma foto em preto e branco da personagem Monica Rambeau, da série WandaVision, com borda de cor laranja seguindo a silhueta da imagem. Há também, no canto inferior esquerdo desta foto, um gif em loop com três círculos surgindo um a um. No lado superior esquerdo, vemos uma foto em preto e branco da personagem Angel, da série Pose, com borda de cor laranja pastel seguindo a silhueta da imagem. Há também, no lado esquerdo desta foto, um gif em loop com três linhas se deslocando. Ao centro da imagem, vemos uma foto em preto e branco da personagem Mabel Mora, da série Only Murders in the Building, com borda de cor laranja claro seguindo a silhueta da imagem. Há também, no lado superior direito desta foto, um gif em loop com três pontos de interrogação surgindo um a um. No canto inferior direito há o logo do Persona, um olho com a íris de cor laranja pastel.
Entre o melhor da TV em 2021, tivemos as estreias de WandaVision e Only Murders in the Building e o fim de Pose (GIF: Reprodução/Arte: Ana Clara Abbate/Texto de Abertura: Vitor Evangelista)

Não há maneira de iniciar uma lista que compila a nata de 2021 sem antes reconhecer o impacto da pandemia nas produções televisivas. Ainda lidando com os efeitos de atrasos, adiamentos e cancelamentos, a TV mundial se uniu ao redor dos heróis da Marvel no Disney+, das complexas famílias da HBO e, claro, de todo e qualquer original Netflix

Por isso, não se assuste ao ler sobre a expansão dos Vingadores para as telinhas, com a campeã de citações WandaVision, nem com a astúcia de Kate Winslet no papel de uma policial com bastante a resolver, muito menos com as desventuras da puberdade que continuam excitando os personagens de Sex Education. Para esse ano que passou, o Persona aboliu as listas individuais. 

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Zé do Caixão vem te buscar em À Meia-Noite Levarei Sua Alma

 Imagem do filme À Meia-Noite Levarei Sua Alma. Foto retangular. Imagem em preto e branco. No centro da imagem, mostrado do peito para cima está Zé do Caixão, um homem branco, com uma barba preta grande, monocelha, e unhas grandes. Ele veste um terno preto, com capa preta e cartola preta. Sua mão direita está encostada no seu peito. O fundo é branco.
Zé do Caixão foi baseado em um pesadelo de Mojica, no qual ele era arrastado para o túmulo por um coveiro vestido inteiramente de preto (Foto: Indústria Cinematográfica Apolo)

Nathan Sampaio

Drácula, Frankenstein, Jason Voorhees, Pinhead, Chucky e tantos outros são personagens muito conhecidos do Cinema de Terror, e só de ler seus nomes já vem à mente diversas histórias que eles protagonizam. No Brasil, também temos uma figura tão importante e reconhecível quanto: o Zé do Caixão, o qual, infelizmente, está aos poucos caindo no esquecimento. Mas que deveria ser relembrado, pois seu primeiro filme, À Meia-Noite Levarei Sua Alma, é um clássico e o precursor do Horror brasileiro. 

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A Lenda de Candyman: os terrores da realidade são piores que os da ficção

Cena do filme A Lenda de Candyman. Imagem retangular. No centro da imagem tem um menino negro, cabelo raspado e olhos castanhos, ele usa uma camiseta vermelha com gola azul. Na imagem há apenas o torso do garoto. Ele olha assustado através da fresta de uma porta de madeira. A porta e a parede verde do lado dela estão cobertas de sangue.
Candyman não economiza no sangue e na violência para chocar os seus espectadores (Foto: Universal Pictures)

Nathan Sampaio

Lendas urbanas sempre existiram na sociedade. Elas servem para nos dar explicações, para assustar, entreter e, em alguns casos, tentar abrandar uma realidade dura demais. Tendo isso como base, chegou aos cinemas em setembro de 2021 A Lenda de Candyman, sequência de O Mistério de Candyman, lançado em 1992. O novo longa busca reviver a franquia, já esquecida pelo grande público, e atualizar as discussões propostas na primeira parte.

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Um Lugar Silencioso – Parte II surpreende e prova que continuações no terror podem ser excelentes

É uma imagem retangular. Há três pessoas na imagem, aparecendo do joelho para cima. Da direita para a esquerda temos: Evelyn, uma mulher branca, olhos verdes e cabelo loiro e liso na altura do ombro, ela usa um vestido verde com detalhes em amarelo, ela carrega um bebê enrolado em um lençol azul em seu colo, um pouco ao fundo  tem Marcus, um adolescente branco, ele tem olhos castanhos, cabelo cacheado e castanho escuro, ele usa um casaco cinza com detalhes em preto, por último tem Regan, uma adolecente branca, de olhos verdes e cabelos castanho claro ondulado na altura do ombro, ela usa uma camiseta roxa com listras horizontais, um casaco azul e uma saia com listras verticais rosa, azul e branco, ela carrega uma arma em sua mão esquerda.
Tanto o primeiro quanto o segundo filme se destacam por usarem de maneira criativa o silêncio (Foto: Paramount Pictures)

Nathan Sampaio 

Um Lugar Silencioso, de 2018, foi um sucesso inesperado. Com sua proposta intrigante de extrair o terror do silêncio absoluto, a produção faturou mais de 340,7 milhões de dólares na bilheteria, além de dar a Emily Blunt o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no SAG Awards de 2019. Então, havia uma grande expectativa para a sua sequência, que, infelizmente, teve seu lançamento adiado por causa da pandemia de covid-19, e estreou mais de um ano depois do planejado. Mas fica a dúvida, será que a sequência foi tão boa quanto o filme original?

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Godzilla vs. Kong é bobo, divertido e empolgante

Cena do filme Godzilla vs. Kong. A imagem é retangular e a região central é dividida entre duas figuras que estão frente a frente. Na região central esquerda, tem o Godzilla, um lagarto gigante e bípede, sua boca está aberta e de dentro dela sai um brilho azul. Nas suas costas há protuberâncias em formato triangular e espinhoso, elas se estendem da base da sua nuca até a ponta da sua cauda. Na região central direita, tem o Kong, um gorila gigante e bípede, sua pelagem é preta e cobre todo o corpo, com exceção das mãos, barriga, tórax, pés e rosto. Sua boca está aberta na intenção de dar um grito. Seu punho direito também está levantado e está pronto para desferir um soco no rosto de Godzilla. Ambas as figuras estão em cima de um grande navio porta aviões, que está no mar. No canto inferior da imagem pode-se observar o mar e há navios na região central, o qual possui canhões e está disparando contra o Godzilla. O fundo é dividido também, na parte esquerda o fundo é o céu alaranjado e com bastante fumaça, na parte direita, o fundo é o céu azul e com nuvens.
Depois de 7 anos de preparação, desde o primeiro filme do Godzilla, os maiores monstros do Cinema se enfrentam em um longa-metragem recheado de ação e lutas intensas (Foto: Warner Bros.)

Nathan Sampaio 

Em 2014, foi lançado Godzilla, um filme que surgiu como uma proposta de trazer de volta um dos maiores (sem trocadilhos, risos) monstros do Cinema. Esse longa-metragem seria a porta de entrada para um universo compartilhado de filmes formados por monstros gigantes, o chamado monsterverse, projeto que seguiu com Kong: A Ilha da Caveira e Godzilla II: Rei dos Monstros lançados em 2015 e 2019, respectivamente. E agora, em 2021, esse universo chega ao ápice com o novo filme: Godzilla vs. Kong.

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