O Batman de Matt Reeves se vinga dos filmes de super-heróis

Cena do filme Batman. O Batman (Robert Pattinson) olha através de um vidro molhado, para frente. A metade superior de seu rosto é coberta por um capacete preto que mostra apenas os olhos. Ele usa uma capa preta com um colarinho alto. Ele é um homem caucasiano, de olhos azuis. Uma luz amarela vem detrás dele, iluminando as gotas no vidro, fora de foco. Está de noite e tons escuros e amarelos aparecem atrás dele, também fora de foco.
O novo Batman pertence aos bissexuais emos que só usam couro (Foto: Warner Bros. Pictures)

Gabriel Oliveira F. Arruda

O anúncio de Robert Pattinson como o novo vigilante noturno da DC Comics provocou intensas reações entre os entusiastas mais fanáticos, desinteressados em separar o currículo extenso e impressionante do ator de seu papel como galã da saga Crepúsculo. No entanto, para aqueles de nós maduros o suficiente para não se importar com tal associação (o que é um morcego para quem já foi vampiro?), a expectativa para o novo longa só aumentou: afinal de contas, o que seria o Batman de Pattinson?

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007 – Sem Tempo Para Morrer entrega uma missão impossível para próximo James Bond

Cena do filme 007 - Sem Tempo para Morrer. Nela, James Bond, personagem de Daniel Craig, aparece em um baile de gala. Centralizado na imagem e aparecendo do tronco para cima, Bond, um homem loiro, olhos claros e meia idade, veste um smoking preto, uma camisa branca e uma gravata borboleta preta. Atrás de Bond, seis pessoas o rodeiam, quatro homens e duas mulheres, todos também vestidos para um evento de gala. Na cena, um holofote está voltado para Bond, onde seu lado direito está iluminado e o lado esquerdo não, de forma a criar um contraste.
Com quase 60 anos de franquia e depois de 25 filmes, o Bond de Craig é o único que tem uma despedida oficial, com direito a cerimônia de despedida graças as suas indicações ao Oscar 2022 (Foto: Universal Pictures)

Guilherme Veiga

Sem tempo para morrer, e com menos tempo ainda para estrear. Inicialmente planejado para vir ao mundo no longínquo último ano normal da terra, 2019, pelas mãos de Danny Boyle (Trainspotting, Quem Quer Ser um Milionário?), o último capítulo da era Craig sofreu de inúmeros adiamentos. Primeiro, Boyle abandonou o projeto por diferenças criativas e Cary Joji Fukunaga (Beasts of No Nation, True Detective) assumiu o longa, fazendo com que ele fosse jogado para 2020, e azaradamente fosse o primeiro a puxar a fila de adiamentos por conta da pandemia de covid-19. Isso fez com que o filme só conhecesse as salas de cinema em setembro de 2021, 6 anos depois do capítulo anterior, maior intervalo de tempo entre filmes do agente desde 007 contra GoldenEye.

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E se… a Marvel resolvesse mesmo arriscar?

Cena da série What If…?. Na imagem, da esquerda para a direita, vemos os personagens animados de Drax e T’Challa em um enquadramento em primeiro plano, dos ombros para cima. Drax é um personagem de pele branca com desenhos vermelhos pelo corpo e rosto, careca e de olhos azuis. Na imagem, ele está sorrindo, tem seu braço esquerdo por cima do ombro de T’Challa e sua mão direita apontando para ele. T’Challa é um personagem negro, de cabelos e barba pretos e olhos castanhos. Ele sorri desconcertado ao ser abraçado por Drax.
“Eu sou o Vigia, o seu guia através dessas novas e vastas realidades. Siga-me e pondere a questão: O que aconteceria se…?” (Foto: Disney+)

Vitória Lopes Gomez

“Tempo, espaço e realidade são mais do que caminhos lineares. São um prisma de possibilidades sem fim, onde uma única escolha pode ramificar-se em realidades infinitas, criando mundos alternativos daquele que você conhece”, narra o Vigia (Jeffrey Wright) ao começo de cada episódio de What If…?. Assim, em sua primeira animação para o streaming, a Marvel revisita mais de 10 anos de produções do estúdio e se arrisca a questionar: “e se momentos cruciais do universo cinematográfico tivessem acontecido só um pouquinho diferente?”. É ponderando a questão e suas implicações que a série antológica explora possibilidades e realidades alternativas, mas só para deixar a pergunta maior sem resposta. E se a Marvel resolvesse mesmo arriscar?

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Westworld deixa mais perguntas do que respostas

O texto conta com spoilers da 3ª temporada de Westworld (Foto: Reprodução)

Lucas Malagone

Desde seu primeiro episódio, Westworld mostrou que não era uma série qualquer. Cheia de filosofias e mitologias sobre o que somos e qual a nossa relação como seres humanos, sociedade e máquinas, com narrativas fortes e de prender a atenção do telespectador. A terceira temporada estreou cheia de expectativas sobre o salto na trama e em sua mitologia, ainda mais com a entrada de Aaron Paul no elenco com seu personagem Caleb e a saída do parque temático.

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