One of the Boys: 15 anos desde que Katy Perry se infiltrou entre os garotos para deixar a sua marca

Capa do álbum One of the Boys de Katy Perry. Na imagem, ela aparece deitada sobre uma esteira de descanso. Perry é uma mulher branca de cabelos escuros e olhos claros. A cantora está com uma das mãos apoiadas na esteira enquanto leva um óculos de sol à boca com a outra. Katy Perry veste um shorts jeans azul, um top vermelho com detalhes em branco, sandálias vermelhas e um chapéu azul. Ao fundo, o cenário é composto por um gramado repleto de flores e decorações como um flamingo e uma vitrola na cor rosa. Há também um cercado branco e um céu azul repleto de nuvens brancas. Na parte superior da arte de capa, o nome “Katy Perry” aparece estilizado e destacado em rosa e branco. Já na parte inferior, o nome do disco “One of the Boys” está escrito em letra cursiva azulada.
Em 2008, o lançamento de One of the Boys trouxe Katy Perry ao mundo (Foto: Capitol Records)

Nathalia Tetzner

Ela não gritou quando viu uma aranha assustadora e escolheu os acordes da guitarra em troca das sapatilhas de balé, mas dentro dela sempre existiu um desejo oculto: o de se tornar uma musa pin-up, daquelas que os meninos colecionam posters. Então, começou a ler revistas para adolescentes e a depilar as pernas na tentativa de se tornar a rainha do baile de alguém. Ainda assim, ela continuou invisível para eles. Há 15 anos, o álbum One of the Boys dava luz a Katy Perry, essa jovem que procurava incessantemente o seu lugar no mundo e que não teve outra escolha a não ser se infiltrar entre os garotos para deixar a sua marca.

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Mesmo após 15 anos, Breaking Bad tem a combinação química que explode em sucesso

 Foto com fundo em um deserto com céu azul. Ao centro, o personagem Walter White, um homem branco de cabelos castanhos e bigode, veste uma camisa verde, óculos de grau, uma cueca branca, tênis marrom e meia preta. Ele está segurando uma pistola. Do lado esquerdo, um trailer branco saindo fumaça vermelha. Do lado direito, uma máscara de gás preta jogada no chão.
O legado de Heisenberg corrói com ácido fluorídrico a natureza humana (Foto: Sony Pictures Television)

Leticia Stradiotto

Cidade de Albuquerque, Novo México. To’hajiilee, uma reserva indigena em Navajo. Um trailer parado no meio do deserto. Um homem de meia idade vestindo apenas uma cueca branca, uma camisa verde e uma máscara de gás. Assim, há 15 anos, Breaking Bad nos apresentou ao primeiro laboratório de metanfetamina de Walter White, o falido professor de química do Ensino Médio, que acabou de ser diagnosticado com câncer terminal.

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Há 20 anos, Spike Lee e Edward Norton contavam A Última Noite de um homem em Nova York

Monty quase foi interpretado por Tobey Maguire, que, apesar de ter recusado o papel para estrelar Homem-Aranha, acabou sendo um dos produtores do longa (Foto: Touchstone Pictures/The Walt Disney Company)

Nathan Nunes

Nos vinte anos que separam os dias atuais da estreia de A Última Noite (25th Hour) nos cinemas brasileiros, em 23 de Maio de 2003, talvez nenhuma cena tenha marcado tanto quanto o monólogo que Edward Norton (Glass Onion) recita em frente ao espelho de um banheiro, no qual reflete sobre como odeia tudo e todos em sua cidade. Esse momento não estava presente no roteiro inicial de David Benioff, mas sim em seu livro homônimo, objeto da adaptação. O diretor Spike Lee (Infiltrado na Klan) encorajou o futuro showrunner de Game of Thrones a colocá-lo de volta nos planos, além de tê-lo filmado a contragosto da Disney, que o queria fora do corte final. 

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Mr. Morale & The Big Steppers: Kendrick Lamar renuncia a coroa

Capa do álbum “Mr. Morale & The Big Steppers”, de Kendrick Lamar. Fotografia quadrada e colorida. Nela, vemos Kendrick Lamar com um olhar sério, de costas para a câmera, enquanto segura sua filha no colo. Ele é um homem negro, de cabelos trançados, que veste uma camiseta branca, calças bejes presas por um cinto preto. Ele guarda na cintura uma pistola e, na cabeça, usa uma coroa de espinhos cravejada em diamantes. Sua filha é uma menina negra, de cerca de 5 anos, e veste uma regata branca. Ao fundo, sentada em uma cama, vemos Whitney Alford, sua esposa, amamentando um bebê menor. Ela é uma mulher negra, de cabelos crespos longos, que veste uma regata branca. O cenário é o quarto de uma casa, com paredes da cor marrom, iluminado pela luz do sol.
Toda a divulgação do último álbum de K-Dot foi feita através de um site misterioso sob a alcunha de Oklama, que traduz-se para “meu povo” na língua Chahta Anumpa, usada por nativos americanos (Foto: pgLang/TDE)

Enrico Souto

É possível que um mortal se torne messias? Sendo este o posto dado a Kendrick Lamar pelo hip-hop, a mensagem que fica ao subir no palco do Grammy para receber seu terceiro gramofone de Melhor Álbum de Rap, em Fevereiro de 2023, é que ele é indubitavelmente humano. Depois um longo hiato, em seu quinto projeto de estúdio, Mr. Morale & The Big Steppers, o artista se apossa desse complexo para mergulhar no mais oculto de seus traumas e, assim, celebrar a beleza de suas imperfeições. 

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20 anos de Harry Potter e a Câmara Secreta: em Hogwarts, o Basilisco é a chave de um segredo

 Cena do filme Harry Potter e a Câmara Secreta, na qual estão os três personagens principais. O fundo da foto é a estrutura da escola de magia e bruxaria de Hogwarts pertencente à ficção dos livros de J.K Rowling.. Na parte esquerda, está Hermione Granger (Emma Watson). Jovem branca, com cabelos castanhos ondulados e que sorri. Ela veste uma capa preta, com broche e gravata nas cores vermelho e amarelo. Na parte central e direita, estão Harry (Daniel Radcliffe) e Rony (Rupert Grint) se abraçando e sorrindo. Harry é branco, usa óculos redondos, possui cabelos lisos pretos e uma cicatriz em forma de raio na testa. Rony é branco e tem cabelos ruivos. Os dois garotos também vestem capa preta e gravatas listradas em vermelho e amarelo.
Há 20 anos, Harry, Hermione e Rony se encontravam para começar o segundo ano letivo em Hogwarts (Foto: Warner Bros.)

Felipe Nunes

No auge da juventude, Harry Potter e a Câmara Secreta completa seus 20 anos de idade. Responsável por dar continuidade ao sucesso estrondoso de seu antecessor, Harry Potter e a Pedra Filosofal, que apresentou o mundo mágico de Hogwarts aos telespectadores livres de magia, os apelidados ‘trouxas’, o longa-metragem manteve as características infantis, fantasiosas e misteriosas presentes no primeiro filme. Dessa vez, a obra conta sobre o segundo ano estudantil do famoso bruxo Harry Potter (Daniel Radcliffe) na escola de feitiçaria de Alvo Dumbledore (Richard Harris).

Os primeiros momentos da produção são carregados pela mágica que tanto encanta o público fã do universo desenvolvido pela Warner Bros. Bruxos voando em vassouras, criaturas místicas, monstros assustadores e muitos feitiços acompanham as narrativas impressionantes construídas no segundo longa. No meio de todo esse encantamento, o enredo central é explorado com a abertura da Câmara Secreta, a qual, segundo as lendas contadas nos pátios de Hogwarts, aprisiona um dos seres mais temidos de todo o mundo bruxo: o Basilisco.

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Há 5 anos, Margot Robbie fez tudo ser sobre ela em Eu, Tonya

Cena do filme Eu, Tonya. Na imagem, a atriz Margot Robbie olha diretamente para o gelo sob os seus pés. Ela é uma mulher branca de olhos e cabelos claros. A câmera capta a protagonista de baixo para cima, com apenas os seus ombros e face aparecendo. Robbie veste um figurino de patinação no gelo preto com listras e outros detalhes em dourado. Ao fundo, o cenário é o teto de um rinque de patinação escuro.
No ano de 2022, o longa I, Tonya celebra o seu quinto aniversário (Foto: Neon)

Nathalia Tetzner

Em 1991, Tonya Harding entrou para a história da patinação no gelo ao se tornar a primeira mulher estadunidense a cravar o salto triple axel em competição. Porém, o brilho dos troféus e o estouro dos confetes logo foram apagados e silenciados. No imaginário popular, ela não está marcada pelo momento de maior glória de sua carreira, mas pelo ato hediondo cometido contra a sua principal rival dentro do rinque, Nancy Kerrigan. Há 5 anos, o diretor Craig Gillespie enxergou em Harding uma jornada de anti-herói digna de filme e, em Margot Robbie, a atriz perfeita para eternizá-la. Assim, (re)nasceu Eu, Tonya

Afiada como as lâminas dos seus patins, Tonya Harding sempre foi tida como o Patinho Feio do universo de movimentos graciosos. A sua força e músculos somente deixaram de ser um problema quando a congelaram no ar durante três rotações e meia, pela primeira vez derretendo os corações dos jurados e de sua nação, ambos extremamente contaminados pelo tradicionalismo. De certa forma, a responsável por interpretá-la mostrou ter o mesmo olhar cortante; Robbie nunca tentou quebrar a perna de outra atriz para além do desejo de boa sorte, mas em cena, carregou consigo um bastão invisível que fez tudo ser sobre ela.

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45 anos atrás, Suspiria ressignificava a arte do medo

Imagem do filme Suspiria. A foto é retangular e bem no centro dela está o rosto de Suzy Bannion, em um plano fechado. Suzy é interpretada por Jessica Harper, uma mulher branca, de cabelos castanhos ondulados que vão até os ombros. Ela tem os olhos pequenos e o rosto fino e delicado. Suzy está com uma expressão de medo e horror, com a boca aberta. Ela está com o braço direito levantado e parece prestes a acertar algo a sua frente. Atrás dela, o fundo está desfocado mas é possível destacar luzes fortes em vermelho e uma janela iluminada com um tom de roxo.
Dario Argento teve Alfred Hitchcock como grande inspiração, tendo até sua versão de Janela Indiscreta denominada Do You Like Hitchcock? (Foto: Seda Spettacoli)

Mariana Nicastro

O quão obscuro o meio artístico pode ser? Se as paredes de uma renomada e elitizada academia de dança pudessem falar, o que diriam? Cores vibrantes, trilha sonora inquieta, fotografia teatral, atuações expressivas e uma referência intensa a sonhos, somada a crimes e mistérios. Todas essas são características de uma história contada há 45 anos, responsável por marcar a trajetória do Terror e inspirar o gênero até os dias atuais. Afinal, se o edifício de Suspiria pudesse falar, ele gritaria em meio a luzes coloridas, rituais antigos e um rock psicodélico.

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Há uma década, Maria Rita pisava no palco para Redescobrir Elis e se encontrar como filha

O carinho do público foi o motivo principal para a gravação do projeto (Foto: Marcos Hermes)

Ana Júlia Trevisan

Agosto de 2012, Citibank Hall, São Paulo. Luzes apagadas, músicos subindo ao palco, plateia extasiada. Em seguida vem ela, Maria Rita, grávida de 7 meses, usando roupa branca e carregando a missão de eternizar a memória de sua mãe. A caminhada da coxia até o palco é silenciosa. Não há holofotes ou um grande tapete vermelho para a cantora. Peça essencial do espetáculo, a artista interage de maneira íntima com o mecanismo da banda, deixando explícito que a verdadeira estrela da noite é a única e onipotente Elis Regina. A chegada ao microfone é marcada por uma respiração funda, um frio na espinha e os acordes de um potente piano. Nesse momento a sensação é uniforme, podemos sentir um caloroso abraço: mãe e filha se reencontram.

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XOXO: 15 anos depois, Gossip Girl ainda é nossa fofoqueira mais amada

Personagens principais de Gossip Girl. Todos estão alinhados, em foco e caminhando em direção à câmera. Na ponta esquerda está Vanessa, uma mulher parda, com cabelos castanhos; ela está descalça e usa um vestido justo em tons de dourado; ela caminha segurando o lado direito da barra dele. Ao seu lado está Dan, um homem branco, com cabelos castanhos; ele veste um conjunto cinza claro de calça social e colete, além de uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos, uma gravata listrada em dois tons de cinza e sapatos pretos; ele carrega uma garrafa de champanhe em sua mão direita. Abraçada com Dan está Serena, uma mulher branca e loira; ela usa um vestido justo e com mangas bufantes na mesma cor que a roupa de Dan; está descalça e carrega sandálias prateadas em sua mão esquerda. Ao lado dela está Nate, um homem branco, com cabelos loiros escuros; veste sapatos, calça e camisa sociais na cor creme, além de um paletó cinza e uma gravata listrada nas duas cores; tem sua mão esquerda dentro do bolso frontal da calça. Ao seu lado está Chuck, um homem branco, com cabelos castanhos; veste uma calça social bege, sapatos na mesma cor, uma camisa branca com as mangas dobradas até os cotovelos e gravata cinza; carrega um paletó preto em sua mão esquerda e óculos de sol em sua cabeça. Ao lado dele está Blair, uma mulher branca, com cabelos castanhos; usa um vestido de estilo romântico perolado, com uma faixa preta em sua cintura, além de sandálias prateadas. De braços dados com Blair está Jenny, uma mulher branca, loira e mais jovem que os demais; usa um conjunto de blusa branca com barra preta e saia branca com sobreposição preta; ela está descalça. Atrás deles é possível ver um parque de diversões e um céu nublado.
Assim como Nova Iorque, Gossip Girl nunca dorme e está sempre pronta para novas intrigas (Foto: Mark Seliger)

Gabrielli Natividade 

Há pouco mais de 15 anos, Gossip Girl ia ao ar pela primeira vez. A série, que tinha como meta colocar os luxos da elite de Manhattan em foco e explorar todos os pecados de um grupo de adolescentes levando a vida como adultos, comemora sua década e meia de existência mantendo uma consolidada base de fãs nostálgicos e o gosto de ter influenciado uma geração e muitas produções posteriores. Claro que nem tudo envelheceu como vinho: apesar de diversas pautas importantes serem tratadas ao longo das seis temporadas, é possível perceber que nem todos os temas foram abordados com a sensibilidade necessária, reflexo da mentalidade da época. 

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10 anos de Take Me Home: One Direction pode dizer que viveu enquanto era jovem

Capa do CD Take Me Home, da banda britânica One Direction. No canto superior esquerdo há a logo da banda, uma bandeira vermelha escrito “1D” dentro, em branco. À direita, também em branco, há o nome da banda, “One Direction”, e, embaixo, o nome do disco “Take Me Home”. A foto se passa num parque, onde três integrantes da banda estão ao redor de uma cabine telefônica vermelha, escrito “Telefone”, em inglês, um dos integrantes está dentro da cabine, e o outro, em cima.
Com Take Me Home, a One Direction foi a primeira boyband a colocar dois álbuns seguidos em #1 na Billboard 200 (Foto: SYCO Entertainment)

Amábile Zioli

O The X-Factor UK  de 2011 foi o fator determinante na caminhada de Harry Styles, Liam Payne, Louis Tomlinson, Niall Horan e Zayn Malik. Se os cinco jovens tinham pretensões de seguir carreira solo no mundo da música, Simon Cowell foi o responsável por não deixar isso acontecer, pelo menos não naquele momento. Assim nasce a One Direction, que, meses após conquistar o pódio em terceiro lugar, estreou no mercado cultural com Up All Night.

Quase um ano depois, a boyband britânica estava prestes a descobrir se seu sucesso expoente perduraria ou se cairiam no esquecimento no ano seguinte: será que ainda poderia contar com a legião de fãs que os acompanhou desde sua formação? É sob essa pressão que o quinteto lança Take Me Home, seu segundo álbum de estúdio, em 9 de novembro de 2012.

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