“Eu tenho os melhores amigos neste lugar” é a frase que resume o que é a 5 Seconds of Summer. Amigos desde a escola, Luke Hemmings, Calum Hood, Michael Clifford e Ashton Irwin começaram a trajetória do grupo com covers publicados no YouTube em 2011, na cidade de Sidney. Em Setembro de 2022, a banda australiana lançou o seu quinto álbum de estúdio, 5SOS5, que mostra toda a evolução e maturidade adquirida pelo quarteto durante mais de uma década de carreira.
Agosto de 2012, Citibank Hall, São Paulo. Luzes apagadas, músicos subindo ao palco, plateia extasiada. Em seguida vem ela, Maria Rita, grávida de 7 meses, usando roupa branca e carregando a missão de eternizar a memória de sua mãe. A caminhada da coxia até o palco é silenciosa. Não há holofotes ou um grande tapete vermelho para a cantora. Peça essencial do espetáculo, a artista interage de maneira íntima com o mecanismo da banda, deixando explícito que a verdadeira estrela da noite é a única e onipotente Elis Regina. A chegada ao microfone é marcada por uma respiração funda, um frio na espinha e os acordes de um potente piano. Nesse momento a sensação é uniforme, podemos sentir um caloroso abraço: mãe e filha se reencontram.
Depois de quase dois anos completos em casa, aos poucos estamos voltando a vida normal, tendo a possibilidade de reencontrar amigos, família e até mesmo nossos ídolos. Com uma espera de oito anos sem pisar em terras brasileiras, e uma demora agravada pela pandemia, o fandom do cantor Louis Tomlinson finalmente pôde desfrutar dos vocais perfeitos e da presença de palco impecável do britânico em sua primeira turnê solo. Intitulada Louis Tomlinson World Tour (LTWT), a sequência de shows que vem rodando o mundo desde fevereiro de 2022 mostra o poder que o ex-One Direction tem para cativar, apaixonar e esgotar milhares de ingressos por onde quer que passe.
Partir para outro trabalho após uma grandiosa, desafiadora e bem sucedida turnê pode ser uma tarefa dificílima, e Maria Rita sabe muito bem disso. O fim do Samba Meu assombrava as noites de sono da cantora mesmo antes do show de encerramento acontecer. A saída para o problema seriam seis meses de merecidas férias, mas, retomando, estamos falando de MR, rata de palco, e por mais doloroso que o desligamento com o projeto anterior fosse, até os menos céticos desconfiavam que ela aguentaria esse período sem produção.
“Charlie Brown não é meu emprego, Charlie Brown é minha vida”. São com palavras diretas como essas, nos intervalos entre as músicas doChegou Quem Faltava, show gravado em 2011 e publicado em dois volumes em 2021, que Chorão coloca para fora toda a paixão e intensidade dedicadas ao maior projeto de sua história, a banda Charlie Brown Jr.. Carregado de muita nostalgia e um astral contagiante, o disco de 29 faixas chega para celebrar um legado e matar as saudades.
“Faith in the future”. Essa é a frase um tanto poética que o cantor Louis Tomlinson vem espalhando nos últimos tempos, e o que poderia ser apenas uma ideia motivacional, se tornou grandiosa nas mãos do britânico. Realizado no dia 30 de Agosto, o The Away From Home Festival, produzido e curado pelo músico, viu sua primeira edição chegar como um voto de fé no futuro pós covid-19. Reunindo diferentes artistas independentes, o evento abriu as portas para uma promessa de esperança.
O mês de Julho aterrissou nas Olimpíadas de Tóquio. E entre a emoção ver Rebeca Andrade subindo ao pódio em 1º lugar após performar ao som de Baile de Favela e o orgulho de contemplar nossa Fadinha, Rayssa Leal, se tornar prata no skate, sobrou espaço para assistirmos os lançamentos audiovisuais do mês. Pega a pipoca, que o hoje o Persona comenta tudo que teve de melhor e de pior na Televisão e na Sétima Arte.
A Netflix acertou em cheio ao testar um novo formato de disponibilização de filmes. Apostando no bom slasher, o streaming produziu uma trilogia que foi lançada durante três sextas-feiras. Rua do Medo teve tudo que os clássicos filmes de terror podem oferecer: reviravoltas, clichês, sexo, casal queer, acampamentos e muito sangue.
A queridinha ainda nos presenteou com o show AmarElo do Emicida, eternizando toda energia positiva daquela noite de 2019. Quem também registrou todo seu amor pela Música brasileira foi a cantora Gloria Estefan, que trouxe, para os assinantes do HBO Max,Sangue Iorubá, um documentário explicando todo seu encanto e inspiração pelos nossos ritmos. Além deles, música e documentário também se mesclaram no mais novo – e delirante – trabalho de St. Vicent, que tenta captar a essência de Annie Clark.
Imagina postar uma thread em seu Twitter e ela se transformar num filme? Pois, o que parece absurdo funcionou muito bem com as atuações Riley Keough e Taylour Paige. Incrivelmente, as viagens de Zola agradaram mais que as de Jolt. O filme de baixo orçamento do Prime Video até traz uma premissa interessante, mas faz com que seu roteiro seja uma sucessão de erros. O aviso que fica é: Nunca Confie em Homens!
A Disney foi liberal na economia e conservadora nos costumes. Com o preço da assinatura do streaming mais 70 reais (Não, Mickey, jamais te perdoarei por isso) pudemos abraçar a tradição e assistir Jungle Cruise, uma típica aventura nos parques do mundo encantado. Ainda na exploração capitalista, nos despedimos de Natasha Romanoff da maneira mais frustrante possível. Não que Viúva Negra seja ruim, mas ele deveria ter aparecido no Cineclube de 2013. E não, Marvel, jamais te perdoaremos por isso.
Esse mês, remakes e continuações ganham espaço especial entre os lançamentos. O aguardado Space Jam: Um Novo Legado chegou sem muitas inovações mas carregado de nostalgia para os amantes dos Looney Tunes. Velozes & Furiosos 9 manteve a qualidade da franquia no patamar elevado e Um Lugar Silencioso – Parte II, ajuda a amarrar as pontas que ficaram soltas no filme anterior. Já Caçadores de Trolls: A ascensão dos Titãs, mais cansa o cinéfilo do que cumpre com sua promessa.
A querida e estimada Eu Nunca…continua sua jornada como uma das comédias mais importantes da atualidade, esbanjando o frisson juvenil que muito nos conforta em tempos de pandemia. Young Royals nos serviu o suco da aclamação: Suécia, uma família real cheia de problemas e um romance LGBTQIA+ proibido.
No HBO Max, chegou a primeira produção nacional, Os Ausentes. Além disso, a joia rara genera+ion finalmente foi disponibilizada aqui, dando vasta visibilidade para essa turminha do barulho, que navega em problemas adolescentes do jeito mais identificável possível: quebrando a cara.
Na casa do rato, Lokiadiou suas conclusões a fim de nos apresentar o Multiverso, em adição ao maior personagem da Marvel de 2021, o Loki Jacaré. A segunda temporada de High School Musical: A Série: O Musical (ufa) acabou meio sem pé nem cabeça, totalmente incerta da história que queria contar.
Na Rede Globo, acabou No Limite e nem a merecida vitória de Paula ganhou as manchetes. Na internet, o xodó The Bold Type encerrou sua jornada na TV de maneira tímida, e a versão espanhola da competição de drags de RuPaul, Drag Race España, divertiu mais que qualquer outra coisa.
Pulando de streaming em streaming, a Editoria do Persona passeia pelos grandes lançamentos de Julho de 2021 e dá as dicas imperdíveis do que de melhor está borbulhando no meio audiovisual. Se prepara para mergulhar em animações instigantes, filmes de terror imperdíveis e até mesmo em uma das melhores produções do ano passado (spoiler: envolve uma vaquinha chegando nos Estados Unidos).
De cantora prodígio na Broadway, atriz da Nickelodeon até grande nome da música pop, foi quase impossível não escutar sobre Ariana Grande na última década. Entre álbuns que lideram os charts, um Grammy, múltiplos hits e turnês esgotadas, ela alcançou sucesso em tudo que se propôs. Agora, a jovem se aventura estreando na Netflix com excuse me, i love you, um show e documentário sobre a última turnê de Grande, a Sweetener World Tour.
O instrumental misterioso, de um crescendo de guitarras e sintetizadores, com um quê de bateria ao fundo nos coloca sentados na plateia do teatro vazio, de olhos fixos no palco, na expectativa pulsante do abrir das cortinas para o espetáculo audiovisual, personificado na figura mística e quase mítica de Ney Matogrosso. Ele surge sob um único holofote, sua silhueta é viva e dançante em frente à um painel de luzes hipnóticas, vestindo seu figurino dourado e nada convencional e seu olhar faminto em busca de seu público, enquanto outras tantas luzes iluminam o palco e sua banda.
Essa poderia ser apenas uma descrição de visões criadas ao apertar o play do trabalho mais recente do cantor. Mas é de fato a primeira imagem que nos surge ao nos depararmos com o registro visual da grande obra de Ney, Bloco na Rua, que lhe rendeu a indicação ao Grammy Latino 2020 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Algumas bandas, músicas e cantores são capazes de marcar toda uma geração. E, se você foi criança ou adolescente entre a década de 1990 e começo dos anos 2000, Sandy e Junior com certeza fazem parte da sua vida. Com canções icônicas e uma legião de fãs extremamente fiéis, os irmãos voltaram aos palcos depois de 12 anos para a felicidade geral da nação. A turnê, intitulada Nossa História, está passando pelas principais capitais do país e no dia 25 de agosto lotou, pelo segundo dia seguido, a arena Allianz Parque em São Paulo. Em uma noite mágica, mais de 45 mil pessoas cantaram em uníssono se a lenda dessa paixão faz sorrir ou faz chorar.