Dos 40 anos sem Elis Regina aos 20 anos de carreira de Maria Rita: a potência da herança genética e cultural

Nada é copiado, tudo é herdado 

Durante seus breves 18 anos de carreira, Elis produziu sete álbuns ao vivo e vinte e um em estúdio (Foto: Globo)

Ana Júlia Trevisan

Quero tanta coisa legal, sabe. Que ela ria muito, que ela não fique pesada nunca” desejava Elis Regina à sua filha, Maria Rita. De um lado, a dona dos discos mais importantes do país. Do outro, a brasileira com maior número de Grammys Latino. A progenitora atacada por proteger sua família, a caçula golpeada por uma trupe ignorante que faz o insano questionamento de “como uma filha pode ser tão parecida com a mãe?”. Aqui o intuito não é comparar, e sim celebrar as duas carreiras meteóricas, construídas por duas mulheres libertárias, inspiradoras, donas da própria produção e que estão eternamente ligadas pelo laço materno.

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Há uma década, Maria Rita abençoou seu Elo com os fãs

Foto retangular da Maria Rita. Nela está a cantora Maria Rita. Uma mulher branca de cabelos castanhos e ondulados. Ela veste um vestido preto. Sua mão direita está apoiada em sua cintura. O fundo é uma parede branca manchada de preto.
Lançado em 2011, Elo é o quarto disco da cantora Maria Rita (Foto: Vicente de Paulo)

Ana Júlia Trevisan

Partir para outro trabalho após uma grandiosa, desafiadora e bem sucedida turnê pode ser uma tarefa dificílima, e Maria Rita sabe muito bem disso. O fim do Samba Meu assombrava as noites de sono da cantora mesmo antes do show de encerramento acontecer. A saída para o problema seriam seis meses de merecidas férias, mas, retomando, estamos falando de MR, rata de palco, e por mais doloroso que o desligamento com o projeto anterior fosse, até os menos céticos desconfiavam que ela aguentaria esse período sem produção. 

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