20 anos de Gilmore Girls: uma série para recordar

A foto contém todos os personagens da séries enfileirados, com Rory e Lorelai no centro.
O elenco de Gilmore Girls, 2000 (Foto: Reprodução)

Humberto Lopes

No dia 05 de outubro de 2000, há 20 anos, ia ao ar no canal The WB o primeiro episódio da série norte-americana Gilmore Girls, uma comédia familiar carregada com dramas e referências da cultura pop que pipocavam nas telas em meio a diálogos rápidos e muitas xícaras de café. A série ambientada na cidade fictícia de Stars Hollow, em Connecticut, foi criada por Amy Sherman-Palladino e conta a história da mãe solteira Lorelai Gilmore (Lauren Graham) e sua filha Rory (Alexis Bledel). Na produção mãe e filha são extremamente amigas e possuem gostos muito parecidos, e talvez não a toa o canal SBT tenha se aproveitado disso para traduzir o nome da série para Tal Mãe, Tal Filha, forma que grande parte do público brasileiro teve contato com a trama.

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Emily em Paris é uma futilidade necessária

A imagem é uma foto de uma cena da série. Na imagem, a personagem Emily está posicionada com o corpo virado de lado, para a esquerda, e seu rosto virado para a direita. A personagem usa um vestido preto, está com os cabelos longos semi-presos e segura uma taça em suas mãos. Atrás de Emily, há uma mesa com várias bebidas, o que parece ser um bar. Ao fundo da imagem, é possível ver parte da Torre Eiffel iluminada.
Emily é a nova fashionista da cidade luz (Foto: Reprodução)

Mauê Salina Duarte

Perambulando pelo mundo publicitário em mais um clichê americano, Emily em Paris chegou causando à Netflix. Em poucos dias, a série de comédia romântica  já estava entre as mais assistidas da plataforma, despertando a atenção até mesmo da crítica francesa, que, por sinal, não curtiu muito os estereótipos parisienses dos personagens. A trama é uma fuga de tudo que envolve a pandemia atual, ou seja, é exatamente o que estávamos precisando. Para completar, é dirigida por Darren Star, conhecido por Sex and the City.

Emily em Paris foi coproduzida pela Jax Media e MTV Studios, e desenvolvida originalmente para a Paramount Network, encomendada dois anos atrás. Entretanto, em 2020, a produção passou para a Netflix. Interpretada por Lily Collins, a protagonista Emily é uma jovem executiva de marketing que deixa os Estados Unidos para trabalhar em uma empresa na França, passando por um choque cultural. Acontece que a moça mal sabe falar francês, e ainda encara outras barras, como a não aprovação de sua nova equipe e o término de um namoro. Com o intuito de mostrar seu dia a dia na nova cidade, a estadunidense ataca como blogueira e cria um perfil no Instagram.

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Reviver Elis é melhor que sonhar

Na imagem Andréia Horta está caracterizada como Elis Regina. Ela está de lado, com a mão esquerda sobre um microfone, o qual encosta na lateral do seu rosto. Sua face está virada para a câmera e ela tem um largo sorriso estampado, olhos fechados e os cabelos castanhos escuros cortados bem curtos.
“Porque liberdade e ar são duas coisas que a gente sente que são essenciais para a vida. Sobretudo quando fazem falta” (Foto: TV Globo)

Ana Laura Ferreira e Raquel Dutra

A trajetória da música brasileira transpassa a história do país. Os fatos, a política e o social moldaram a forma e o conteúdo dos nossos produtos culturais, que muitas vezes combateram na linha de frente os regimes abusivos, denunciaram e registraram as experiências de cada período. No nascimento de um dos gêneros musicais mais brasileiros dentre os nascidos em terras tupiniquins não seria diferente, como ilustra a minissérie Elis – Viver é Melhor que Sonhar e seu retrato da origem da Música Popular Brasileira protagonizada pela Pimentinha Elis Regina. A produção indicada a Melhor Minissérie/Telefilme no Emmy Internacional 2020 mergulha no cenário efervescente da música nacional entre os anos de 1960 e 1980 ao mesmo tempo em que fragmenta a gaúcha, mãe da MPB, em muitas mulheres para além da artista.

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How I Met Your Mother: 15 anos da enrolação mais amada da TV

Ao lado de Naruto, How I Met Your Mother é uma das melhores enrolações já feitas (Foto: Reprodução)

Isabella Siqueira

15 anos atrás, Ted Mosby começava uma longa história sobre como conheceu a mãe de seus filhos. A partir daí, pode se dizer que How I Met Your Mother é um eterno filler, mas no bom sentido. A sitcom fez sua estreia pela CBS em 2005, e aproveitava o momento para adotar os órfãos de Friends, que acabara um ano antes. Com aquela mesma fórmula sobre um quinteto jovem em Nova York, mas dessa vez aproveitando os dias em um pub. Contudo, apesar das ressalvas, foram nove temporadas incríveis que acompanharam o amadurecimento (ou não) de personagens muitos cativantes.

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Com humor e reflexão, Ninguém Tá Olhando mostra que a vida não é aleatória por acaso

Os angelus Úli, Chun, Greta e Fred, mais a humana Miriam, vão te fazer questionar (Foto: Netflix)

Mauê Salina Duarte

Lançada em novembro de 2019 pela Netflix e dirigida por Daniel Rezende, a série Ninguém Tá Olhando usa o humor para discutir temas existenciais, lembrando um pouco a aclamada The Good Place. No entanto, enquanto a produção americana explora a vida após a morte, a brasileira foca na vida mundana. Contando com a atuação de nomes bem conhecidos pelos jovens, entre eles Kéfera, que interpreta a personagem Miriam e Projota, que dá vida a Richard. Entretanto, o protagonista é o carioca Victor Lamoglia, intérprete de Úli, um anjo da guarda novato do Sistema Angelus De Proteção Aos Humanos.

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Julie and The Phantoms consegue o melhor de ambos os mundos

“Não desistiremos da música. Nós podemos tocar de novo, esse é um dom que nenhum músico negaria” – Luke (Foto: Reprodução)

Anna Clara Leandro Candido 

“You get the best of both worlds,  Chillin’ out, take it slow. Then you rock out the show.” É quase impossível que qualquer um pertencente a geração de crianças dos anos 2000 seja capaz de ler essa frase sem cantá-la. Hoje, produções como essa estão em decadência, sendo substituídas por narrativas que agradam mais as novas gerações que estão chegando e preferem streamings ao bom e velho sofá em frente à TV.

Contudo, uma onda de remakes recentemente começou a trazer séries e filmes de 10-20 anos atrás e adaptá-las a nova realidade onde seu público-alvo se encontra. Julie and The Phantoms é exatamente isso, uma série com os mesmo moldes de Hannah Montana, As Visões da Raven e High School Musical, mas atualizadas para a nova geração de crianças e adolescentes.

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Extremismo e populismo andam juntos no segundo ano de The Boys

Nossos “mocinhos” do jeito que os conhecemos: sujos de sangue da cabeça aos pés (Foto: Reprodução)

Caroline Campos

Em Esquadrão Suicida (2016), Dexter Tolliver questiona o que aconteceria se o Superman resolvesse arrancar o teto da Casa Branca e levar o presidente embora. Até então, conhecendo o Homem de Aço, nós sabemos que é um cenário pouco provável, afinal, ele sempre esteve do nosso lado. Mas e se não estivesse? Como seria viver em um mundo com uma criatura tão poderosa e tão descontrolada ao mesmo tempo? A segunda temporada de The Boys, série da Amazon Prime Video, conseguiu nos dar doses cavalares dessa sensação assustadora ao amadurecer ainda mais o Capitão Pátria, uma versão insana e desequilibrada do último filho de Krypton.

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O papel inovador de Skam na indústria do entretenimento

(Foto: Reprodução)

Ana Clara Moreira

Após cinco anos desde seu lançamento, Skam deixa seu legado inovando não só a cultura do entretenimento para jovens, mas também propondo reflexões acerca da vida e experiências sociais. Inicialmente, quando comparada a famosa série Skins, Skam surpreendeu seus espectadores logo de início, pois trata-se muito mais do que só um drama adolescente qualquer. Ela fala sobre temas muito discutido atualmente, como ansiedade, depressão, sexualidade, estupro, religião, feminismo, uso de drogas, racismo, crimes virtuais, imigração, explorando muito bem cada um deles

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Até Van Helsing assistiria What We Do in the Shadows

A série recebeu uma indicação surpresa, mas merecida, no Emmy 2020 (Foto: FX)

Jho Brunhara

“Você achou que os vampiros de Crepúsculo eram diferentões? Espere até conhecer as figuras de O Que Fazemos nas Sombras. As trapalhadas dessa turma vão fazer você rir até o sol nascer!” Essa poderia ser a chamada de What We Do in the Shadows se fosse um filme da sessão da tarde, e acredite, existem momentos dignos do lendário programa da Rede Globo. Aliás, a série da FX é na verdade um spin-off do longa de mesmo nome, lançado em 2014. O filme, criado, escrito, dirigido e atuado por Jemaine Clement e Taika Waititi é tão genial quanto seu desmembramento para TV. 

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O Mundo é mesmo um Mistério?

(Foto: Pôster Mundo Mistério – Divulgação/Netflix)

Mauê Salina Duarte

Como funciona o triângulo das bermudas? Será que as inteligências artificiais dominarão o mundo? O aquecimento global realmente existe? Apresentada por Felipe Castanhari, a série Mundo Mistério produzida pela Netflix, estreou no começo de agosto com um formato bem interessante, lembrando os vídeos de ciências e história produzidos pelo próprio youtuber em seu canal Nostalgia.

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