A quarta temporada de What We Do in the Shadows nos ensina o que não fazer nas sombras

Cena da série What We Do in the Shadows. A imagem apresenta três pessoas, sendo dois homens e uma mulher. Os três apresentam estilos diferentes, sendo que o homem mais a esquerda utiliza uma blusa preta com chamas vermelhas, um chapéu de pescador azul marinho, calças em um tom que parece ser esverdeado. O homem do meio usa um terno todo preto, com um cinto e uma gravata colorida, sendo ela laranja. Por fim, a mulher usa um conjunto de roupas rosas. A ambientação do local é uma sala cheia, seja por luminárias, livros e cacarecos presentes na fotografia. A tonalidade mais presente na foto é alaranjada, indo para o amarelado
Às vezes uma família é composta por três vampiros centenários, uma criança vampira de energia e um familiar que está esperando há 13 anos para se tornar um sanguessuga (Foto: FX)

Dante Zapparoli

A quarta temporada de What We Do in the Shadows tinha a faca e o queijo na mão, desde os colegas de quartos vampiros voltando de suas jornadas separadas que os fariam evoluírem como mortos-vivos até a apresentação de conceitos como família, amor e outras construções sociais as quais estamos acostumados – e que são estranhas para seres centenários. No entanto, o queijo foi jogado fora e a faca parece mirar em uma desvalorização ainda maior dos subplots femininos de Nadja (Natasia Demetriou) e em temáticas com contextos racistas, como com Marwa (Parisa Fakhri).

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Até Van Helsing assistiria What We Do in the Shadows

A série recebeu uma indicação surpresa, mas merecida, no Emmy 2020 (Foto: FX)

Jho Brunhara

“Você achou que os vampiros de Crepúsculo eram diferentões? Espere até conhecer as figuras de O Que Fazemos nas Sombras. As trapalhadas dessa turma vão fazer você rir até o sol nascer!” Essa poderia ser a chamada de What We Do in the Shadows se fosse um filme da sessão da tarde, e acredite, existem momentos dignos do lendário programa da Rede Globo. Aliás, a série da FX é na verdade um spin-off do longa de mesmo nome, lançado em 2014. O filme, criado, escrito, dirigido e atuado por Jemaine Clement e Taika Waititi é tão genial quanto seu desmembramento para TV. 

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