Game of Thrones: 10 anos da série que mudou a cultura pop

Cena da série Game of Thrones. A imagem mostra a personagem Daenerys no alto de uma escadaria, de costas para a câmera, olhando no horizonte para baixo dessa mesma escadaria. Lá embaixo, há seu exército. A paisagem está coberta de neve e ao fundo vemos uma cidade em chamas.
Uma das últimas cenas de Emilia Clarke vivendo sua primeira personagem principal (Foto: HBO)

Giovani Zuccon

No dia 17 de abril de 2011, a HBO exibiu o primeiro episódio de Game of Thrones, dando início a um dos maiores marcos da cultura pop da década passada. A experiência de acompanhar a série durante o lançamento de seus capítulos, e até mesmo a decepção do final, pode ser comparada à de assistir Lost, a todo momento um cérebro explodindo e um olhar desesperado de “e agora?”. 

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A segunda temporada de Drag Race Holland é gloriosa até em suas falhas

Cena de Drag Race Holland, mostra a drag Vanessa Van Cartier com a Coroa e o Cetro nos braços. Ela é uma mulher branca, que usa tinta dourada no couro da cabeça, além de um visual de gladiadora na mesma cor.
Vanessa Van Cartier é a vencedora da segunda temporada de Drag Race Holland (Foto: Videoland)

Vitor Evangelista

RuPaul, por favor, está demais! Sem folga, a máquina Drag Race mastigou e nos entregou mais uma edição de sua infinita coleção de franquias. Dessa vez, é hora de analisar a segunda temporada de Drag Race Holland, uma das primas europeias do show. Setembro de 2021, mês de encerramento desse ciclo, foi histórico para a comunidade trans, que assistiu a duas mulheres serem coroadas como as Próximas Super Estrelas Drags. Kylie bradou vitória na América, enquanto a Holanda foi o lugar do triunfo de Vanessa Van Cartier.

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Um bilhão de hits traçam os 10 anos de Austin & Ally

Cena do seriado Austin & Ally. Da esquerda para a direita, estão os atores Calum Worthy, Ross Lynch, Laura Marano e Raini Rodriguez. Eles estão dentro de um escritório, com três quadros pendurados ao fundo. Uma porta cinza escuro com vidro e persiana. Calum é um homem ruivo. Ele veste uma camisa branca estampada e uma jaqueta azul clara. Ele está de lado, olhando para Ross, e passando a mão do amigo com a mão direita. Ross é um homem de cabelo loiro claro liso. Ele veste uma camisa verde militar e uma calça estampada estilo militar, com cinto preto. Ele está sorrindo, olhando para Calum, o abraçando com a mão direita. Ao seu lado, mais abaixo, está Laura. Ela é uma mulher de cabelos ondulados castanhos com luzes loiras. Ela veste uma blusa vermelha com bolinhas esverdeadas na parte superior e 3 pulseiras de fitas pretas. Ela sorri de olhos fechados e está abraçando Ross, com os braços ao redor do pescoço dele. Atrás de Ally, está Raini. Ela é uma mulher de cabelos pretos cacheados compridos. Ela veste uma regata azul e, por baixo, uma regata verde e usa pulseiras coloridas no braço esquerdo. Ela está sorrindo de olhos fechados e engloba Austin e Ally em um abraço. 
“Esse amor nunca vai desaparecer/Nós somos infinitos” (Foto: Disney)

Júlia Paes de Arruda

São seis horas da tarde. O Zapping Zone começa com aquele gosto de comida de vó no jantar. Os olhos estão compenetrados na TV, aguardando o primeiro episódio da nova série do Disney Channel. A sinestesia é tão grande que quase posso me imaginar no sofá, com o olhar vidrado na vinheta promocional. Infelizmente, já não é 2011 e não tenho mais 11 anos. Porém, a lembrança permanece tão fresca na memória que nem parece que uma década se passou desde a estreia de Austin & Ally.

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Os M’s de Maid: maternidade, machismo e meritocracia

Cena da série Maid, na imagem Alex e Maddy passeiam por uma floresta. A mãe branca e de cabelo preto veste um colete de tom roxo escuro por cima de uma blusa de manga comprida no tom azul escuro. Ela também usa um gorro azul enquanto carrega a sua filha no ombro. A criança tem a pele branca e o cabelo loiro, ela veste uma jaqueta cinza com estampa infantil acompanhada de um suéter amarelo mostarda
Em entrevista, Margaret Qualley falou sobre como foi importante passar tempo com Riley além do momento das gravações, para que conseguissem capturar uma essência mais autêntica como mãe e filha (Foto: Netflix)

Nathalia Tetzner e Thuani Barbosa

Retratando um cenário particular que reflete as diferentes realidades da maternidade, Maid exibe com fidelidade o machismo e a falta de oportunidade vivenciada por mães que sofrem com algum tipo de violência. A minissérie original da Netflix estreou arrebatando emoções e nos obrigando a preparar os lencinhos. Jovem, Alex (Margaret Qualley) larga os estudos e o sonho de ser escritora para cuidar da filha Maddy (Rylea Nevaeh Whittet), mal sabendo que no futuro, o conjunto de registros realizados durante o seu trabalho como faxineira a salvariam. 

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Sex Education: identidade e irreverência pautam excelente terceira temporada

Cena da série Sex Education. Asa Butterfield e Mimi Keene como Otis e Ruby. Otis é um homem branco de estatura média. Seus cabelos são pretos, ele veste uma jaqueta branca e vermelha e está virado olhando para Ruby. Virada levemente para a direta e olhando para Otis, Ruby veste uma jaqueta amarela e um vestido colorido. Seus cabelos estão presos para trás com uma fivela lilás. Ela usa brincos coloridos em formato de pêra.
Terceira temporada chegou no fim de setembro na Netflix e liderou o Top 10 do Brasil (Foto: Netflix)

Laís David

Com centenas de lançamentos por mês, é cada vez mais fatigante encontrar uma série adolescente interessante na Netflix. De clichês entediantes até os cancelamentos iminentes, a plataforma luta para conversar com esse público da maneira correta. Um dos maiores acertos dos últimos anos, no entanto, foi a excelentíssima Sex Education. Com sua despretensiosa narrativa teen e complexa gama de personagens, a obra conseguiu conquistar seu espaço na lista de melhores produções do streaming e, em 2021, entrega sua terceira temporada com ainda mais encanto.

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No contra-ataque, a segunda temporada de Ted Lasso nos deixa tristes

Cena da série Ted Lasso, mostra o personagem Ted Lasso, um homem branco e de bigode preto, olhando para cima, com expressão de tristeza e choro. Está de noite e a iluminação vem de um poste na rua.
Jason Sudeikis brilha ainda mais no ano dois da comédia futebolística (Foto: Apple TV+)

Vitor Evangelista

Rotulada como uma comédia que “nos faz sentir bem”, é uma reviravolta e tanto que o ano dois de Ted Lasso decida concluir sua trama futebolística em notas tão amargas. “É ‘O Império Contra-Ataca’, definiu boa parte do elenco sobre a segunda temporada. Com isso, o público pôde pescar que questões sobre paternidade, rancor e traição fossem tomar parte na tela, visto que tudo isso ocorreu no longínquo episódio cinco de Guerra nas Estrelas. Mas o baque foi mais forte que o prometido.

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Round 6: jogos infantis nunca foram tão perigosos

Cena da série Round 6. Ao centro é possível ver um dos funcionários dos jogos, vestindo um macacão vermelho e uma máscara que cobre todo o seu rosto, é preta e tem um triângulo branco desenhado, ele está carregando um rifle. Atrás de si estão vários jogadores de costas e enfileirados, todos vestem um conjunto de moletom verde escuro e com listras brancas laterais, também são vistos outros funcionários. Ao fundo na imagem, pode-se ver um muro pintado com um céu azul e nuvens e alguns brinquedos de playground bem maiores que o normal.
Ocupando o 1º lugar na Netflix de quase 100 países, Round 6 é o novo fenômeno da plataforma (Foto: Netflix)

Gabrielli Natividade da Silva 

Round 6, a nova série original da Netflix, foi lançada no dia 17 de setembro e já conta com uma legião de fãs e recordes de audiência. A história narra como 456 pessoas afundadas em dívidas aceitaram participar de uma sequência de seis jogos, onde o vitorioso levaria um prêmio bilionário e os perdedores morreriam. Claro, jogos de sobrevivência não são novidade – alguns sucessos como Jogos Vorazes, Jogos Mortais e Escape Room já retrataram isso antes –, contudo as semelhanças param por aí. Squid Game tem um roteiro muito original, que oferece não só ação como um conceito e uma crítica muito importantes por trás de tudo, além de uma estética nova que mistura um pouco da realidade com elementos surreais. 

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Ao fim de Chegamos Sozinhos em Casa, Tuyo encontra lar no outro

Texto alternativo: Capa do CD “Chegamos Sozinhos em Casa”, da banda Tuyo. Fotografia quadrada e colorida. Nela, vemos três pessoas em frente a um grande rancho, com telhados marrom e pintura branca. O céu é limpo e azul, e eles se apresentam em pé, num gramado verde-escuro. Os três olham para a câmera, com um semblante sério. Primeiro, à esquerda, está Jean. Um homem negro, de barba cheia, com cabelos crespos da cor preta, raspados nas laterais e com um grande volume no topo, que se divide em dois. Ele veste um sobretudo azul escuro, uma camiseta branca, uma calça azul-escuro e tênis brancos. Ao seu lado, no centro, está Lay. Uma mulher negra, de cabelos crespos raspados e tingidos em loiro. Ela veste uma espécie de quimono azul-escuro, com grandes ombreiras nos braços, e com uma saia que se estende apenas até as coxas. Além disso, ela também veste meias de cano longo brancas e tênis brancos. Por fim, ao lado direito, está Lio. Uma mulher negra, de cabelos crespos volumosos da cor preta. Ela veste um grande vestido azul-escuro de mangas longas, que se estende até seus pés, e que se divide no meio em botões fechados. Nos pés, ela também usa tênis brancos.
Depois dos magnânimos Pra Doer (2017) e Pra Curar (2018), Tuyo retorna com um projeto extraordinário, cuja ousadia foi contemplada por uma indicação ao Grammy Latino de 2021 [Foto: Tuyo]
Enrico Souto

Não há medo mais apavorante do que o da solidão. Construímos nosso entendimento de mundo baseado em nossas conexões afetivas e, logo com a chegada da vida adulta, nos deparamos com a instância de trilhar um caminho tortuoso por conta própria. Nesse temor pelo desconhecido e por não pertencer, Machado, Lay e Lio – ou Tuyo, como os conhecemos juntos – encheram sua casa de gente, para não se sentirem sozinhos. Diante disso, Chegamos Sozinhos em Casa, o novo projeto artístico da banda, imerge na psique de seus integrantes, explorando o instante em que essas pessoas voltam para onde vieram, ou criam seus novos espaços, e o que sobra da gente quando, enfim, estamos sós. 

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O All Stars 6 lubrifica uma franquia enferrujada

Cena do reality show All Stars 6, mostra uma mulher branca, vestindo uma vestido metalizado em roxo, com peruca rosa, segurando um cetro com as mãos.
Kylie Sonique Love é a grande vencedora do All Stars 6 (Foto: Paramount+)

Vitor Evangelista

De cara, não tem como mentir: escrever sobre RuPaul’s Drag Race é uma tarefa e tanto. Afinal, são horas e horas de episódios extensos, sem contar o Untucked e seus bastidores, os programas de recapitulação (oficiais e não-oficiais) e, é claro, a internet. As drag queens presentes nas temporadas são pessoas de verdade, tem dramas, conquistas e presença forte no mundo real, sempre expandindo a narrativa do programa para além dos televisores. 2021 se empanturrou da Corrida das Loucas e, depois de viajar da Espanha à Oceania, Mama Ru olha para as segundas chances dentro da América, no sensacional All Stars 6.

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Only Murders in the Building: a série da Selena Gomez é um bom podcast

Imagem da série Only Murders in the Building. Na imagem, da esquerda para direita, uma mulher branca, de cabelos pretos presos em rabo, usa um casaco de pelo marrom, com uma blusa amarela; ao meio, um homem branco, de cabelos curtos grisalhos usa um casaco preto; e por fim, um homem branco, usa um chapéu e óculos pretos, assim como um casaco preto. Os três estão com expressões assustadas e ao fundo vemos uma porta.
A aposta da Hulu em true crimes populares do Spotify é boa, mas nada revolucionária para a Televisão (Foto: Hulu)

Larissa Vieira

Embarcando na modinha de podcasts true crime e a popularização ainda maior de casos criminais, a Hulu decidiu trazer essa aposta para o streaming com Only Murders in the Building (ou, como popularmente ficou conhecida, a série da Selena Gomez). Na contramão, ao invés de escalar um grupo de cinco atores adultos interpretando adolescentes do high school dos Estados Unidos – como a conturbada Pretty Little Liars e a perdida Riverdale – a produção traz de volta três renomados (e nostálgicos) nomes da Televisão norte-americana: a dupla dinâmica, Martin Short e Steve Martin, e Selena Gomez (afinal, para a década de 2020 até o nome da cantora se tornou nostálgico na TV).

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