Godzilla vs. Kong é bobo, divertido e empolgante

Cena do filme Godzilla vs. Kong. A imagem é retangular e a região central é dividida entre duas figuras que estão frente a frente. Na região central esquerda, tem o Godzilla, um lagarto gigante e bípede, sua boca está aberta e de dentro dela sai um brilho azul. Nas suas costas há protuberâncias em formato triangular e espinhoso, elas se estendem da base da sua nuca até a ponta da sua cauda. Na região central direita, tem o Kong, um gorila gigante e bípede, sua pelagem é preta e cobre todo o corpo, com exceção das mãos, barriga, tórax, pés e rosto. Sua boca está aberta na intenção de dar um grito. Seu punho direito também está levantado e está pronto para desferir um soco no rosto de Godzilla. Ambas as figuras estão em cima de um grande navio porta aviões, que está no mar. No canto inferior da imagem pode-se observar o mar e há navios na região central, o qual possui canhões e está disparando contra o Godzilla. O fundo é dividido também, na parte esquerda o fundo é o céu alaranjado e com bastante fumaça, na parte direita, o fundo é o céu azul e com nuvens.
Depois de 7 anos de preparação, desde o primeiro filme do Godzilla, os maiores monstros do Cinema se enfrentam em um longa-metragem recheado de ação e lutas intensas (Foto: Warner Bros.)

Nathan Sampaio 

Em 2014, foi lançado Godzilla, um filme que surgiu como uma proposta de trazer de volta um dos maiores (sem trocadilhos, risos) monstros do Cinema. Esse longa-metragem seria a porta de entrada para um universo compartilhado de filmes formados por monstros gigantes, o chamado monsterverse, projeto que seguiu com Kong: A Ilha da Caveira e Godzilla II: Rei dos Monstros lançados em 2015 e 2019, respectivamente. E agora, em 2021, esse universo chega ao ápice com o novo filme: Godzilla vs. Kong.

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A Ordem do Demônio: chega às telas um dos casos mais sombrios do casal Warren

Uma das imagens promocionais do filme Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio. Julian Hilliard, que interpreta David Glatzel, está na parte esquerda da imagem, apoiado em um batente de madeira, com uma expressão de curiosidade. É um garoto branco, de cabelo loiro, usa óculos pretos e tem 11 anos. Toda a foto está em tons escuros e amadeirados. Ao lado de Julian está escrito o título do longa.
David Glatzel no novo filme da franquia Invocação do Mal (Foto: Warner Bros)

Gabrielli Natividade da Silva

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio, oitavo filme da franquia Invocação do Mal, chegou aos cinemas sendo muito aclamado pelo público. A sequência se trata do caso que gerou bastante repercussão para Ed e Lorraine Warren em 1981, quando tentaram provar a inocência de Arne Cheyenne Johnson, o qual foi acusado de assassinato e alegava ter estado sob possessão demoníaca. O longa mostra desde quando o casal conheceu o réu até o momento do veredito final do julgamento, cativando os espectadores com todos os mistérios envolvidos.

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As faces do Cinema do Golpe, o lado oculto da primeira presidenta do Brasil e a Alvorada de Dilma Rousseff

Cena do filme Alvorada. A imagem é retangular e mostra o lado esquerdo do rosto de Dilma Rousseff. Ela é uma mulher branca, de olhos castanhos e cabelos também castanhos curtos. Dilma usa maquiagem preta no contorno dos olhos e um batom rosa cor de boca. Dilma está olhando para fora da imagem, para o lado esquerdo, com o rosto inclinado. Na diagonal direita, da metade da foto em diante, existe uma sombra escura.
Alvorada, o novo filme de Anna Muylaert e Lô Politi, registra o processo de impeachment de Dilma Rousseff de dentro do palácio presidencial (Foto: Vitrine Filmes)

Raquel Dutra

A história da política brasileira é cinematográfica por si só. Quem dera tudo o que assistimos acontecer através dos telejornais diários fossem apenas loucuras roteirizadas por mentes ardilosamente férteis, e não tema de análises profundas e urgentes de diversas produções de não-ficção. Dentre todos os eventos surreais e reviravoltas cabulosas que acontecem na capital do país e em seus centros políticos derivados, algo em específico perturba os corajosos que se dispõem a interpretar essa realidade maluca definitivamente deflagrada em 2016. Afinal, mesmo na terra conhecida por seus mandatos presidenciais inacabados, o angu da queda de Dilma Rousseff ainda tem alguns caroços. 

Aos olhos da produção documental brasileira, a análise do processo que tirou a primeira mulher eleita à presidência do Brasil de seu exercício não é resultado de obras isoladas, mas sim o centro de todo um movimento. É o chamado Cinema do Golpe, construído nos últimos anos através de uma série de produções que se propõem a abordar a queda de Dilma Rousseff e toda a crise social e política que a acompanha. Cinco anos e alguns filmes depois, a decadência do nosso ambiente democrático permanece deixando o melhor roteirista de House of Cards boquiaberto e mostrando que ainda existe o que se discutir sobre o início do declínio, desde seus ocasos, até a sua Alvorada. 

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Ainda que tenham se passado 5 anos, Procurando Dory continua a nadar em memórias de infância, debates ambientais e discussões inclusivas

Foto retangular de uma cena de Procurando Dory. Ao centro, está Dory ainda filhote. Ela é um peixe da espécie cirurgião-patela, possui o corpo azul claro, nadadeiras pretas e amarelas. Seus olhos são grandes e violetas. Ela está sorrindo e olhando para frente. Ao fundo, tem algas verdes claras na vertical na areia bege clara.
A aguardada sequência de Procurando Nemo chegou aos cinemas brasileiros em 30 de junho de 2016 (Foto: Disney)

Júlia Paes de Arruda

De fato, falar sobre Procurando Dory é algo muito especial, principalmente lembrar de assisti-lo nos cinemas, junto com os amigos. Em tempos como os de agora, o contato humano se torna cada vez mais distante. É inevitável sentir falta das conversas até altas horas da madrugada e das memórias afetivas que esses momentos proporcionam. 

As animações, em sua grande maioria, são responsáveis por criações de lembranças e, consequentemente, por aquela sensação de nostalgia. Por causa disso, sequências de desenhos queridos sempre geram alguma polêmica, tanto de críticos que acreditam em acertos, quanto em erros. Porém, o caso de Procurando Dory é que o enredo mantém a mesma fórmula de seu antecessor. Cinco anos depois, o filme realça ainda mais a importância da amizade, da confiança e do companheirismo, sem falar da relevância extremamente atual da preservação da biodiversidade

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Bo Burnham: Inside é um conforto para quem não aguenta mais o isolamento

Cena do filme Inside. Na foto, vemos uma sala fechada, bagunçada com equipamentos de iluminação e som por toda parte. Entre a bagunça e mais ao centro da imagem há uma cadeira e um teclado, ambos pretos como o resto do equipamento. A sala é iluminada suavemente por duas janelas com as persianas entreabertas.
Lotada de novas músicas, a obra também foi lançada como albúm no YouTube e no Spotify (Foto: Netflix)

Bruno Azevedo

Após 5 anos longe dos palcos e da internet, Bo Burnham retorna com Inside, seu novo Especial lançado pela Netflix. A produção foi escrita, dirigida e estrelada por ele mesmo no ano de 2020, trancado no espaço de uma única sala e feita especialmente para ser assistida pela tela da sua TV ou celular. Com vídeos de react, cantoria em volta da fogueira, debates sociais com um fantoche de meia e diversos desabafos, o filme é uma grande bagunça organizada na forma de comédia dividida entre músicas e stand-up.

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Shrek: 20 anos de risadas e nostalgia

Cena do primeiro filme da franquia de Shrek. A imagem mostra dois personagens principais da trama: Shrek e Burro. Eles estão em uma vila com casas medievais com ornamentos azuis. Ambos estão ao centro da imagem e estão boquiabertos (surpresos). Shrek é um ogro careca, barrigudo e verde. Ele está vestindo camisa de manga longa branca, calça marrom e sapatos pretos. Ao lado esquerdo de Shrek, Burro é um animal quadrúpide cinza que não veste nenhum acessório.
Shrek quebrou recordes e padrões: o filme ficou de 2004 a 2010 como a animação com maior número de bilheteria do planeta – lucrando cerca de 484 milhões de dólares de bilheteria bruta (Foto: DreamWorks)

Gabriel Gomes Santana

Há duas décadas, o mundo foi contemplado com o lançamento de uma das animações que mais revolucionaram o Cinema: Shrek. Essa prestigiada obra-prima reuniu o que há de melhor sobre piadas de duplo sentido, referências icônicas, paródias e lições de vida sobre autoaceitação e felicidade. Dentre todas essas qualidades, que tal relembrarmos com detalhes a grandeza desse gigante cinematográfico?

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Cineclube Persona – Maio de 2021

Destaques de Abril de 2021: 5ª temporada de This Is Us, Cruella, BBB 21 e o legado eterno de Paulo Gustavo (Foto: Reprodução/Arte: Larissa Vieira/Texto de Abertura: Vitor Evangelista)

Como todo 2021 até agora, Maio foi um mês difícil. Dentro de casa, é impossível medir o tamanho da perda que foi o falecimento do brilhante Paulo Gustavo e das tantas vítimas da pandemia, ainda descontrolada no país. Partiu também a atriz Eva Wilma, face marcante da arte nacional, em decorrência de um câncer de ovário. Outra presença marcante e histórica do mês foi o centenário de Ruth de Souza, a primeira brasileira indicada a um prêmio internacional de cinema (Melhor Atriz em Veneza, por Sinhá Moça) e primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal. 

Revelando o caráter frágil da manutenção da Arte no Brasil, a Suíça nos incluiu em um fundo para cineastas de países com democracia ameaçada, lado a lado com Sudão, Ucrânia, Irã, Iraque, Síria e Turquia. Enquanto o Governo tenta liquidar qualquer opinião que não concorde com a sua, o Cineclube Persona de Maio de 2021 segue na cruzada de defender a Arte e suas diversas manifestações. No texto abaixo, a Editoria e seus Colaboradores mergulharam no Cinema e na TV deste que é o último mês de elegibilidade para o Emmy, marcado para acontecer no meio de setembro.

Com fome do prêmio máximo das telinhas, a Netflix apostou em algumas frontes distintas. Halston retomou a parceria do streaming com Ryan Murphy, de praxe dando a Ewan McGregor o flamboyant necessário para elevar o drama histórico que entrelaça fama e Moda. Special finalizou sua sorridente trama, O Método Kominsky fechou as portas sem sua dupla dinâmica completa e Master of None deu um cavalo-de-pau e entregou uma trama diferente e ainda mais madura, com direito a subtítulo chique (Moments in Love) e um foco principal na personagem de Lena Waithe

No Amazon Prime Video, Barry Jenkins se dedicou à The Underground Railroad, uma minissérie exorbitante, polida e bem cuidada, encabeçada por uma novata de ouro e um elenco de apoio que sustenta a trama violenta e poética. A HBO apostou em Mare of Easttown, seu programa semanal de domingo, que finalizou sua rodagem no fim do mês. Tem Kate Winslet, Jean Smart e a receita para ficar na boca do povo por um bom tempo. O suprassumo da TV ainda investiu em Oslo, telefilme com o charmoso Andrew Scott, também de olho no Emmy.

A parte 2 da temporada cinco de Lucifer finalmente foi disponibilizada, reafirmando o poder da Netflix em explodir em audiência suas franquias mais famosas. O gênero do true crime encontrou novidades em Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração e The Circle US ganhou uma nova leva de capítulos Castlevania continua impressionando no quarto ciclo, e o Volume 2 de Love, Death + Robots foi menor que o esperado, mas sem perder a acidez característica da antologia. 

Na TV aberta dos Estados Unidos, This Is Us chutou a porta com o gancho que encerrou a quinta temporada, fazendo com que a audiência não pare de pensar em quem vai casar até 2022, data marcada para o retorno do sexto e último ano das crônicas da Família Pearson. Zoey e Sua Fantástica Playlist continua crescendo em audiência e falatório, carregada pelo talento de Jane Levy. O elenco de Friends se reuniu por quase duas horas, chorou o que tinha para chorar e deu adeus, ao lado dos mais diversos convidados, indo de Justin Bieber à BTS (vai entender).

Na parte de filmes, o Amazon Prime Video montou seu time de Vingadores do Rock em What Drives Us e reuniu Manu Gavassi e seus amigos em um drama nacional que transforma a quarentena em personagem principal. Dua Lipa levou a Nostalgia do Futuro para o Globoplay, Gia Coppola platinou o cabelo de Andrew Garfield e Michelle Pfeiffer jurou por Deus que o marido morto reencarnou em seu gato. 

O sucesso do mês foi a Cruella de Emma Stone, espevitada e elétrica, um show de qualidades e de looks icônicos. A Netflix acertou com o dramático Monstro, e errou feio com o Frankenstein A Mulher na Janela (Amy Adams, pisque duas vezes se você não estiver bem, por favor). Na correria de Maio, sobrou tempo para Zack Snyder brincar com zumbis e Angelina Jolie fugir de fogo.

No Brasil, teve produção excelente (Onde Está Meu Coração) e teve o fim do infinito Big Brother Brasil 21. O Persona dá um geral em tudo que teve de mais impactante nos últimos trinta e um dias, revelando os destaques e as bombas, com espaço reservado para o enaltecimento da melhor figura que 2021 nos deu: volte sempre, Gil do Vigor. 

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Carnaval é o respiro de alívio que precisávamos

Na foto, 4 mulheres caminham em um corredor iluminado azul e rosa. Da direita para a esquerda, uma mulher branca, de cabelos rosas, usa uma blusa azul com mangas de brilho, um shorts jeans e uma pochete dourada, a segunda, mulher branca, usa um top com brilhos pratas e detalhes em azul, usa uma saia preta com um cinto prateado; está com os cabelos loiros presos em um rabo. A terceira, uma mulher negra, de cabelos pretos, usa uma blusa azul com detalhes em dourado, e uma saia dourada. A última, mulher negra, usa tranças nos cabelos pretos, uma blusa azul com um shorts vermelho
A Netflix nos trouxe de volta um gostinho do melhor feriado brasileiro (Foto: Netflix)

Larissa Vieira 

É até irônico falar sobre o Carnaval depois de mais de um ano dentro de uma pandemia que proíbe tudo que o fervoroso feriado brasileiro proporciona durante uma semana ou mais. Mas, como um respiro dentro das nossas 4 paredes de casa, a Netflix decidiu entregar, nas telas, um pouco do calor de fevereiro que não vivemos há algum tempo. O novo filme original da plataforma de streaming traz a essência brasileira, dentro de uma boa e surpreendente comédia romântica.

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A verdade é que Cruella surpreende os desfiles, impressiona os críticos e conquista os holofotes

Foto retangular de uma cena de Cruella. A atriz Emma Stone está no centro, em pé, com braços e pernas abertas, com o corpo inclinado para a esquerda. Ela é branca e possui os cabelos presos no alto, metade branco (lado esquerdo dela) e metade preto (lado direito dela). Ela usa um vestido comprido metade preto (do lado direito) e metade branco com manchas pretas (lado esquerdo), como um dálmata. Próximo ao peito, tem três fivelas pretas. O vestido possui um capuz preto. Ela usa botas pretas compridas e luvas curtas pretas de renda. Ela segura uma bengala preta na mão direita. Emma está numa passarela. Ao fundo, tem fumaça colorida e fogos de artifício. Em ambos os lados da passarela, estão a plateia, com pessoas aplaudindo e fotógrafos.
“Eu sou mulher, me ouça rugir” (Foto: Disney)

Júlia Paes de Arruda

Pensar na existência de um segundo live action da vilã de 101 Dálmatas não era muito animador. Seria à altura da icônica performance de Glenn Close na adaptação de 1996? Pois é, quando Emma Stone apareceu num look exuberante, já deu pra notar que não seria igual ao outro. De protagonistas, os cachorros passaram a ser meros figurantes. A antagonista invade a Londres da década de 70 carregada pela moda, cheia de frustrações e mágoas de um passado solitário. Original, criminosa, vestida para matar. É assim que Cruella se apresenta para nós. 

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Army of the Dead: Invasão em Las Vegas é frenético, divertido e orgulhosamente ridículo

Foto de divulgação de Army of the Dead. Na imagem, ao centro, vemos cinco dos personagens do filme por uma porta de cofre aberta. Eles carregam armas e malas de dinheiro e mãos de zumbis tentam os alcançar. Ao redor da porta, vemos o interior metálico do cofre, onde notas de dinheiro e cartas de baralho voam e há sangue espalhado no chão e escorrendo nas paredes.
Depois de um longo período esquentando o banco da Warner Bros, Army of the Dead foi comprado para ser desenvolvido pela Netflix (Foto: Netflix)

Vitória Lopes Gomez

Talvez seja muito cedo para dizer que o ano é dele, mas o fato é: Zack Snyder virou um fenômeno. Em seus 15 anos dedicados à DC, o diretor, roteirista e produtor tem seu nome creditado em obras memoráveis, como Watchmen, Homem de Aço, Esquadrão Suicida, Batman vs. Superman, Aquaman… A lista é longa e ficou difícil não associá-lo às adaptações de quadrinhos. Ainda, com os pedidos de fãs pela sua versão de Liga da Justiça e a chegada do tão esperado Snyder Cut, o multitarefa consagrou sua visão na DC, que ele tanto lutara para construir e estabelecer, e sua influência no gênero. Em seu segundo lançamento em dois meses, Snyder deixa os heróis de lado e retorna às suas origens com Army of the Dead: Invasão em Las Vegas.

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