David Grossman gargalha até doer a barriga em A Vida Brinca Muito Comigo

O Persona também pode esboçar um riso frente ao pranto da vida graças a parceria com a editora Companhia das Letras (Foto: Companhia das Letras/Arte: Ana Cegatti)

Nathalia Tetzner

Sabe aquela pessoa que, quando está calma, os trovões de tempestade podem ser ouvidos ao longe? Que tem o prazer de encher os teus pulmões, mas também sufocá-los? Ela é a perfeita personificação da vida em seu estado mais bruto. Alguns a conhecem precocemente, outros, no tempo certo, e há ainda aqueles que preferem ignorar a sua face áspera e se resumem a dizer “ah, ela é brincalhona assim mesmo”. Na trama de A Vida Brinca Muito Comigo, de David Grossman, três gerações de mulheres procuram digerir as consequências do encontro fúnebre com a origem de tudo.

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Avenida Brasil: o triunfo do povo completa 10 anos

Nina, criança morena de face triste, cabelos longos castanho escuro, de blusa com listras brancas e vermelhas e macacão jeans, colar, dentro de um carro com um braço escorado no vidro da janela, em seus braços têm duas pulseiras, uma amarela, vermelha e verde, a outra vermelha e dourada. No vidro é refletida a Carminha, mulher branca, loira, de cabelo preso, com camisa verde água e rosto meio sorridente. O carro é azul claro com bancos marrons pastéis.
O início da trama foi marcado pela Mel Maia emocionando o país (Foto: TV Globo)

Lucas Lima

Quando perguntam qual a melhor novela que você já acompanhou?, não é difícil ver muita gente falar Avenida Brasil. A novela que literalmente parou o país, ficou no imaginário popular e se mantém viva, mesmo após uma década de seu início. Quem acompanhou a saga da vingança de Nina contra Carminha sabe quão fervorosos eram os momentos em frente à TV, com todos os olhos vidrados na tela e muitas respirações quase nulas com as cenas mais tensas, até o último capítulo, transmitido em outubro de 2012.

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A filha perdida de Elena Ferrante pode ser você

Imagem retangular de fundo laranja. Ao centro, foi adicionada a capa do livro A Filha Perdida, um selo escrito Clube do Livro Persona no canto direito inferior e o logo do Persona no canto esquerdo superior. A capa é repleta de casas de telhado marrom avermelhado, no estilo mediterrâneo. É possível ver o céu e o mar azuis e uma torre verde. Está escrito, em letras brancas, "A FILHA PERDIDA" e "ELENA FERRANTE". Na parte inferior central, há o selo da Intrínseca.
Recentemente adaptado para o cinema, A filha perdida foi a escolha para o mês de dezembro de 2021 no Clube do Livro do Persona (Foto: Intrínseca/Arte: Jho Brunhara)

Raquel Dutra

As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmos não conseguimos entender“, define muito bem Elena Ferrante no que vem a ser o prólogo de seu terceiro romance. Lançado no Brasil em 2016 pela editora Intrínseca, A filha perdida traz o pseudônimo italiano, aclamado por suas  personagens femininas e reverenciado por sua honestidade cortante, numa proposta de encarar com honestidade o que talvez seja um dos principais aspectos da experiência da mulher na sociedade – e também um dos assuntos mais intocáveis desde o início dos tempos -: a maternidade. 

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