Doutor Estranho no Multiverso da Loucura se revela um filme de terror que deu errado

Cena de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura. No centro da imagem está Doutor Estranho, um homem branco na faixa dos 40 anos, com cabelos castanhos penteados em um topete e um cavanhaque também castanho. Ele está em pé, com a perna esquerda à frente da direita e os braços levantados na altura do peito, com as palmas das mão viradas para cima. Veste seu traje de super herói - botas marrons, calça e blusa com mangas longas azuis e capa vermelha. Ao redor de si estão luzes redondas vermelhas e fumaça preta. Ao fundo são vistas duas janelas, uma redonda atrás do doutor e outra retangular no canto esquerdo da imagem. Também são vistas muitas velas ao redor do personagem.
A nova produção faz com que a Marvel mergulhasse de cabeça em sua era das trevas (Foto: Disney)

Gabrielli Natividade da Silva 

Depois de Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) ter apagado a memória da existência de Peter Parker (Tom Holland), em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, e Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) ter libertado a cidade de Westview de sua manipulação, em WandaVision, ambos se encontraram para uma batalha intensa que atravessou universos. Em maio de 2022, foi lançado Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, um filme com muita ação e adrenalina, como é de se esperar de uma produção Marvel. A obra, porém,  deixa a desejar, quebrando as expectativas de fãs que estavam ansiosos por esse momento. 

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Dopesick é cirúrgica, mas sem anestesia

Cena da série Dopesick. Nela, o personagem de Keaton, acompanhado de 3 pessoas, está olhando para frente com a cabeça levemente inclinada para cima, provavelmente para um palco. Keaton é um homem de meia idade, branco, olhos azuis e calvo. Ele usa uma camisa listrada que aparece somente a gola, pois também está usando uma jaqueta bege. As outras pessoas, da esquerda para a direita são respectivamente: uma mulher branca, também de meia idade, de cabelos pretos médios e que está ao lado esquerdo de Keaton. Ela usa um vestido azul-marinho com estampa de flores. Um homem branco também de meia idade que está atrás de Keaton e desfocado, tem cabelos brancos e usa uma camisa e um terno preto. E por último, outro homem de meia idade que aparece na extremidade direita e está cortado, aparecendo somente parte esquerda de seu óculos quadrado e a ponta de seu nariz.
Estrelada e produzida por Michael Keaton, a minissérie conseguiu 3 indicações ao Globo de Ouro, incluindo a vitória em Melhor Ator em Minissérie, 3 indicações ao Critics Choice Awards e a recente conquista de Michael Keaton no SAG Awards por Melhor Ator em Minissérie ou Filme Para TV (Foto: Hulu)

Guilherme Veiga

Recentemente, um curioso fenômeno tem ocorrido na indústria audiovisual, em que nomes estão saindo do seio cinematográfico hollywoodiano e se aventurando no segmento televisivo. Kate Winslet é um exemplo, com a excelente Mare of Easttown; o diretor Adam McKay é um dos responsáveis pela surpresa que foi Succession; e Nicole Kidman virou figura recorrente nas séries. Mas qual a razão desse chamariz? Qualidade, sem dúvida, é uma das respostas, o que pode fazer com que categorizemos essa época como uma nova Era de Ouro da TV e do streaming. Outros fatores podem ser listados, como liberdade criativa, roteiros desafiadores, diversidade de histórias e apostas das plataformas no formato. Todos esses ingredientes estão presentes na bula de Dopesick.

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Shirley‌ ‌é‌ ‌a‌ ‌angústia‌ ‌de‌ ‌mulheres‌ ‌geniais‌ ‌em‌ ‌um‌ ‌mundo‌ ‌de‌ ‌homens‌ ‌medíocres

Cena do filme Shirley. A esquerda, Elizabeth Moss, uma mulher branca de 38 anos, está de perfil olhando para a direita. Ela usa uma blusa branca de mangas compridas e seu cabelo é loiro e comprido e está solto. Ela segura com a mão direita o rosto de Odessa Young, uma mulher branca de 23 anos. Odessa também está de perfil, seu rosto está levemente levantado. Ela usa uma blusa vermelha. Seu cabelo é castanho claro e está solto. No fundo, há árvores.
Uma cinebiografia de Shirley Jackson não funcionaria sem um pouco de suspense (Foto: Reprodução)

Caroline Campos

Quando a Netflix lançou A Maldição da Residência Hill em 2018, Shirley Jackson voltou aos trendings 53 anos após sua morte por insuficiência cardíaca. A grandiosa série de Mike Flanagan adaptou o romance mais infame da carreira de Jackson, A Assombração da Casa da Colina, escrito em 1959 e, hoje, considerado uma das maiores obras de terror do século XX. Em 2020, foi a vez da própria autora ganhar uma adaptação de sua vida conturbada, dessa vez pelas mãos habilidosas de Josephine Decker e com produção executiva de Martin Scorsese. Shirley, que conta com o protagonismo de Elizabeth Moss, é uma biografia desconfortável de uma mulher assustadora – no melhor dos sentidos. 

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