“Hello. How Are You?” – ok, é um tremendo clichê, você está certo. Porém, um texto que fale sobre a era 25 de Adele não poderia começar de outro jeito. Considerado um dos álbuns mais aguardados do ano de 2015, 25 completa, nesse novembro de 2020, cinco anos. Data que poderia não ser comemorada, pois, constantemente, a cantora pensa em interromper sua carreira na indústria musical. Bem, todos nós temos delírios, e com Adele não poderia ser diferente.
Após cinco anos desde seu lançamento, Skam deixa seu legado inovando não só a cultura do entretenimento para jovens, mas também propondo reflexões acerca da vida e experiências sociais. Inicialmente, quando comparada a famosa série Skins, Skam surpreendeu seus espectadores logo de início, pois trata-se muito mais do que só um drama adolescente qualquer. Ela fala sobre temas muito discutido atualmente, como ansiedade, depressão, sexualidade, estupro, religião, feminismo, uso de drogas, racismo, crimes virtuais, imigração, explorando muito bem cada um deles.
Cinco anos após a estreia de sua última temporada, o legado de Glee continua vivo e mostrando que é muito mais do que as tragédias que o cercam.
Luize de Paula
A verdade é que nunca haverá nenhuma série como Glee. Desde Nashville, passando por Brilhante Victória e até mesmo novas produções como High School Musical: O Musical: A Série, Glee (criação de Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan)nunca será apenas um programa de televisão, mas um fenômeno cultural. Mesmo cinco anos após a estreia de seu último episódio, os Tik Toks, perfis no Twitter e podcasts (inclusive dos próprios atores) zoando cenas, tramas e momentos da série fizeram com que ela saísse de núcleos específicos das redes sociais e encontrasse o público geral.
Em agosto de 2015, Melanie Adele Martinez lançou seu primeiro grande trabalho de estúdio. O álbum indie popCry Babyé um conjunto de treze faixas principais que contam a trágica história da personagem de mesmo nome a partir de um ponto de vista lúdico e assustador. Recheado de críticas sociais e metáforas, o álbum é um conto sobre negligência e abandono afetivo.
Desde sua criação, os videogames sempre foram muito populares entre os jovens. Nas décadas de 80 e 90, o sucesso eram os fliperamas, locais onde era possível jogar os clássicos de Arcade. Essa época ficou marcada por jogos como Pac Man (1980), Galaga (1981), Donkey Kong (1981) entre outros. Pixels, longa lançado em 23 de julho de 2015, traz ao espectador uma lembrança do nostálgico mundo dos games clássicos. Sob a direção do famoso Chris Columbus, o filme que mistura ação e ficção científica é animador, mas nada como uma piada sem graça para estragar o clima. A produção, que utiliza de muitos efeitos especiais para dar vida aos jogos, é formada pelas companhias Happy Madison, 1492 e Columbia Pictures com distribuição da Sony Pictures.
Pixels é baseado no curta-metragem – de mesmo nome – do francês Patrick Jean. Em sua adaptação para o cinema, a trama tem início no ano de 1982, quando Sam Brenner (Adam Sandler) e seu amigo William Cooper (Kevin James) vão ao fliperama, e Sam se descobre um grande jogador. A dupla então vai ao 1° Campeonato de Jogos de Fliperama, onde conhecem Ludlow Lamonsoff (Josh Gad) – um louco por teorias da conspiração – e o sempre confiante e debochado Eddie Plant (Peter Dinklage). A disputa entre os jogadores é gravada por agentes da NASA e agrupada com outros eventos e elementos da cultura pop de 1982, que então é lançada em uma sonda ao espaço em busca de contato com vida extraterrestre.
O ano era 2015 quando em uma terça-feira (13) de janeiro a cantora islandesa Björk anunciou o seu nono álbum de estúdio. O nome era Vulnicura, que significa “Cura para as Feridas”. Um grande título para tratar uma enorme ferida aberta: o término do seu casamento de 13 anos com o artista inglês Matthew Barney.
APixar sempre teve êxito explorando os dilemas da vida por perspectivas diferentes. O estúdio esmiuçou, nos filmes de Toy Story, os aspectos da amizade e mudanças na vida aos olhos de um brinquedo, nos emocionou com a relação entre pai e filho em Procurando Nemo (2003), e com a história de uma vida maravilhosa de UP: Altas Aventuras (2009). E, com Divertida Mente (2015), não é diferente. Em junho, a animação comemora cinco anos.
A tristeza é contagiosa, talvez até mais que a felicidade, e em uma geração que valoriza tanto estar na bad, certos álbuns são indispensáveis para madrugadas em que o fundo do poço é o único local possível da terra para se estar. Em maio, o arrebatador I Never Learn, terceiro álbum de Lykke Li, completou cinco anos. A cantora do hit I Follow Rivers se mudou da Suécia para Los Angeles após um término, onde passou dois anos escrevendo o disco. O resultado foram nove músicas poderosas, cruas e destruidoras.