Zoey’s Extraordinary Christmas acende pisca-pisca no coração de todos

Cena do especial O Natal Extraordinário de Zoey. Imagem estática. A cena é ambientada ao ar livre, numa loja de pinheiros. Na direita está Maggie, personagem de Mary Steenburgen. É uma mulher branca de cabelos castanhos soltos. Utiliza uma blusa marrom e um casaco vinho por cima. Ao lado dela está Zoey, interpretada por Jane Levy. É uma mulher branca de cabelo ruivo liso e solto. Veste um casaco vermelho e um cachecol estampado. Ao lado de Zoe está Max, personagem de Skylar Astin. É um homem branco de barba e cabelos castanhos. Utiliza uma camiseta preta e uma jaqueta cor chumbo por cima. Mais no fundo da imagem está Emily, interpretada por Alice Lee. É uma mulher asiática de cabelo preto e liso. Veste um casaco preto e empurra um carrinho de bebê. Ao lado dela está David, personagem de Andrew Leeds. É um homem banco de cabelo e barba castanho.
Atenção: essa crítica contém spoilers das duas primeiras temporadas de Zoey e a sua Fantástica Playlist, leia por sua conta e risco (Foto: Roku)

Andreza Santos

“É a época mais maravilhosa do ano” é assim que o Especial de Natal derivado da série Zoey e a sua Fantástica Playlist toma forma, trazendo como cenário de fundo o clima natalino. Apesar desta ser considerada a época mais feliz do ano, para Zoey Clarke – interpretada pela irretocável Jane Levy (de Suburgatory) – se torna algo muito pessoal devido ao recente falecimento de seu pai, Mitch (Peter Gallagher, de Grace and Frankie). Em Zoey’s Extraordinary Christmas vemos a primeira data festiva em que ela passa longe dele, tentando recriar as boas memórias natalinas junto do restante de sua família.

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Bella Ciao!: La Casa de Papel dá adeus com uma última guerra e muitas emoções

cena de La Casa de Papel. No centro da imagem está o Professor, um homem alto, com barba e cabelos longos e lisos (ambos castanhos), usa óculos de grau de armação preta e tem algumas marcas de expressão em seu rosto. Ele veste roupas sociais: uma camisa cinza suja e rasgada, dobrada até os cotovelos, uma gravata preta também desgastada, e uma calça com cinto, também pretos. Formando um corredor ao seu lado estão alguns militares, todos com o uniforme padrão completo e com armas de grande porte em suas mãos. Todas as pessoas na imagem estão sérias. Ao fundo, vê-se prédios e o céu azul.
Entrando oficialmente no assalto de cabeça erguida, o Professor tenta uma última jogada para salvar seus companheiros (Foto: Netflix)

Gabrielli Natividade da Silva 

O primeiro episódio de La Casa de Papel veio ao ar em 2017, e agora, 5 anos depois, uma das séries mais conhecidas e adoradas da Netflix chega ao fim. A quinta temporada foi dividida em dois volumes (o primeiro lançado no dia 3 de setembro, e o segundo exatos três meses depois), e seguiu a narrativa deixada pela anterior: a gangue ainda estava no Banco da Espanha, depois do assassinato de Nairóbi e da chegada conturbada de Lisboa ao assalto, enquanto o Professor lutava com a fúria da inspetora Sierra e do coronel Tamayo. Só a menção desses pequenos fatos leva à conclusão de que coisas grandes estariam prestes a acontecer para finalizar a produção com chave de ouro e, de fato, aconteceram.

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As mulheres de Amy Sherman-Palladino

Criadora de Gilmore Girls e The Marvelous Mrs. Maisel, Amy Sherman-Palladino deu um novo olhar para as mulheres na Comédia

Arte com fundo preto. Nela, estão 3 mulheres, com uma margem rosa em volta de suas silhuetas, simulando um recorte. À esquerda, está Lauren Graham, que interpreta Lorelai em Gilmore Girls. Ela é uma mulher branca, de cabelos castanhos lisos e compridos, ela veste uma camiseta branca e jaqueta preta. Ao centro, está a roteirista Amy Sherman-Palladino. Ela é uma mulher branca, de cabelos castanhos presos em coque baixo; ela usa um chapéu preto em sua cabeça, uma blusa com um terno preto e segura duas estatuetas do Emmy, uma em cada mão. À direita, está Rachel Brosnahan, que interpreta Midge Maisel. Ela é uma mulher branca, de cabelos castanhos claros curtos. Ela veste um chapéu no tom amarelo, óculos escuros e um vestido com listras claras.
Aos 56 anos, a roteirista já fez história como a primeira pessoa a levar o Emmy na categoria de Roteiro e Direção em Série de Comédia (Arte: Ana Clara Abbate)

Vitória Silva

Cidade de Stars Hollow, fundada em 1779. Uma jovem mulher senta-se em uma mesa na cafeteria do Luke, após implorar para o mesmo por mais uma xícara de café, que ele responde com um olhar zangado – enquanto pega mais café para ela. Um cara flerta com ela e é rapidamente driblado por seu sarcasmo, e com a jogada de que ela está esperando alguém. Esse alguém entra pela porta, é a sua filha, Rory, chateada porque perdeu seu CD da Macy Gray e “precisa de cafeína”. E é essa mesma rotina que você vai observar pelos próximos 153 episódios de Gilmore Girls

Um dos grandes sucessos da Televisão norte-americana nos anos 2000, o seriado surgiu da curiosa mente de Amy Sherman-Palladino. Nascida no dia 17 de janeiro de 1966, em Los Angeles, filha do comediante Don Sherman e de Maybin Hewes, seus primeiros passos no meio artístico vieram – acredite ou não – por meio da dança. Treinada no balé clássico, e com possibilidade até de estrelar o musical Cats, a californiana não pensou duas vezes quando precisou largar sua carreira para integrar a equipe de roteiro da série Roseanne. A partir disso, começou a trilhar seus primeiros passos no que se tornaria uma longa caminhada na comédia.

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5 anos de Anne with an E: a adaptação que trouxe voz e coragem para as mulheres

É uma imagem da personagem Anne em foco ao centro, com o cenário desfocado, em tons terrosos, de uma praia com rochedos ao fundo, e um céu acinzentado. Anne é uma menina com aproximadamente 11 anos de idades, bem magra, de pele branca bem clara, sardas no rosto, grandes olhos azuis e cabelos, longos, lisos e ruivo natural, preso em duas tranças por um pequeno pedaço de tecido branco; alguns fios estão esvoaçando ao vento para a esquerda da imagem. Ela veste um vestido cinza claro com uma estampa minimalista de listras finas em cinza escuro, na vertical e horizontal, enrolada em um cobertor de flanela cinza levemente mais escuro. A cena mostra a personagem do busto para cima, focando em seu rosto levemente inclinado para cima. Anne está com uma expressão serena, a boca mostrando os dentes e olhando para o céu.
“Não é o que o mundo tem pra você, é o que você traz ao mundo” (Foto: Netflix)

Júlia Caroline Fonte

Grandes palavras são necessárias para expressar grandes ideias”. A frase de Anne Shirley Cuthbert descreve de maneira certeira o impacto que sua história causou ao longo de 5 anos desde o seu lançamento. A série canadense da Netflix, Anne with an E, teve sua estreia em 2017, e ainda hoje se destaca por ser a adaptação mais corajosa da obra de L. M. Montgomery. Essa nova versão, inspirada na série de livros Anne de Green Gables, conseguiu se adequar aos temas atuais de forma leve e encantadora, tanto em sua história quanto em seu visual.

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A sensibilidade da juventude vivida em The Sex Lives of College Girls mostra como é bom experimentar

Cena da primeira temporada da série A Vida Sexual das Universitárias. A imagem tem formato retangular e mostra as personagens Leighton, Whitney, Kimberly e Bela em um abraço enquanto elas dão risada dentro do dormitório.
Acompanhar a vida do quarteto na transição entre a adolescência e a vida adulta é uma amável viagem entre as diferenças, surpresas e estranhezas (Foto: HBO Max)

Monique Marquesini

Apostando em novos rumos para os seriados nas telas, deixando o Ensino Médio de lado, a nova comédia do HBO Max explora o período da faculdade. A Vida Sexual das Universitárias (The Sex Lives of College Girls), lançada em novembro de 2021 e criada por Mindy Kaling e Justin Noble, é marcada por um diferencial que a torna especial: expor as adversidades desse novo ciclo sem desviar de questões cotidianas da juventude. A série acompanha quatro calouras – Kimberly (Pauline Chalamet), Whitney (Alyah Chanelle Scott), Bela (Amrit Kaur) e Leighton (Reneé Rapp) – na importante Essex College, onde elas buscam mudanças para suas vidas.

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Entre brigas e socos na cara, a quarta temporada de Cobra Kai é marcada pela conciliação entre rivais

Cena da quarta temporada de Cobra Kai. Os personagens Miguel Diaz, interpretado por Xolo Maridueña, um jovem latino americano, com cabelos ondulados e pele bronzeada, usando um moletom vermelho. Samantha Larusso, interpretada por Mary Mouser, uma jovem branca com cabelos castanhos ondulados. Falcão (Eli Moskowitz), interpretado por Jacob Bertrand, um jovem branco com olhos azuis e com um moicano preto e vermelho. Demetri, interpretado por Gianni DeCenzo, um jovem branco com cabelo castanho escuro. Nathaniel “Nate”, interpretado por Nathaniel Oh, um jovem com descendência asiática e cabelo castanho. Bert, interpretado por Owen Morgan, um jovem branco loiro, com óculos na armação preta, vestindo uma camiseta vermelha e um moletom cinza. Eles estão reunidos atrás de uma porta branca e marrom quadriculada.
A união entre Miyagi-Do e Eagle Fang marca o encerramento das brigas entre dojos, ou melhor, abre espaço para novas rivalidades (Foto: Netflix)

Ludmila Henrique 

As pessoas definem o passado como um acontecimento deixado para trás, um evento constituído por esquecimentos perdidos e, outras vezes, encarregado de voltas eternas às mesmas memórias. A nostalgia presente nele é recorrente em diálogos sobre o primeiro beijo, desavenças no período escolar, ouvir pela primeira vez um solo de guitarra durante um show de rock, ou talvez, o dia do baile de formatura. Outrora, para certas almas, o passado se encontra incorporado em uma pessoa, e às vezes, em um lugar. Em Cobra Kai, após 32 anos das finais do campeonato All Valley de karatê, os destinos de Johnny Lawrence (William Zabka) e Daniel Larusso (Ralph Macchio) se esbarram novamente nos tatames do torneio. Mas dessa vez, unidos como aliados.  

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Dopesick é cirúrgica, mas sem anestesia

Cena da série Dopesick. Nela, o personagem de Keaton, acompanhado de 3 pessoas, está olhando para frente com a cabeça levemente inclinada para cima, provavelmente para um palco. Keaton é um homem de meia idade, branco, olhos azuis e calvo. Ele usa uma camisa listrada que aparece somente a gola, pois também está usando uma jaqueta bege. As outras pessoas, da esquerda para a direita são respectivamente: uma mulher branca, também de meia idade, de cabelos pretos médios e que está ao lado esquerdo de Keaton. Ela usa um vestido azul-marinho com estampa de flores. Um homem branco também de meia idade que está atrás de Keaton e desfocado, tem cabelos brancos e usa uma camisa e um terno preto. E por último, outro homem de meia idade que aparece na extremidade direita e está cortado, aparecendo somente parte esquerda de seu óculos quadrado e a ponta de seu nariz.
Estrelada e produzida por Michael Keaton, a minissérie conseguiu 3 indicações ao Globo de Ouro, incluindo a vitória em Melhor Ator em Minissérie, 3 indicações ao Critics Choice Awards e a recente conquista de Michael Keaton no SAG Awards por Melhor Ator em Minissérie ou Filme Para TV (Foto: Hulu)

Guilherme Veiga

Recentemente, um curioso fenômeno tem ocorrido na indústria audiovisual, em que nomes estão saindo do seio cinematográfico hollywoodiano e se aventurando no segmento televisivo. Kate Winslet é um exemplo, com a excelente Mare of Easttown; o diretor Adam McKay é um dos responsáveis pela surpresa que foi Succession; e Nicole Kidman virou figura recorrente nas séries. Mas qual a razão desse chamariz? Qualidade, sem dúvida, é uma das respostas, o que pode fazer com que categorizemos essa época como uma nova Era de Ouro da TV e do streaming. Outros fatores podem ser listados, como liberdade criativa, roteiros desafiadores, diversidade de histórias e apostas das plataformas no formato. Todos esses ingredientes estão presentes na bula de Dopesick.

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Cineclube Persona – Fevereiro de 2022

Arte retangular de fundo na cor azul. Ao lado direito da imagem, foi adicionada uma televisão antiga de tubo, com a divisão de quatro telas, uma mostrando um homem branco fantasiado de super-herói; ao lado duas mulheres, uma atras da outra, a de trás abraçando a da frente; abaixo duas mulheres apoiadas em uma mesa observando um globo de neve e ao lado um homem e uma mulher olhando um para o outro. Ao lado da televisão está escrito Cineclube com letras brancas preenchidas e abaixo Persona, com letras brancas vazadas. Ao centro está o logo do persona, um olho com a íris na mesma cor do fundo, e logo abaixo em letras pretas está escrito fevereiro de 2022.
Destaques de Fevereiro de 2022: Pacificador, Euphoria, Licorice Pizza e De Volta aos 15 (Foto: Reprodução/Arte: Vitória Vulcano)

Fevereiro se despediu de nós em clima de Carnaval e de expectativa pela nova versão do Cavaleiro das Trevas nos cinemas, desta vez estrelada pelo maravilhoso Robert Pattinson. Com a polêmica cerimônia do Oscar no horizonte e a disputa entre os longas cada vez mais acirrada, o entretenimento variou: de filmes de terror de qualidade duvidosa a mais séries adolescentes produzidas pela Netflix, passando pelos dramas intensos da HBO e novas obras dentro de franquias consagradas, mas sem esquecer dos trabalhos inéditos de cineastas conhecidos. No mês mais curto do ano, o segundo Cineclube de 2022 te convida a ficar por dentro do que rolou no mundo do entretenimento ao longo desses 28 dias. 

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A terceira temporada de Titãs é tão caótica quanto Gotham City

Original do HBO Max, a terceira temporada de Titãs chegou à Netflix em Dezembro de 2021 (Foto: HBO Max)

Jamily Rigonatto

Em 2018, as primeiras fotos das gravações de Titãs foram divulgadas e a impressão inicial deixou a sensação que a produção viria com data de validade. A série live-action propôs mostrar uma nova face do famoso grupo de super-heróis e os desvincular da imagem juvenil e imatura das animações. Abandonando o formato cômico e desaforado de algumas franquias do DC Universe, como é o caso de Esquadrão Suicida e Aves de Rapina, Titans planejava se ancorar em um tom mais agressivo e noturno. Agora, a obra audiovisual chega ao seu (improvável) terceiro ano com um enredo repleto de pontas soltas e decepções. 

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O Gavião Arqueiro já pode se aposentar

Cena da série Gavião Arqueiro. Na imagem, vemos Kate Bishop, à esquerda, e Clint Barton, à direita, sentados lado a lado em um banco de um vagão de metrô. Kate Bishop é uma mulher branca, de cabelos pretos lisos presos, aparentando cerca de 25 anos, vestindo um uniforme roxo com calça preta, e segurando um arco. Clint Barton é um homem branco, de cabelo castanho curto em um topete, aparentando cerca de 40 anos, vestindo casaco e calça preta, e segurando um arco. Ele tem uma aljava preta pendurada em seu ombro direito.
Na Fase 4 do MCU, a tão esperada Kate Bishop finalmente dá as caras nas telas da Marvel em Gavião Arqueiro (Foto: Disney+)

Vitória Lopes Gomez

Comparada a grandiosidade que a Marvel se acostumou a entregar, a premissa de Gavião Arqueiro soa até ordinária. Longe do Multiverso (só aparentemente), das loucuras intergalácticas de um certo titã roxo, e até da linha da fronteira e das ameaças internacionais, uma Nova Iorque decorada com pisca-piscas, guirlandas e papais noéis é palco para Clint Barton… Bem, quase perder as comemorações natalinas. Ao longo dos seis episódios, a quinta série do estúdio no Disney+ introduz às telas personagens inéditos, resgata rostos conhecidos, conecta narrativas passadas e abre portas para novas. Com tudo isso, se o Vingador menos extravagante (como ele mesmo admite) precisa de uma marca pessoal mais chamativa, Gavião Arqueiro lhe dá a chance de sair das sombras e conquistar a luz ao lado da árvore de Natal.

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