Escape Room 2: a fuga nunca vai acabar

Cena do filme Escape Room 2: Tensão Máxima, na imagem está o casal de protagonistas, Ben interpretado por Logan Miller e Zoey, interpretado por Taylor Russell. Ben tem a pele branca, seus cabelos são curtos e lisos e de tom castanho, veste uma jaqueta preta, camiseta preta. Zoey é negra clara, seus cabelos são ondulados de tom preto, veste uma camisa de manga longa verde escura com gola V, a imagem não mostra calças. Ben tem em seu rosto uma expressão de grito, suas mãos estão levantadas em um movimento de socar a porta, já Zoey tem sua mão pousada sobre o vidro com suavidade mas em seu rosto uma expressão de choque e desespero. Ambos estão presos em um vagão de metrô.
A tensão entre Ben e Zoey é nula perto da tensão que as salas de fuga despertam no público (Foto: Sony Pictures)

Thuani Barbosa

Se você não viu, não aconteceu”. Frases de efeito, várias descobertas, dois finais diferentes e ainda mais complexidade nas salas. Escape Room 2: Tensão Máxima nos promete tudo isso e entrega, ainda que deixando outras lacunas. O suspense traz salas mortais se assemelhando a Jogos Mortais de uma forma menos cruel, mas ainda assim arrepiante. O filme também tem sua pegada de thriller psicológico, como O Poço, de uma maneira muito diferente, mas que causa a mesma sensação aflita na espera do próximo minuto. O torneio dos campeões chegou às telas de cinema arrasando na bilheteira e deixando os fãs sem ar – literalmente.

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Não há montanha alta o suficiente para a grandeza de Pose

O final de Pose foi dividido em duas partes e a Series Finale foi indicada em Roteiro e Direção em Drama no Emmy 2021, além de outras categorias técnicas da premiação (Foto: FX)

Nathália Mendes

Live. Werk. Pose. Essas três palavras falam por si só. Sozinhas elas ganham vida, invadem os ouvidos na voz inesquecível de Pray Tell, se entranham no coração e acendem uma luz que ilumina e aquece cada parte do corpo, dos fios de cabelo aos dedões do pé. Nada mais é capaz de explicar uma série como Pose, porque ela não foi feita para ser descrita, mas para ser sentida. 

Coube à Blanca Evangelista (Mj Rodríguez) e sua família performar uma história real e sofrida de forma belíssima por 3 temporadas – uma década no tempo da trama. Até seu último episódio, a narrativa manteve o equilíbrio entre a tragédia da epidemia de AIDS dos anos 90, e o relato mais puro e belo da comunidade queer dentro dos ballrooms de Nova York. Assim, Pose contou a história da vida de pessoas que a sociedade não quer enxergar, de seus amores à suas dores, e por isso é tão forte e arrebatadora.

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