Aniquilação e o papel do “eu” num mundo repleto de cópias

Dirigido por Alex Garland, ficção científica traz Natalie Portman comandando um elenco de respeito (Foto: Netflix)

Vitor Evangelista

A fusão entre ficção científica e filosofia está presente na Sétima Arte desde muito antes dos filmes de Stanley Kubrick ou James Cameron. A maneira como essa arte apresenta aspectos íntimos do ser humano e os debate em ambientes místicos e distantes da realidade vivida pelo homem ecoa na mente do espectador, brindando a ele obras-primas e filmes com muito significado a ser discutido.

Aniquilação, distribuído pela Netflix, dirigido por Alex Garland e protagonizado por Natalie Portman, faz jus ao gênero cientifico-filosófico ao narrar a história de um grupo de cientistas que partem numa missão secreta. Essa que acaba por culminar num território vivo que desafia as leis de natureza e oferece perigos ao mundo.

Continue lendo “Aniquilação e o papel do “eu” num mundo repleto de cópias”

A Maldição da Casa Winchester e a saturação de filmes de assombração

Longa se passa em 1906 e aborda questões de âmbito social ainda em vigor nos Estados Unidos do século XXI (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista

Nos Estados Unidos, a era Trump, além de marcada pelo caos político
e por um festival de intolerância, trouxe também à tona a velha discussão sobre o controle do uso de armas pelos cidadãos. Esse debate, que se intensificou após uma série de tiroteios que mancharam de sangue escolas e universidades do país, gera um número exorbitante de pontos de vista; no Ccinema, um deles foi abordado recentemente no último longa dos Irmãos Spierig: A Maldição da Casa Winchester.
Continue lendo “A Maldição da Casa Winchester e a saturação de filmes de assombração”

Em Melodrama, Lorde dança com a tristeza

lorde-2017
Lorde cresceu e está cheia de histórias tristes, eufóricas e coloridas pra contar: que Melodrama seja só a primeira de muitas outras (Foto: Universal Music New Zealand Limited)

Leonardo Teixeira

Na madrugada de seu aniversário de 20 anos, Lorde publicou uma carta aberta para seus fãs. Matando a jovem introvertida e quase blasé que surgiu em 2013 e pondo-a num “mausoléu adolescente”, Ella Marija Lani Yelich-O’Connor descrevia os últimos tempos como cruciais para a novíssima pessoa que o mundo estava prestes a conhecer. “Pure Heroine foi o meu jeito de consagrar a nossa glória adolescente, iluminando-a para sempre para que essa parte de mim nunca morra, e esse álbum — bem, este é sobre o que vem depois”. Continue lendo “Em Melodrama, Lorde dança com a tristeza”