Essa cena mostra Carrie totalmente encharcada de sangue, após uma ação maldosas de seus colegas de turma que tinham a intenção de humilhá-la na frente de toda escola (Foto: Redbank)
Livia de Figueredo
Completando 45 anos de lançamento, a obra cinematográfica Carrie, a Estranha foi inspirada no primeiro romance do lendário autor Stephen King, e tornou-se um clássico do Terror, mudando assim, a história da Sétima Arte. Assinada pelo diretor Brian de Palma, em 1976, a obra aborda questões que ainda hoje se mantêm impregnadas na conjuntura da sociedade, como o fanatismo religioso,bullying, abuso parental e a descoberta da sexualidade.
Apesar do nome marcante, a serra de Leatherface não era elétrica – iria ser difícil matar pessoas preso a uma tomada (Foto: Bryanston Pictures)
Caroline Campos
O gênero slasher tem uma árvore genealógica complicada. Há quem diga que a Psicose de Norman Bates foi responsável por lançar às telas o movimento, enquanto outros apontam aquela noite de Halloween de Michael Myers como o verdadeiro merecedor dos créditos. Mas entre os esqueletos de Hitchcock e os gritos de Jamie Lee Curtis, há um nome que, quando pronunciado em toda a sua perversidade, remete automaticamente a gênese dos filmes de assassinos em série e, se você ainda não assistiu a O Massacre da Serra Elétrica, talvez o mês de outubro não seja para você.
Exprimindo a atemporalidade da literatura gótica, Drácula de Bram Stoker é a prova de que existem clássicos que envelhecem como vinho (Foto: Editora Principis, com tradução de Karla Lima)
Jamily Rigonatto
“Quando o Conde viu meu rosto, os olhos dele brilharam com um tipo de fúria demoníaca, e de repente ele fez um movimento para agarrar meu pescoço. Eu me desviei, e a mão dele tocou a corrente onde estava o crucifixo. Aquilo provocou uma mudança instantânea, pois a fúria passou tão depressa que eu mal podia acreditar que tinha existido.”
Não há quem escute o nome Drácula e não reconheça a famosa representação vampiresca e suas lendas folclóricas. Ao longo dos anos, o Conde se consolidou como um personagem clássico dos gêneros de Terror e Horror e ganhou diversas releituras das mais variadas áreas, nas quais é descrito do grotesco ao carismático. A figura imponente criada por Bram Stoker no livro Drácula,de 1897, popularizou os vampiros no imaginário do público e alimentou mitos sobre o assunto. Hoje, a obra segue ganhando novas edições e sendo um dos textos mais apreciados pelos leitores do gênero.
Os criadores Adam Horowitz e Edward Kitsis escreveram a série em 2004 antes de fazerem parte da equipe de roteiro de Lost, mas só depois da finalização deste seriado que eles se dedicaram ao primeiro projeto (Foto: ABC)
Júlia Paes de Arruda
Em 2011, Once Upon a Time trazia uma premissa em efervescência: a retomada dos contos clássicos. Conhecidas histórias ganharam remakes, como A Garota de Capa Vermelha e A Fera. O clima era promissor para que seu sucesso alavancasse e, sem dúvidas, foi essencial para a constituição das demais temporadas. Porém, como tudo que é bom dura pouco, a ganância falou mais alto, e a série, que já dava indícios de tribulações, viu seu fiasco bater na porta. É por isso que, após 10 anos, lembrar de Era Uma Vez é um misto de tristeza com felicidade.
Uma história real fantástica é o que o longa As Bruxas do Oriente traz para a seção Perspectiva Internacional da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (Foto: Lightdox)
Raquel Dutra
“Era uma vez, um grupo de mulheres dotadas de poderes sobrenaturais…” poderia sussurar o âmago de As Bruxas do Oriente (Les Sorcières De L’Orient, no original), apenas no caso de o filme em questão não se dedicar à uma história real que em nada se assemelha com os contos de fadas que conhecemos. A atmosfera que o documentário cria na seleção da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, no entanto, é quase a mesma de um conto fantástico, criada na tela do diretor Julien Faraut à medida em que ele nos apresenta a narrativa de uma equipe de voleibol do Japão da década de 60 considerada uma das melhores do mundo todo.
Ruas escuras são uma constante no longa que integra a Competição Novos Diretores da Mostra de SP (Foto: Tentación Cabiria)
Caio Machado
Morar em cidade pequena pode ser pacífico, sem o estresse e o ritmo frenético das capitais, mas também pode ser um verdadeiro tédio por causa da rotina limitante e da falta de coisas diferentes para fazer. No caso de Um Forte Clarão, filme exibido na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o marasmo serve como um pretexto para que os personagens contem histórias e tenham experiências inexplicáveis.
Candyman não economiza no sangue e na violência para chocar os seus espectadores (Foto: Universal Pictures)
Nathan Sampaio
Lendas urbanas sempre existiram na sociedade. Elas servem para nos dar explicações, para assustar, entreter e, em alguns casos, tentar abrandar uma realidade dura demais. Tendo isso como base, chegou aos cinemas em setembro de 2021 A Lenda de Candyman, sequência de O Mistério de Candyman, lançado em 1992. O novo longa busca reviver a franquia, já esquecida pelo grande público, e atualizar as discussões propostas na primeira parte.
Superman & Lois começou a ser exibida no dia 13 de fevereiro de 2021 pela CW Television Network, e chegou ao Brasil no catálogo do HBO Max (Foto: HBO Max)
Ana Nóbrega
Nem mesmo o Superman (Tyler Hoechlin) conseguiu se esquivar das dificuldades da vida real. Demitido de seu trabalho como jornalista no Planeta Diário, Clark Kent decide tomar um novo rumo em sua vida ao lado dos filhos e da esposa em Superman & Lois. A nova série do herói, que está disponível no HBO Max, renova a imagem que vem se formando nos últimos anos do Homem de Aço. A trama se constrói quase como uma versão estadunidense e heróica de A Grande Família, dividida entre as relações familiares e os empresários que querem dominar o mundo.
Lugares belíssimos inundam o longa que integra a Competição Novos Diretores da Mostra de SP (Foto: 5à7 Films)
Caio Machado
O verão é um terreno fértil bastante explorado pelo Cinema. Os lugares bonitos e ensolarados já foram palco de histórias intensas de amadurecimento, discussões sobre o amor e até mesmo terrores arrepiantes. I Comete – Um Verão na Córsega, filme exibido na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, aproveita a estação do ano para elaborar um mosaico fascinante da vida das pessoas que moram em uma pequena vila da ilha francesa.
A produção integra a Competição Novos Diretores da 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo (Foto: Celluloid Dreams)
João Batista Signorelli
Sair da casa dos pais é um acontecimento natural em qualquer lugar. O evento pode vir acompanhado da sede por independência, da síndrome de ninho vazio, de saudade ou alívio. Alguns mudam de cidade, estado, país, saindo para trabalhar, estudar, ou se casar, com consentimento dos pais ou às escondidas. Em Pegando a Estrada, longa de estreia de Panah Panahi exibido na 45ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, vemos uma família lidando com a partida do filho mais velho, mas em circunstâncias nada costumeiras ou desejáveis.