O enferrujar da Garra de Ferro

Cena do filme Garra de Ferro. Na imagem, vemos cinco homens se abraçando dentro de um ringue. Dois deles usam camisetas, calças e sapatos, enquanto os outros três estão apenas com calções, e dois deles utilizam meias de cano alto e tênis. Um deles possui um cinturão dourado pendurado e outro em uma das mãos. O ringue possui cordas vermelhas e o chão é azul. Ao fundo, diversas pessoas estão na torcida com semblantes alegres, comemorando a vitória. É possível ver uma cartolina laranja escrito “KILL’EM KERRY”.
Lançado em Dezembro de 2023 nos Estados Unidos, Garra de Ferro chegou aos cinemas brasileiros em Março de 2024 (Foto: Califórnia Filmes)

Raquel Freire

Se fôssemos os mais durões, os mais fortes, os mais bem-sucedidos, nada poderia nos atingir”. Esse é o mantra no qual os irmãos Von Erich foram criados. Entre a sala de estar, em que o espaço dedicado às armas do pai é protegido por uma cruz pendurada na parede, e o ringue, onde a pressão e a tensão são duas constantes, não há lugar para a vulnerabilidade. É por isso que esses homens encontram refúgio uns nos outros – e é por isso, também, que eles perdem o controle quando infortúnios acontecem e esse apoio não é o suficiente.

Garra de Ferro, terceiro longa do diretor Sean Durkin, é baseado em uma história real. Von Erich é um sobrenome clássico no ramo da luta livre nos Estados Unidos e a trajetória da família iniciou-se na década de 1950, quando o patriarca fez sua estreia no esporte. Apesar de ter traçado uma jornada de sucesso, Fritz Von Erich (nome comercial de Jack Adkisson) não conquistou seu principal objetivo: o título de maior lutador do país. Então, a forma como ele reage a essa frustração é treinando todos os seus filhos para que eles, ao seguirem seu legado, consigam o que nunca pôde quando jovem.

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Com Scooby!, a memória da infância não tem fim 

A imagem mostra Salsicha e Scooby abraçados em cima de uma cama. Eles usam seus figurinos clássicos, sendo o de salsicha a blusa verde, bermuda cáqui e tênis e de Scooby a coleira azul.
É quase impossível repetir ‘Scooby-Doo, cadê você meu filho?’ sem fazer a voz de Salsicha Rogers (Foto: Reprodução)

Júlia Paes de Arruda

É, turma… Parece que temos um novo mistério nas mãos’. A frase tão emblemática de Fred Jones tornou-se ainda mais nostálgica com a divulgação de um filme em 3D do dogue alemão mais querido por adolescentes e adultos que cresceram assistindo os desenhos do Scooby-Doo. Nem mesmo a pandemia e a tímida reabertura das salas de cinema impediu que os fãs pudessem apreciar a animação Scooby!, que logo conquistou o topo das bilheterias

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Ted Bundy: A irresistível face do mal e a glamourização dos serial killers

O longa chegou recentemente ao catalogo da Netflix (Foto: Reprodução)

Ana Laura Ferreira 

O medo e a curiosidade humana são elementos que sempre andaram lado a lado. Partindo do terror até os filmes de true crime,  os espectadores se fascinam pela euforia, criando sucessos de audiência como Criminal Minds e CSI. Porém, quando o audiovisual decide abordar casos reais, nem sempre tem a delicadeza e o suficiente respeito para contar a história de vítimas reais. Esse é o caso do recém chegado a Netflix: Ted Bundy: A irresistível face do mal (Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile), com Zac Efron na pele do inescrupuloso assassino.

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