Killing Eve: a obsessão tem nome, rosto e voz na segunda temporada

(Foto: BBC America)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Após uma estreia surpreendente em 2018, a série da BBC America, co-produzida pela AMC e exibida no Brasil pelo Globoplay retorna para mais uma temporada sangrenta, maníaca, chic e deliciosamente obsessiva.

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All Stars 4: grandes estrelas e polêmicas ainda maiores

Da esquerda para a direita: Trinity The Tuck, Monique Heart, Gia Gunn, Jasmine Masters, Naomi Smalls, Latrice Royale, Valentina, Monet X Change, Manila Luzon e Farrah Moan (Divulgação)

Eduarda Motta

Estreando no canal Logo em fevereiro de 2009, o programa RuPaul’s Drag Race surgiu na televisão americana com uma competição entre drag queens, cujo objetivo era mostrar o talento, personalidade, carisma e humor de cada participante que concorria pelo título de próxima superestrela drag dos Estados Unidos. O sucesso e singularidade do show lhe renderam 11 temporadas, além do spin-off All Stars, que chegou à sua quarta edição no ano passado.
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Seria The Handmaid’s Tale uma distopia feminista?

Elizabeth Moss, produtora e protagonista da série. (Foto: Divulgação/HULU)

Rafaela Martuscelli

Com mais de 20 indicações ao Emmy, O Conto Da Aia (The Handmaid’s Tale) faz sucesso desde a sua estreia. A série é uma adaptação da obra literária da escritora canadense Margaret Antwoord, que foi publicada em 1985, e tem como produtora e protagonista a atriz Elisabeth Moss.

A história se trata de uma distopia. Tal conceito na ficção procura mostrar como a sociedade pode caminhar para um modo de autodestruição – e é dessa forma que ela se desenvolve. O livro foi lançado ao mesmo tempo em que acontecia a segunda onda feminista no mundo, aonde eram exigidos em suas manifestações a igualdade de gêneros e a garantia do direito das mulheres. Os atos tinham como objetivo atingir diretamente a sociedade conservadora que existia na época.

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Em seu segundo ano, This is Us transcende o tempo nas conexões

(Fonte: Reprodução/NBC)

Rayanne Candido

Em meio a dragões, dramas medievais, distopias futuristas e a realeza britânica, “This is us” consegue alcançar diversas indicações a 70º edição do Emmy com seu segundo ano. Numa temporada focada em perdas e superações, o seriado da NBC aproxima ainda mais seu público tratando das crônicas familiares e criando ali uma mitologia emocionante e empática.

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O caos reina em Game of Thrones

O atraso (proposital) do lançamento tornou o seriado inelegível ao Emmy 2017, concorrendo apenas na edição seguinte, que ocorre em 17 de setembro [Foto: HBO]
Vitor Evangelista

Numa leva menor de capítulos, Game of Thrones aparou as arestas e foi direto ao ponto. Com uma linha narrativa ágil, o penúltimo ano leva o público aos preparativos finais para dar fim às histórias de Westeros. A sétima temporada conseguiu juntar seus protagonistas, guinando a história para seu derradeiro final, a guerra contra o exército do Rei da Noite.

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Vikings: uma carta de amor para a mitologia nórdica

Lucas Lombardi

Na manhã de 8 de junho de 793, longos navios desembarcaram na costa do mosteiro da ilha de Lindisfarne, localizado no território onde hoje é a Inglaterra. Sem forma alguma de defesa, os monges do mosteiro foram massacrados. Os autores desse ato brutal então velejaram de volta para casa, carregando consigo tudo de valor que haviam encontrado: metais preciosos, arte e escravos. Eram guerreiros pagãos, normandos, oriundos da Escandinávia. Esse evento ecoaria por toda a Inglaterra, dando início à Era Viking.

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Novo Mundo: O velho heroísmo eurocêntrico na nova novela das seis global

Logotipo da novela Mundo Novo
Logotipo da novela Mundo Novo


Vitor Soares

A teledramaturgia brasileira, que é instrumento de interesses muito menos difusos do que sua falsa pluralidade pretende demonstrar, tem na ficção sempre os mesmos heróis. A narrativa histórica romântica, que o tempo canonizou no ideário popular, é contada e recontada inúmeras vezes. Continue lendo “Novo Mundo: O velho heroísmo eurocêntrico na nova novela das seis global”

Sick Sad World: Como Daria e Enid mostraram o quão fantasmagórico o nosso mundo é

Daria (ao centro) e a serenidade no olhar de quem não tem baixa auto-estima e, sim, baixa estima por todas as outras pessoas.
Daria (ao centro) e a serenidade no olhar de quem não tem baixa auto-estima e, sim, baixa estima por todas as outras pessoas

Bárbara Alcântara

É difícil de acreditar, mas houve uma época em que a MTV gastava os seus minutos com programas muito mais interessantes que Jersey Shore e My Super Sweet 16. Um exemplo é a série animada Daria, lançada em março de 1997 como um spin-off da queridinha da Era Dourada do canal, Beavis and Butt-Head. A protagonista era uma antítese da dupla de amigos sem noção que fez tanto sucesso: uma jovem inteligente, sarcástica e antissocial, que arrancava boas risadas do público ao tecer críticas ácidas ao estereótipo do americano “médio” – tudo isso sem esboçar um sorriso sequer. Continue lendo “Sick Sad World: Como Daria e Enid mostraram o quão fantasmagórico o nosso mundo é”