Uma década depois, toda a magia de Once Upon a Time veio com um preço

Capa retangular da série Once Upon a Time. O cenário é uma floresta sombria, com árvores de troncos finos e altos. Ao fundo, sai uma luz azulada clara iluminando o título em letras maiúsculas, ao centro, em prata. A palavra Once está no meio, Upon a está dentro da letra C e Time substitui o traço do meio da letra E.
Os criadores Adam Horowitz e Edward Kitsis escreveram a série em 2004 antes de fazerem parte da equipe de roteiro de Lost, mas só depois da finalização deste seriado que eles se dedicaram ao primeiro projeto (Foto: ABC)

Júlia Paes de Arruda

Em 2011, Once Upon a Time trazia uma premissa em efervescência: a retomada dos contos clássicos. Conhecidas histórias ganharam remakes, como A Garota de Capa Vermelha e A Fera. O clima era promissor para que seu sucesso alavancasse e, sem dúvidas, foi essencial para a constituição das demais temporadas. Porém, como tudo que é bom dura pouco, a ganância falou mais alto, e a série, que já dava indícios de tribulações, viu seu fiasco bater na porta. É por isso que, após 10 anos, lembrar de Era Uma Vez é um misto de tristeza com felicidade. 

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A Grande Família de Clark: Superman & Lois abre espaço para o lado humano do Homem de Aço

Cena da série Superman & Lois. Na imagem é possível ver Clark Kent, um homem alto de pele clara, barba rala, cabelo castanho e óculos, usando uma camisa xadrez vermelha. A esquerda está Lois Lane, uma mulher de altura mediana, cabelos castanhos longos, olhos claros, usando um blazer preto com blusa branca. No fundo da foto se encontra uma caminhonete vermelha e o horizonte com árvores.
Superman & Lois começou a ser exibida no dia 13 de fevereiro de 2021 pela CW Television Network, e chegou ao Brasil no catálogo do HBO Max (Foto: HBO Max)

Ana Nóbrega

Nem mesmo o Superman (Tyler Hoechlin) conseguiu se esquivar das dificuldades da vida real. Demitido de seu trabalho como jornalista no Planeta Diário, Clark Kent decide tomar um novo rumo em sua vida ao lado dos filhos e da esposa em Superman & Lois. A nova série do herói, que está disponível no HBO Max, renova a imagem que vem se formando nos últimos anos do Homem de Aço. A trama se constrói quase como uma versão estadunidense e heróica de  A Grande Família, dividida entre as relações familiares e os empresários que querem dominar o mundo.

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Bates Motel é bem mais que uma série sobre as consequências de transtornos psiquiátricos

Cena da série Bates Motel. Na imagem, vemos o Motel Bates, pequeno e simples, com paredes feitas com ripas de madeira, uma janela na lateral, com algumas plantas embaixo, e um pouco mais à direita, uma placa escrita “office”, mostrando a direção do escritório dos administradores do local. Há também um pequeno poste de luz próximo à janela, que no momento, está aceso. Do lado esquerdo, há uma escada que sobe para uma pequeno barranco, e direciona para a casa da família Bates, também antiga e simples, toda feita em madeira. Logo mais à frente, há uma placa com os dizeres iluminados em neon na cor azul “Bates Motel”, e abaixo, em laranja está escrito “No Vacancy” (ou, “Sem Vagas”). A imagem é toda em preto e branco, com exceção da placa. O ambiente é ao ar livre, e está de noite.
Vista frontal do “Motel Bates” e ao fundo, a casa da família Bates (Foto: A&E)

Sabrina G. Ferreira

Quem nunca ouviu falar sobre uma história de um filho que tem uma relação complexa, quase incensuosa (ou melhor dizendo, de “estranha proximidade”), com a mãe, que ao perdê-la de forma repentina e trágica, passa a cometer assassinatos ao incorporar a personalidade da mulher? Este é o ponto de partida de Bates Motel, que chama a atenção dos amantes de Terror, principalmente pelo seu nome, que tem como referência uma história contada já a algumas décadas atrás, no clássico filme Psicose (1960), do aclamado diretor Alfred Hitchcock.

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Sejam bem-vindos de volta a Outer Banks

Cena de Outer Banks. Nela, Kiara, mulher negra de cabelo cacheado longo e Pope, jovem negro, estão sorrindo e abraçando Sarah, menina branca e loira, e Jhon B, garoto branco de cabelo loiro escuro. O quarteto está na frente de uma casa de paredes brancas e árvores.
Finalmente podemos matar a saudade dos nossos delinquentes favoritos (Foto: Jackson Davis/Netflix)

Mariana Chagas

O ano era 2020. Mês de abril. Foi nas primeiras semanas presos em casa que a Netflix veio ao nosso resgate com o seguinte convite: viajar para uma ilha paradisíaca com adolescentes decididos a achar um tesouro e quebrar todas as regras possíveis. Para aqueles que aceitaram e deram play na recém-chegada série, a vida nunca mais seria a mesma. Uma vez que você conhece Outer Banks, é impossível sair. Afinal, estamos falando do paraíso na terra, como diria John B. 

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In Treatment: você precisa de terapia, e a Uzo Aduba também

A imagem é uma cena da série In Treatment. Na imagem, Uzo Aduba, que interpreta Brooke Taylor, está atrás de uma porta de vidro, em que é possível ver reflexos de luzes da cidade. Brooke é uma mulher negra, de cabelos pretos, lisos e acima dos ombros; ela veste uma blusa preta e um kimono estampado. É possível ver dos seus seios para cima.
Produzida pela HBO e indicada ao Emmy 2021, a quarta temporada de In Treatment é um reboot da própria série, após um hiatus de mais de 10 anos (Foto: HBO)

Vitória Silva

Uzo Aduba é maior do que podemos imaginar. Nascida no dia 10 de fevereiro de 1981, em Boston, Uzoamaka Nwaneka Aduba é filha de imigrantes nigerianos. Criada em Medfield, ela se formou na Medfield High School, em 1999. Apesar de ter crescido com o sonho de se tornar advogada, seus rumos começaram a mudar quando uma professora a incentivou a cantar mais, e, após performar I Will Always Love You em uma audição, Aduba passou a considerar um futuro mais artístico. Assim veio sua formação em canto lírico, pela Boston University. 

Aos 21 anos de idade, em 2003, a norte-americana subiu de vez aos palcos teatrais. Dois anos depois, ela debutou no meio cinematográfico, pelo curta-metragem Notes. Mas a carreira de Uzo Aduba iria, de fato, se iniciar para o grande público apenas em 2013, ao dar vida à personagem Crazy Eyes, em uma das primeiras produções originais da Netflix, Orange is the New Black. Ao interpretar a divertida e complicada Suzanne, Uzo cravou seu nome em Hollywood, conseguindo se destacar em meio ao conturbado presídio de Litchfield. A concretização de seu sucesso viria com sua primeira indicação e vitória no Emmy Awards, como Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia. 

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Em ano de pandemia, o otimismo da segunda temporada de Zoey e sua Fantástica Playlist se faz necessário

Cena da segunda temporada de Zoey e sua Fantástica Playlist. Vemos uma mulher ruiva parada nas escadas de uma pequena arquibancada. Ela olha assustada para as várias pessoas que cantam e dançam ao seu redor. Ela veste um suéter vermelho com estampa de flores brancas por baixo de um paletó rosa. Usa calça jeans, sapatos pretos e carrega uma bolsa pequena no ombro direito.
O segundo ano do musical da NBC recebeu 5 indicações ao Emmy 2021 (Foto: NBC)

Caio Machado

A premissa de Zoey e sua Fantástica Playlist chama atenção pela originalidade. Depois de um evento atípico, uma jovem programadora passa a presenciar números musicais em seu cotidiano, performados por conhecidos ou não. Porém, somente ela consegue ver essas apresentações, onde as pessoas utilizam as músicas para expressarem o que estão sentindo naquele momento. 

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Na quarta temporada de Fargo, o desastre é cômico

Cena do seriado Fargo. Na foto, Chris Rock está sentado ao centro, cercado de homens com chapéus, boinas e ternos. Todos, inclusive Chris Rock, são homens negros. Ele está vestindo um terno azul claro, sapatos pretos e gravata preta.
Indicada ao Emmy 2021, Fargo traz em sua 4ª temporada menos mistério e mais coincidências (Foto: FX)

Bruno Andrade

Das séries de antologia dos últimos anos, Fargo está na lista das melhores. Indicada ao Emmy 2021 nas categorias de Melhor Fotografia, Melhor Composição Musical e Melhor Edição de Som em Série Limitada ou Antologia, a 4ª temporada mistura a história do crime com a história racial dos Estados Unidos, numa linha tênue entre o trágico e o cômico, e traz, pela primeira vez, um protagonista negro. 

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High School Musical: The Musical: The Series não soube criar um bom enredo sem a base da trilogia

Imagem da série High School Musical: The Musical: The Series. Na imagem, podemos ver, apoiados sobre um piano preto, da esquerda para direita, um homem branco de cabelos pretos usado uma blusa listrada azul e preta; uma mulher negra, de cabelos pretos, usando uma blusa listrada preta e branca e uma jaqueta verde; uma mulher negra, de cabelos castanhos, usando uma camisa amarela e uma jardineira vinho por cima; um homem branco, de cabelos pretos, usando uma camisa verde, azul e bege; um homem branco, de cabelos ruivos, usando um moletom verde escuro; um homem negro, de cabelos pretos, usando uma blusa preta e vermelha; uma mulher branca, de cabelos ruivos, usando uma blusa laranja com uma jaqueta quadriculada cinza por cima; uma mulher branca, loira, usando um vestido cinza, sob uma camiseta branca; um homem branco, loiro, usando uma camisa xadrez verde, sentando de frente ao piano, tocando ele; e por fim, uma mulher branca, de cabelos loiros, usando uma camisa bege e azul e calças azul, saltos finos pretos, no canto direito da imagem. O fundo é uma cortina de teatro azul e um espelho que a reflete.
Com o sucesso do drama entre Olivia Rodrigo e Joshua Bassett fora das câmeras, as expectativas para o novo ano de HSMTMTS eram tremendas (Foto: Disney+)

Larissa Vieira

Janeiro de 2021, drivers license, Olivia Rodrigo e Joshua Bassett. Os nomes até podem ter soado novos para o mundo da Música, mas, para os fãs de High School Musical ou para os nostálgicos do Disney Channel, eles já tinham marcado presença muito antes. Em 2019, o Disney+, ainda nem lançado no Brasil, começou a era dos reboots e revivals trazendo de volta sua clássica trilogia, com rostos novos. 

E claro que, logo de cara, esses rostos – não só os protagonistas – agradaram aqueles que ainda tem um apego emocional à trama, e souberam deixar para trás as histórias do passado (e Zac Efron). Quem lidou com isso, e aproveitou o draminha romântico da primeira temporada, criou ainda mais expectativas quando o casal principal, Nini (Olivia Rodrigo) e Ricky (Joshua Bassett), saiu da tela do streaming para viver uma montanha-russa de emoções aqui fora.

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Expectativas superadas e clima caótico de romance na segunda temporada de Eu Nunca…

Foto. Devi está à esquerda, Eleanor ao centro e Fabiola à direita. Eleanor está abraçando as duas pela cabeça lateralmente então as três estão próximas. Há uma mesa vermelha na frente delas. Todas as três estão sorrindo e com semblante de felicidade. Devi está usando uma jaqueta jeans de lavagem clara e está com o cabelo solto e ondulado. Ela está com o cotovelo direito apoiado na mesa. Eleanor está com uma blusa preta por baixo e uma blusa colorida por cima, de manga comprida, ela é solta no corpo e possui estampas do tipo persa em tons avermelhados e com detalhes em branco. Seu cabelo é castanho escuro liso na altura dos ombros e usa uma franja. Fabiola usa uma camiseta gola careca de manga curta listrada azul marinho com listras menores em azul claro e escuro, rosa queimado, amarelo claro e vermelho. Seu cabelo está solto. Ela está com as mãos cruzadas e apoiadas na mesa. Elas estão em um espaço aberto e o dia está ensolarado. Ao fundo, há algumas janelas brancas e foscas. No chão, bem atrás delas, há um canteiro com arbustos num verde bem vivo e o sol bate neles. 
As melhores amigas estão de volta com mais tretas e muito amor envolvido (Foto: Netflix)

Maria Vitória Bertotti 

Um triângulo amoroso; uma nova colega de classe também indiana; traumas à tona e hormônios à flor da pele. Com a trama ainda mais recheada de representatividade e situações comuns da adolescência, a segunda temporada de Eu Nunca… está disponível desde 15 de julho na Netflix para arrasar o coração dos amantes da série e dividir opiniões sobre quem Devi Vishwakumar (Maitreyi Ramakrishnan) deve escolher como namorado antes de se mudar para a Índia. 

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Colônia: a tocante releitura de Holocausto Brasileiro

Cena da série Colônia. Na imagem aparecem os personagens Gilberto e Eliza centralizados entre outras duas figuras que estão desfocadas nos cantos. Todos usam a camisola cinza do hospício e tem aparência cansada, a imagem está em preto e branco.
Colônia foi lançada no dia 25 de junho e está disponível na plataforma Globoplay (Foto: Globoplay)

Jamily Rigonatto

Livremente inspirada no livro-reportagem Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex, Colônia é a nova aposta do Canal Brasil. A série produzida e dirigida por André Ristum é um retrato sensível sobre o hospício em Barbacena, Minas Gerais, que vitimou mais de 60 mil pessoas no último século. Dividida em 10 episódios, a produção explora personagens ficcionais que reconstroem o horror vivido pelos internos do maior manicômio do país.

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