Robôs gigantes salvaram o Cinema com o poder da amizade em Círculo de Fogo

Imagem de divulgação do filme “Círculo de Fogo” (2013). Em um mar turbulento e céu fechado, quatro robôs gigantes se preparam para lutar. A câmera está inclinada para cima, mostrando a grandiosidade das máquinas. no canto inferior esquerdo há um navio tentando escapar das ondas geradas pelos robôs. Mais à esquerda está o Jaeger de três braços “Crimson Typhoon”, distante porém correndo em direção à câmera. Sua lataria é vermelha e ele possui um único olho brilhante. Ao centro e mais a frente está “Gypsy Danger”, com armadura azulada e um centro de energia que brilha vermelho em seu peito. Dois helicópteros a rodeiam. À direita de Gypsy está “Eureka Striker”, com os braços robóticos armados com duas gigantes facas de duas lâminas e lataria prata metálica. Por fim, mais distante à direita está “Cherno Alpha”, de cor verde e cabeça semelhante a uma torre.
“A sorte favorece os corajosos, cara” (Foto: Warner Bros. Pictures)

Larissa Mateus

Sempre pensávamos que vida alienígena viria das estrelas, mas veio das profundezas do mar“, explica o protagonista Rayleigh nos primeiros segundos do filme sobre a reviravolta que seu mundo sofreu, cuja consequência foi uma guerra contra seres de fora do planeta que durou mais de dez anos. Círculo de Fogo (2013) constrói um plano de fundo que se leva extremamente a sério, mas lava seus elementos realistas com as verdades de sua narrativa: a pura nostalgia e a total admiração por robôs gigantes batendo em alienígenas ainda maiores. 

Continue lendo “Robôs gigantes salvaram o Cinema com o poder da amizade em Círculo de Fogo”

Há 5 anos, Vingadores: Guerra Infinita se tornava clássico em um estalar de dedos

Vingadores: Guerra infinita celebrou os 10 anos de Marvel Studios e iniciou a conclusão da saga (Foto: Marvel Studios)

Davi Marcelgo 

Aqui é a nave Estadista de refugiados asgardianos. Estamos sob ataque. Repito: estamos sob ataque. Os motores morreram, o suporte de vida está falhando. Solicitando ajuda de qualquer nave próxima. Estamos a 22 pontos de salto de Asgard. Os tripulantes são famílias asgardianas. Há poucos soldados aqui. Esta não é uma nave de guerra. Repito: esta não é uma nave de guerra”. Afastada da trilha épica ou das costumeiras músicas oitentistas hiper-animadas, a abertura de Vingadores: Guerra Infinita (2018) pede por socorro. Mal sabíamos que, depois de 2h30 de exibição, nós é que iríamos implorar por socorro.

Continue lendo “Há 5 anos, Vingadores: Guerra Infinita se tornava clássico em um estalar de dedos”

Sonic 2: ele não tem um roteiro inovador, não tem boa edição, mas ele tem o povo

Cena do filme Sonic 2. Sonic, uma criatura azul e de olhos verdes, que se parece com um ouriço, se posiciona em cima das asas de uma nave vermelha. Ao fundo existem montanhas com neve e mata.
Sonic 2 – O Filme estreou exclusivamente nos cinemas no dia 7 de abril (Foto: Paramount)

Ana Nóbrega

Em 2020, a maior parte do público não esperava muito de Sonic – O Filme. Afinal, o longa já havia passado por um baita de um rebuliço ao liberar o seu trailer e não agradar nada os fãs com o design “diferente” do ouriço azul mais conhecido do mundo. No entanto, o filme – que praticamente encerrou o funcionamento de cinemas no início da pandemia – ganhou o coração da audiência com um bom redesign e uma ótima trama. Desta forma, sua sequência não poderia ser diferente.  

Sonic 2 – O Filme, dirigido por Jeff Fowler, chegou aos cinemas dois anos, e uma pandemia, depois do primeiro longa-metragem, e conseguiu trazer a fórmula de sequências do MCU direto para as adaptações de games. Desta vez, muito mais focado no desenvolvimento do universo do Sonic (Ben Schwartz), do que no planeta Terra. Assim, a produção entrega para seus espectadores tudo que há de bom no mundo dos jogos, a animação, o enredo, o plot line e as referências.

Continue lendo “Sonic 2: ele não tem um roteiro inovador, não tem boa edição, mas ele tem o povo”

O Esquadrão Suicida atira primeiro e pergunta depois

Cena do filme O Esquadrão Suicida exibe várias pessoas paradas no meio da selva. O homem no canto direito veste uma camiseta vermelha e azul colada ao corpo, bastante chamativa, usa uma calça branca e um capacete prateado na cabeça. À esquerda, há um homem negro com cabelo muito curto vestindo uma armadura, um tubarão humanoide e uma mulher branca também protegida por uma armadura e com uma máscara de gás na cabeça. Além disso, vemos uma mulher branca, com cabelo preto longo e preso, vestindo uma regata verde-musgo. Atrás dela, dois homens negros observam, como se vissem algo fora do comum. Por último, vemos um homem branco musculoso e com uma tatuagem no braço esquerdo. Ele tem cabelo curto e usa uma camiseta amarela, estampada com o desenho de um coelho segurando uma placa.
O Esquadrão Suicida foi lançado simultaneamente nos cinemas e no HBO Max nos Estados Unidos (Foto: Warner Bros Pictures)

Caio Machado

O primeiro Esquadrão Suicida foi lançado em 2016, ainda numa tentativa de construir um universo cinematográfico dos personagens da DC Comics para rivalizar com a Marvel. O filme dirigido por David Ayer foi um sucesso de bilheteria, mas um fracasso de crítica. Em 2018, o diretor James Gunn, conhecido pelos dois Guardiões da Galáxia, foi contratado pela Warner para fazer um novo filme do grupo de supervilões, com liberdade criativa para tomar rumos diferentes da obra de Ayer. Na época, a contratação ocorreu depois da Disney ter demitido Gunn da direção de Guardiões da Galáxia Vol. 3 devido à polêmica envolvendo tweets antigos do cineasta que faziam piadas de mau gosto envolvendo estupro e pedofilia. Em 2019, Gunn foi recontratado pela Disney, mas o diretor já estava envolvido na produção de O Esquadrão Suicida.

Continue lendo “O Esquadrão Suicida atira primeiro e pergunta depois”

Thor: entre tropeços e vitórias

Chris Hemsworth vive o Deus do Trovão nos cinemas (Foto: Marvel)

Vitor Evangelista

Ciência e magia derivam do mesmo significado. O mago e o sábio andam lado a lado. Em 2011, a Marvel lançou a trilogia de Thor, o Deus do Trovão, e se baseou muito nessa dualidade. Com um tom não-linear e má recepção da crítica e da audiência, o Vingador bambeou e quase caiu, mas agora está pronto para enfrentar Thanos, com ou sem martelo.

Continue lendo “Thor: entre tropeços e vitórias”