Que o cenário político de House of Cards é caótico, nós sabemos. A primogênita do que seria uma grande leva de produções da Netflix nos mostrou como a política americana se ordena. Frank Underwood e sua esposa Claire tiram leite de pedra para conseguir poder; eles fazem o terror. Entretanto, com as acusações contra Spacey, o protagonista foi afastado e a plataforma de streaming deu o veredito: menos episódios, Claire toma os holofotes e a série acaba na sexta temporada. Com as tramoias e artimanhas da Casa Branca se esgotando, a Netflix decidiu virar a câmera para outro cenário extremamente desordenado: o do Brasil.
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Aniquilação e o papel do “eu” num mundo repleto de cópias

Vitor Evangelista
A fusão entre ficção científica e filosofia está presente na Sétima Arte desde muito antes dos filmes de Stanley Kubrick ou James Cameron. A maneira como essa arte apresenta aspectos íntimos do ser humano e os debate em ambientes místicos e distantes da realidade vivida pelo homem ecoa na mente do espectador, brindando a ele obras-primas e filmes com muito significado a ser discutido.
Aniquilação, distribuído pela Netflix, dirigido por Alex Garland e protagonizado por Natalie Portman, faz jus ao gênero cientifico-filosófico ao narrar a história de um grupo de cientistas que partem numa missão secreta. Essa que acaba por culminar num território vivo que desafia as leis de natureza e oferece perigos ao mundo.
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A Maldição da Casa Winchester e a saturação de filmes de assombração

Vitor Evangelista
Nos Estados Unidos, a era Trump, além de marcada pelo caos político e por um festival de intolerância, trouxe também à tona a velha discussão sobre o controle do uso de armas pelos cidadãos. Esse debate, que se intensificou após uma série de tiroteios que mancharam de sangue escolas e universidades do país, gera um número exorbitante de pontos de vista; no Ccinema, um deles foi abordado recentemente no último longa dos Irmãos Spierig: A Maldição da Casa Winchester. Continue lendo “A Maldição da Casa Winchester e a saturação de filmes de assombração”
Em Melodrama, Lorde dança com a tristeza

Leonardo Teixeira
Na madrugada de seu aniversário de 20 anos, Lorde publicou uma carta aberta para seus fãs. Matando a jovem introvertida e quase blasé que surgiu em 2013 e pondo-a num “mausoléu adolescente”, Ella Marija Lani Yelich-O’Connor descrevia os últimos tempos como cruciais para a novíssima pessoa que o mundo estava prestes a conhecer. “Pure Heroine foi o meu jeito de consagrar a nossa glória adolescente, iluminando-a para sempre para que essa parte de mim nunca morra, e esse álbum — bem, este é sobre o que vem depois”. Continue lendo “Em Melodrama, Lorde dança com a tristeza”