The Bear: Como assim tem um urso na cozinha do Star +?

Cena da série The Bear. No canto inferior esquerdo, temos o ator Jeremy Allen White, um homem branco de cabelos loiros escuros, vestindo camisa branca e avental azul. Ele tem tatuagens difíceis de identificar em seu braço esquerdo. No centro, temos o ator Lionel Boyce, um homem preto vestindo gorro vermelho, camisa preta e avental branco. No canto inferior direito, temos o ator Ebon Moss-Bachrach, um homem branco de cabelos curtos pretos, barba por fazer, vestindo uma camisa azul com um logotipo branco estampado no peito direito e uma blusa branca amarrada em sua cintura. Ao fundo, temos o cenário de uma despensa de alimentos de metal acinzentado, a qual Lionel está segurando a porta e Jeremy está na frente de uma estante com alimentos em caixas. A cena acontece durante o dia.
Assim como qualquer edição do MasterChef, The Bear mostra que a cozinha também pode ser um inferno (Foto: Star+)

Nathan Nunes

Um dos reality shows mais famosos do canal Food Network é o S.O.S. Restaurante, apresentado pelo chef de cozinha Robert Irvine. Nele, o anfitrião tenta salvar restaurantes em situação crítica, seja financeira, sanitária ou emocional. O grande charme do programa é a possibilidade de imersão no cotidiano da gastronomia, nem sempre tão atrativo e tampouco saudável para os profissionais quanto os pratos de comida são para nós. Felizmente, tudo dá certo ao final de cada episódio e Irvine consegue cumprir sua missão de mudar a rotina dentro desses estabelecimentos, coisa que os trabalhadores da casa de sanduíches The Beef provavelmente sonham desde os minutos iniciais de O Urso

Tendo Christopher Storer (Bo Burnham: Make Happy) como showrunner, a série, original da Hulu nos Estados Unidos e do Star+ no Brasil, é figurinha carimbada nas premiações do começo desse ano, com projeções até mesmo para o Emmy. Além da indicação na categoria de Melhor Série de Comédia ou Musical, o projeto se destacou principalmente através de seu único membro vitorioso: Jeremy Allen White (Shameless e Homecoming), vencedor do Globo de Ouro e do Critic’s Choice como Melhor Ator em Série de Comédia pelo desempenho como o protagonista Carmy.

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A Casa do Dragão destrona pai, mãe, filha; eu também sou da família, também quero destronar

Cena de House of The Dragon. Nela vemos a personagem Rhaenyra Targaryen. Uma mulher branca, de olhos azuis e cabelos platinados. Ela usa uma roupa típica medieval preta com detalhes em vermelho. Ela também usa um colar com um dragão de três cabeças e brincos de rubi. Ao fundo, temos uma fortaleza feita de pedras
Logo em sua estreia, House of the Dragon bateu o recorde de maior estreia de um produto televisivo na América Latina, com aproximadamente 10 milhões de telespectadores (Foto: HBO Max)

Guilherme Veiga

Se tem uma coisa que George R.R. Martin, DB Weiss, David Benioff e a HBO souberam criar, além de um mundo fantástico, foi uma tradição. Nos anos finais de Game of Thrones, uma religião praticamente nasceu em torno da série, na qual dominicalmente entoávamos o rito de sentar à frente das telas para passar a próxima hora imersos naquele mundo. Não é à toa que GoT se tornou um produto de seu tempo que influenciou e ainda influencia a cultura pop.

Graças ao seu final extremamente duvidável e a procrastinação do autor para finalizar os livros, é natural que a série deixasse alguns órfãos para além Westeros. O que não se esperava era que o próprio HBO Max fosse um desses abandonados. A emissora, dona de obras primas como The Sopranos e The Wire, não viu nenhuma produção ascender como a história dos 7 reinos, logo, estar vivendo seu ápice aos poucos coloca na produtora o medo de “como superar isso?”, o que ocasionou uma sombra gigantesca em suas produções. Para espantar essa dúvida, eclodiu do ovo de dragão a primeira série de spin-offs ambientados em Westeros: contando a história dos adorados Targaryen no início do que seria sua derrocada no trono, A Casa do Dragão alçou seu primeiro voo em 2022.

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Keeping Up with the Kardashians: 15 anos da ascensão de um Império

Fotografia das mulheres da família Kardashian. Da esquerda para a direita na imagem: Khloé Kardashian, uma mulher branca de olhos e cabelos castanhos, veste um casaco de manga longa preto sobre um vestido curto de estampa de onça; Kylie Jenner, uma mulher branca de olhos e cabelos castanhos, veste um vestido de alça curto preto; Kris Jenner, uma mulher branca de olhos e cabelos castanhos, veste um vestido de manga longa de estampa de onça; Kourtney Kardashian, uma mulher branca de olhos e cabelos castanhos, veste um vestido de manga longa rosa com uma fivela preta; Kim Kardashian, uma mulher branca de olhos e cabelos castanhos, veste um vestido de manga curta de estampa de onça; Kendall Jenner, uma mulher branca de olhos e cabelos castanhos, veste um vestido de manga curta nas cores branco e preto. Com exceção de Kris, que aparece sorrindo para as câmeras, todas sinalizam um beijo para as lentes. O cenário é o tapete vermelho de um evento.
O reality show das Kardashians teve 20 temporadas, 3 diretores e 2 roteiristas ao decorrer da sua história (Foto: Tinseltown)

Nathalia Tetzner

Ao longo da história do mundo, impérios foram erguidos e derrubados, se alastraram pela imensidão e perderam territórios, derramaram sangue e no mesmo vermelho se afogaram. Desde os romanos, passando pelos mongóis até os britânicos, a humanidade parece naturalmente se inclinar sob a influência de uma força dominadora comum, apesar de passageira. Em 2007, o reality show Keeping Up with the Kardashians marcou a ascensão de um império liderado por mulheres que, pelo bem e pelo mal, moldaram a cultura de seu tempo e continuam à frente das áreas por enquanto não invadidas por bárbaros.

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Ms. Marvel devolve o altruísmo ao MCU

Cena da primeira temporada de Ms. Marvel. Kamala (Iman Vellani) está vestida em sua fantasia caseira de Capitã Marvel, no topo de um edifício, semi-ajoelhada numa pose heróica, com o braço esquerdo erguido para o lado e o direito no chão. Sua fantasia é composta por um uniforme vermelho com detalhes azuis e dourados, uma estrela dourada no peito e um capacete vermelho que deixa apenas seus olhos e boca visíveis. No topo do capacete, um moicano amarelo de plástico brilha com luz amarela. Kamala é uma jovem paquistanesa de pele marrom e cabelos longos e pretos saindo por baixo do capacete que mostra seu sorriso animado. Atrás dela, podemos ver a dois prédios urbanos altos na frente do céu noturno de Nova Jérsei.
Todos precisamos começar de algum lugar (Foto: Disney+)

Gabriel Oliveira F. Arruda

É até um pouco difícil acreditar que demorou mais de uma década para que a Marvel introduzisse uma personagem obcecada com seu próprio universo. Diferente de Kate Bishop (Hailee Steinfeld), que viveu o sonho de encontrar seu herói e assumir seu manto em Gavião Arqueiro, Kamala Khan (Iman Vellani) precisa aprender a se virar sem a ajuda de nenhum dos Vingadores que passou a vida admirando, nem mesmo de seu ídolo, Carol Danvers. Mas isso não significa que Ms. Marvel esteja sozinha, já que seus verdadeiros super-poderes são a família e a comunidade.

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Arregace a manga e tome essa fabulosa vacina, porque Queer Eye é muito mais eficaz do que cloroquina

Imagem da série Queer Eye. Nela, 5 pessoas estão paradas a frente de uma placa em que está escrito o nome do estabelecimento El Arroyo ao lado do mapa do estado do Texas em letras vermelhas e fundo branco. Mais abaixo, está escrito em letras pretas "Queer Eye, a coisa mais fabulosa no Texas desde Chaps", também em fundo branco. Três homens estão fazendo pose do lado direito da placa, um deles está mais perto da placa, ele é um homem preto que usa boné azul e camisa jeans. Ao seu lado, um homem branco de camisa xadrez e colete marrom de franjas faz pose, e, agachado embaixo deles, um homem branco de jeans e casaco listrado colorido também posa. Do lado esquerdo da placa um homem indiano está de braços cruzados, encostando na placa. Ele veste camisa com estrelas vermelhas. Sentado no ferro inferior da placa, uma pessoa não binária branca está sorrindo com o rosto encostado nos braços, a pessoa veste saia preta e camisa azul.
Lá vem os Cinco Fabulosos novamente: Queer Eye arrebata o prêmio de Melhor Reality Estruturado no Emmy 2022 e comemora a quinta vez consecutiva ganhando na categoria (Foto: Netflix)

Nathália Mendes

Lá pela 3ª temporada, Queer Eye já fazia mais do mesmo: replicava sua receita de sucesso, espalhando o valor do autocuidado com alegria e empatia. Mas se em time que está ganhando não se mexe (sim, o contexto merece uma piada do meio futebolístico heteronormativo), uma pandemia de coronavírus desafiou o reality da Netflix a fazer ainda mais pelo amor próprio dos outros. E foi assim, abraçando a fragilidade de seus participantes recém vacinados, que Antoni Porowski, Bobby Berk, Karamo Brown, Jonathan Van Ness e Tan France entregaram uma 6ª temporada para se engasgar de tanto chorar.

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Adele One Night Only parece com um filme e soa como uma canção

Imagem do show especial de Adele, chamado One Night Only, em Los Angeles. Essa é uma foto retangular. No centro da foto, com um foco mais significativo, temos a cantora britânica Adele segurando um microfone e performando, com grande empenho, uma de suas músicas. Ela é uma mulher de idade mediana, branca, de cabelos longos e loiros e seus olhos são verde claro. Seus cabelos estão presos em um coque volumoso e alto com alguns fios soltos, usando um brinco grande dourado de esfera com um arco grande em volta, simulando o planeta Saturno. Ela veste um vestido preto com uma manga princesa volumosa. Ao fundo, temos uma imagem desfocada da entrada do Observatório Griffith.
Adele celebra o lançamento do álbum 30 com um show especial direto de Los Angeles (Foto: CBS)

Vinícius Rodrigues

Shh Silêncio! Adele começou a cantar e o mundo inteiro está afim de ouvir. Exibido em novembro de 2021, no canal estadunidense CBS, e transmitido simultaneamente no Paramount+, Adele One Night Only contou com a interpretação de clássicos da cantora londrina e canções inéditas de seu quarto álbum de estúdio, 30. A apresentação musical ocorreu em outubro do mesmo ano, no Observatório Griffith, localizado em Los Angeles. Ao mesmo tempo, uma entrevista conduzida por Oprah Winfrey abriu as cortinas para o que seria o show de Adele.

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Comemoração de 20 anos de Harry Potter: De Volta a Hogwarts mostra que a magia está mais viva do que nunca

Cena do documentário Harry Potter 20th Anniversary: Return To Hogwarts apresenta um trem ao fundo coberto com fumaça liberada pela própria locomotiva. A sua frente há várias pessoas circulando pela estação. No canto superior direito há em destaque uma placa com o número 9 ¾.
“Bem vindos de volta onde a magia começou” (Foto: HBO Max)

Gabriel Gatti

Há 20 anos, um menino comum recebeu a sonhada carta de Hogwarts e passou a viver uma jornada que mobilizou o mundo todo. Após duas décadas, os telespectadores são convidados a seguir os mesmos passos do bruxinho, em uma reunião especial junto ao elenco e a equipe técnica de Harry Potter através da plataforma 9 ¾. Para isso, a Comemoração de 20 anos de Harry Potter: De Volta a Hogwarts insere os atores novamente na antiga Escola de Magia e Bruxaria. O formato funcionou quase como um nono filme da franquia e ainda garantiu a indicação nas categorias Melhor Especial de Variedades (Pré-Gravado)  e Melhor Montagem em Programa de Variedades  no Primetime Emmy Awards 2022.

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Cineclube Persona – Junho de 2022

Destaques de Junho de 2022: Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, a 3ª temporada de The Umbrella Academy, A Ponte – The Bridge Brasil e Lightyear (Foto: Reprodução/Arte: Ana Júlia Trevisan)

Passeamos pelos multiversos de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo e The Umbrella Academy, exploramos o brilhantismo obscuro da terceira temporada de Barry e refletimos sobre o final provisório dos malditos Peaky Blinders. Foi assim que o mês popularmente mais calmo no audiovisual, quase uma preparação para o ápice da temporada de Summer Movies, conseguiu deixar sua marca como um dos capítulos mais interessantes do ano até então. Neste Cineclube de Junho, o Persona destrincha o que rolou no Cinema e na TV no Mês do Orgulho.

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Uma década da viagem inesquecível para a mitológica e misteriosa Gravity Falls

Imagem da série animada Gravity Falls. Tem quatro pessoas na imagem, Da direita para a esquerda aparece Stanley, um homem idoso, brnco, com cabelos grisalhos, olhos pretos e barba grisalha, ele usa um óculos quadrado, um chapéu marrom, uma camisa branca e um colete salva-vidas azul e verde. Ele segura um livro vermelho nas mãos. Ao seu lado aparece Mabel, uma menina, branca, ela tem cabelos longos e castanhos, olhos pretos e usa aparelho nos dentes, ela usa um chapéu escrito “Mabel”, uma blusa rosa, um colete salva-vidas amarelo e uma saia azul. Ela sorri. Do seu lado tem Soos, um homem adulto e branco, ele tem olhos pretos, usa um boné marrom, uma camiseta verde, um colete salva-vidas amarelo e um shorts bege, ele está falando e gesticulando. Soos abraça Dipper. Dipper é um menino, branco, ele tem cabelos castanhos e olhos pretos, ele usa um chapéu bege com seu nome, uma camiseta laranja, um colete salva-vidas amarelo, um shorts verde e tênis preto. Todos estão num barco.
A sensação aconchego que a família Pines traz é tão boa que é fácil se sentir parte dela (Foto: Disney)

Nathan Sampaio

Não há tempo mais mágico do que as férias escolares. Nesse período, podemos conhecer novas pessoas, formar amizades e laços duradouros, sejam com amigos ou familiares, aprender novas atividades e conhecer o mundo. Essa é, com certeza, a época mais agradável para uma criança. Gravity Falls, série que completa 10 anos em 2022, nos faz recordar com carinho das férias escolares no mesmo momento que adentra em uma grande investigação cativante. 

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De Top Gun a Elite: o homoerotismo sempre nos colocou de quatro

Muito mudou entre os anos 80 e agora, mas a figura masculina erotizada continua engajante como nunca

Arte retangular com fundo verde. Nela, vemos os personagens Maverick, Louis, Lestat e Patrick. Maverick é um homem branco, usa jaqueta e óculos escuros e posa com um joinha dentro de um avião. Louis é um homem de cabelos compridos castanhos e Lestat é loiro, ambos são vampiros que usam roupas antigas com detalhes em branco, verde e dourado. Patrick é um jovem adulto branco, sem camisa e tem os braços cruzados.
Entre pilotos de avião, vampiros e estudantes do Ensino Médio, a luxúria destes personagens transborda as telas e inunda a sala de quem assiste (Foto: Reprodução/Arte: Jho Brunhara)

Vitor Evangelista

Não há nada que um homem goste mais do que agradar e impressionar outro homem. Seja numa relação romântica ou apenas na amizade, a Arte explorou, desde o Batalhão Sagrado de Tebas até os garotos bobos de amor de Heartstopper, que eles compartilham esse fascínio, um senso de deslumbramento que os coloca no centro do universo. Quando foi lançado em 1986, o romance entre Maverick e Charlie em Top Gun: Ases Indomáveis era, à primeira vista, o único ponto de tensão no filme. Mas o produto final mostrou um subtexto extra.

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