A Baleia é um retrato sobre tudo o que nos faz humanos

Cena do filme The Whale. Na imagem, o personagem do ator Brendan Fraser está dentro de uma casa. Ele está sentado em um sofá, usa uma camiseta cinza e sorri. Ao seu lado direito, há um abajur de luz amarela. A iluminação é baixa e os tons são frios.
Além de indicações no Oscar, The Whale recebeu indicações em premiações como Critics Choice Award, Cannes, Globo de Ouro e SAG Awards (Foto: A24)

Clara Sganzerla 

Moby-Dick, ou The Whale, é um famoso romance publicado em 1851 pelo escritor estadunidense Herman Melville, que conta a famosa saga do capitão Ahab atrás da baleia que arrancou sua perna. A semelhança com A Baleia, um dos filmes mais comentados do Oscar 2023, não é apenas no nome. A nova obra do diretor Darren Aronofsky nos leva em uma triste trajetória de um outro protagonista atrás de algo que vai além da forma física: uma redenção para si mesmo.

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Stranger Things entra em sua era das trevas e ninguém sai ileso

Com invasão de casas assombradas, busca por monstros e solução de mistérios, a nova temporada de Stranger Things deixaria a turma do Scooby-Doo orgulhosa (Foto: Netflix)

Gabrielli Natividade da Silva 

Stranger Things já está consolidada como um dos maiores sucessos da Netflix há muito tempo. Sua primeira temporada foi ao ar em 2016 e, agora, a quarta parte da história segue mantendo a boa recepção do público e consegue angariar ainda mais fãs, mesmo que seu lançamento tenha sido postergado pela pandemia. Esse ano, a série recebeu 13 indicações ao Emmy, sendo as principais Melhor Série de Drama e Melhor Elenco de Série de Drama – as outras nomeações figuram categorias técnicas. Um ponto ficou claro nesta última leva de episódios, o de que a aura infantil e sonhadora se foi e as sombras rondam os moradores de Hawkins. Os irmãos Duffer começaram um jogo brutal, mas, em alguns momentos, nota-se que desistiram de suas melhores jogadas.

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Os 5 anos de Stranger Things confirmam um novo marco da cultura pop

“É melhor correrem, ela é nossa amiga e é doida!”
— Dustin Henderson

A imagem é um plano geral fechado em 4 garotos no centro, ela tem cores fortes e vibrantes. Os 4 estão parados em cima de bicicletas dos anos 80 em uma estrada asfaltada que corta um grande terreno verde com cercas de madeira e arame para delimitá-lo, do lado direito da pista tem uma placa quadrada e pequena, com cores meio roxo escuro e escrito em branco “Welcome to Hawkings” e a esquerda há um poste de madeira com fios que levam a outro poste mais adiante. Ao fundo da imagem há uma pequena floresta com árvores mais escuras. O céu na parte de baixo está em degradê, da esquerda para a direita: amarelo, laranja, vermelho e azul. Acima, há um mar de grandes nuvens de tempestade que parecem estar vindo do fundo e se aproximando dos garotos, mais para o fundo e pra esquerda as nuvens estão vermelho vivo e mais para a direita e próxima ao meio, há um raio branco. Em um pedaço ao fundo à direita as nuvens estão em preto e com um pouco de azul, com um raio azul saindo por entre as nuvens, as nuvens mais próximas da tela estão em preto e um pouco vermelho. Acima das nuvens, há um pouco de nuvens em tons mais claros de vermelho e é possível ver fragmentos de algumas pernas em tons escuros meio escondidas. Os garotos, que devem ter por volta de 11 anos, estão na frente da imagem, parados com as bicicletas apontando para o fundo da imagem; são da esquerda para a direita: Lucas, um garoto negro, magro, de cabeo crespo curto, está com os dois pés no chão, em pé e fora do banco da bicicleta, ele usa uma calça bege clara, um tênis cinza, uma blusa vermelho escuro com duas listras brancas nas mangas e uma mochila cinza nas costas. Em seguida vem Dustin, que está sentado no banco da bicicleta, mas com o pé esquerdo no chão e o direito no pedal, ele é um garoto branco, de cabelo castanho cacheado um pouco curto, ele é levemente mais gordo que os amigos; ele usa um boné azul e branco com aba vermelha, uma jaqueta de moletom azul médio, calça jeans mais azulada, tênis branco e mochila bege. Depois temos Mike, que está em pé e não encosta no banco da bicicleta, ele é o mais alto de todos, tem cabelo preto e não muito curtos, ele é branco e magro, ele usa uma calça vermelha escuro, um tênis branco com um risco preto, uma blusa de manga branca com listras vermelhas um pouco finas espaçadas, e ele usa uma mochila com a parte mais pra trás e as alças verdes, com a frente branca e um bolso preto mais a frente. E Por último temos Will, o menor de todos, ele está sentado no banco da bicicleta com o pé direito apoiado no chão e o esquerdo no pedal; ele é branco, magro, com cabelo loiro escuro em formato tigelinha, ele usa uma calça jeans levemente mais larga, ele usa uma camisa xadrez em tons de azul, e uma mochila escura.
Amigos não mentem (Foto: Netflix)

Júlia Caroline Fonte

Poucas obras audiovisuais conseguem se consagrar como um marco do entretenimento, mas Stranger Things é uma delas. A série poderia facilmente ter saído direto dos anos 80 e se destacado como um clássico da época, e por mais que não pareça, ela completa em 2021 apenas 5 anos desde que torcemos muito para Joyce ter Will de volta em seus braços. E é também curioso que seu aniversário de meia década seja no auge dos conflitos das gerações, causando, antes mesmo de seu encerramento, nostalgia em qualquer pessoa que tenha uma alma cringe.

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Rua do Medo: 1666 se lambuza nas entranhas do horror

Cena do filme Rua do Medo: 1666 - Parte 3. Na cena, vemos Deena e Sam se beijando. À direita, Deena é negra de pele clara, tem cabelos cacheados e usa uma regata amarela com detalhes listrado em azul, vermelho e amarelo. À esquerda, está Sam, branca e loira, usando jaqueta jeans. Elas estão em uma floresta com flores vermelhas ao redor.
Surfando na onda do horror queer, a retumbante trilogia Rua do Medo chega ao fim (Foto: Netflix)

Vitor Evangelista

A tarefa de finalizar uma franquia é um tanto quanto ingrata. A trilogia-relâmpago Rua do Medo, lançada em doses homeopáticas na Netflix, chega ao ápice revisitando o passado da maldita Sarah Fier, bruxa, áspera, pecadora. Para isso, a diretora Leigh Janiak retorna ao século dezessete, lar do paganismo, da culpa católica e do núcleo base do terror psicológico: o medo do diabo. Entre a prosa arcaica e o ato de revisitar grandes filmes do gênero, a máquina do tempo de Rua do Medo: 1666 funciona à perfeição. O ontem é vital, mas é no hoje que a porrada come. 

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Rua do Medo: 1978 prova que a barra era bem mais pesada nos anos setenta

Cena do filme Rua do Medo: 1978. Podemos ver a fachada em madeira do acampamento, escrita CAMP NIGHTWING. Ela está no topo da imagem. Abaixo, vemos a entrada do acampamento, uma rua bifurcada e muitas árvores ao redor, e várias crianças andando pelo local.
A diretora Leigh Janiak é novamente bem sucedida ao adaptar as obras infanto-juvenis de R.L. Stine (Foto: Netflix)

Caroline Campos

Há quem diga que qualquer outra época é fichinha perto da década de 70. Com mais sexo, mais drogas e muito mais sangue, alguns dos clássicos indiscutíveis do terror saíram rastejando do inferno setentistaO Exorcista, Halloween, Suspiria, O Massacre da Serra Elétrica, Carrie – A Estranha podem encabeçar a lista. Para quem não superou Michael Myers e Leatherface, nada melhor para, em pleno 2021, reviver todo aquele bando de gente morrendo esfaqueada, desmembrada ou possuída do que com Rua do Medo: 1978, a segunda parte da trilogia lançada em três sextas-feiras pela Netflix.

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