Lamborghini: O Homem por Trás da Lenda capota na curva

Cena do filme Lamborghini: O Homem por Trás da Lenda. Nela, vemos Ferruccio Lamborghini, interpretado por Frank Grillo, um homem branco, de cabelo preto com topete e barba rala. Ele veste um terno vermelho de veludo, uma camisa branca e um óculos. Sentando em uma cadeira de madeira, ele apoia um cigarro na mão direita, que está segurando um carro de brinquedo na cor vermelha. Ao lado, há um carro de brinquedo na cor azul.
A obra é baseada no livro Ferruccio Lamborghini: La storia ufficiale, escrito por Tonino Lamborghini, filho do fundador da marca (Foto: Lionsgate Films)

Guilherme Veiga

As cinebiografias – ou biopics como também são chamadas – sempre estiveram em voga no Cinema com obras como A Rede Social (2010), Gandhi (1982), Malcolm X (1992) e Fome de Poder (2016). No entanto, os últimos anos se mostraram ainda mais frutíferos para esse gênero e nos entregou várias produções, culminando numa sequência interessantíssima em 2023, que abarcou nomes como Tetris, Blackberry, Flamin’ Hot, Nosso Sonho, Meu Nome é Gal, Mussum: O Filmis, Napoleão, Oppenheimer e Priscilla.

Encostando na traseira desse estilo, as cinebiografias voltadas ao mundo automobilístico aos poucos vem tomando espaço, indo de Rush – No Limite da Emoção, passando por Ford vs Ferrari e checando no recente Ferrari de Michael Mann. Pegando carona nesse hype recente é que Lamborghini: O Homem por Trás da Lenda chega às grandes telas (isso se sua TV for grande o suficiente).

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O solstício de verão nunca foi tão aterrorizante quanto em Midsommar

Cena do filme Midsommar. A foto é retangular e retrata o rosto da personagem Dani, rodeado por flores. Dani é interpretada por Florence Pugh. Florence é uma mulher branca, seus cabelos são loiros e estão presos. Ela tem uma expressão triste. Há uma coroa de flores coloridas enorme em sua cabeça, que rodeia todo seu rosto. Abaixo de seu pescoço também está completamente coberto por flores coloridas.
Utilizando elementos do folk horror com excelência, Ari Aster entrega uma obra completa, incômoda e sinistra (Foto: A24)

Mariana Nicastro

Midsommar – O Mal Não Espera a Noite é a prova de que, quando seu sexto sentido diz que é melhor ficar em casa, ao invés de ir naquele rolê duvidoso, é melhor escutá-lo. Mas, afinal, o que um festival de verão florido, em um campo bonito e agradável, repleto de anfitriões simpáticos e felizes, comidas e bebidas aos montes e tradições pagãs podem oferecer de mau? Talvez, sob um primeiro olhar, nada. Mas nem tudo é o que parece, e uma armadilha macabra pode se esconder muito bem por trás de flores, danças e a promessa de férias tranquilas.

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Hereditário e a quebra de expectativa do terror

Dirigido por Ari Aster, o terror Hereditário alegoriza problemas familiares macabros (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista 

A onda dos filmes de gênero com baixo orçamento e bilheteria astronômica tomou fôlego no ano passado, com dois longas extremamente baratos e retorno inimaginável: It – A Coisa e Corra!, esse segundo inclusive ganhando o Oscar de Melhor Roteiro Original. A produtora estadunidense A24 apostou no formato e na mente perturbada do diretor Ari Aster para lançar às telonas a euforia de Hereditário.
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