Em Cry Macho: O Caminho para Redenção, Clint Eastwood desmantela o símbolo que já representou um dia

Vemos os personagens Mike e Rafael, interpretados por Clint Eastwood e Eduardo Milett, em uma cena do filme Cry Macho: O caminho para redenção. À esquerda, temos Mike, um homem branco e idoso. Ele veste um chapéu de cowboy, jaqueta marrom, camisa de botões azul claro e calça jeans. Ao seu lado, está Rafael, um adolescente branco, com o tom da pele moreno, cabelos na altura das orelhas e veste uma jaqueta vermelha sobre uma camiseta amarela, além de uma calça bege. Atrás dos dois, vemos um carro grande e laranja.
Clint Eastwood tem uma longa trajetória no Cinema, atuando em mais de 60 filmes e dirigindo mais de 40 (Foto: Warner Bros.)

Gabriel Fonseca

O Cinema sempre contribuiu para a construção de heróis que fizeram parte do imaginário popular. Alguns duraram pouco e outros atravessaram gerações, como é o caso de Clint Eastwood com o seu tipo durão, para os clássicos de faroeste. Conhecendo a imagem que projetou de si mesmo nas telas, o ator e diretor aproveitou mais de uma oportunidade para se desconstruir, ao mesmo tempo em que conta uma bela história.

Em Cry Macho: O Caminho para Redenção, vemos uma versão atualizada dos heróis que protagonizaram o mito de criação dos Estados Unidos, no qual eles são trazidos para o século XX e se mostram mais humanos. O longa também explora um tom leve, pouco trabalhado nos filmes que Eastwood dirigiu e revela que o diretor ainda está aberto a novas experiências, mesmo que não precise inovar a sua forma de contar histórias.

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