Miguel e Johnny tirando uma selfie (Foto: Reprodução)
Victória Rangel
Cobra Kai está de volta como um presente de ano novo para seus fãs! Lançada pela Netflix em janeiro de 2021, a terceira temporada da série baseada no filme Karatê Kid (1984) traz de volta importantes personagens do passado. E, se você, como eu, não se lembrou de alguns detalhes da série, não se preocupe! A gente tem um texto especial aqui no site e a Netflix também oferece um breve resumo da segunda temporada antes da próxima começar.
O episódio especial de Euphoria, Part 2: Jules, recebeu o título oficial de Fuck Anyone Who’s Not a Sea Blob, nome inspirado num poema escrito por Hunter Schafer (Foto: Reprodução)
Vitor Evangelista
Jules é a personagem mais interessante de Euphoria. São muitos os fatores que confirmam essa máxima, e o principal deles recai no carisma de Hunter Schafer, a jovem modelo que debutou atuando na série da HBO. Podendo ser facilmente ofuscada pelo estrelato e pelo nome de Zendaya, ela construiu sua adolescente fragilizada pelas beiradas, sempre mostrada pelos olhos de Rue. Tanto é que, quando Euphoria transmitiu seu final de temporada, Jules saiu como a vilã da coisa toda.
Num mundo ideal sem a pandemia e os atrasos de gravação, o ano dois da narrativalidaria com o pepino de prosseguir sua estreia fenomenal. Para isso, além da escrita e direção precisas de Sam Levinson, a série precisaria sair do comum e cortar sua trama na carne. Para sentirmos a ausência de Jules como Rue a sente, a produção deveria tirar Hunter de vista. O que não aconteceu, é claro que estamos longe de viver num mundo ideal.
A família mais aclamada dos romances de época ganha vida no serviço de streaming (Foto: Reprodução)
Carol Dalla Vecchia
Em 2000, Julia Quinn (pseudônimo de Julie Pottinger) dava um dos maiores passos de sua carreira como escritora ao lançar o primeiro livro da série Os Bridgertons. Mais tarde, ela seria mundialmente reconhecida como um dos maiores nomes no gênero romance de época, com seus diálogos efervescentes, personagens petulantes e intrigas polêmicas que estavam presentes desde O Duque e Eu, volume que dá início à coleção. Mesmo com tanto sucesso, foram necessários vinte anos para que a autora realizasse o sonho de ver sua obra adaptada para outras plataformas: a série Bridgerton chegou à Netflix em 25 de dezembro de 2020 e já divide opiniões.
A segunda temporada de The Mandalorian estreou em outubro na Disney+, com novos episódios lançados semanalmente (Foto: Reprodução)
Vitória Lopes Gomez
Menos de duas semanas antes do fim da segunda temporada de The Mandalorian, a Disney+ anunciou 10 novas séries originais do universo Star Wars. O furor com as novas produções, com os nomes inéditos e antigos sendo divulgados, teasers e teorias agitaram as redes sociais por dias, o que poderia distrair a excitação para a finale da pioneira dos live-action. Felizmente, a série prova, mais uma vez, que é grandiosa e se consolida como uma das melhores produções da franquia bilionária criada por George Lucas.
Emma Corrin, aos 24 anos, estreia na Netflix como a jovem Diana Spencer; a produção não recriou a cerimônia do casamento real, mas exibiu Corrin no vestido icônico da princesa (Foto: Reprodução)
Vanessa Marques
Com o fardo e a glória de narrar uma história real, The Crown chega ao seu quarto ano na Netflix. Em novo ciclo, a realeza é ofuscada pela entrada de duas mulheres no elenco: a lendária Lady Di (Emma Corrin), futura ex-esposa do Príncipe Charles, o cara que até hoje aguarda sentado para ser rei, e a irredutível Margaret Thatcher (Gillian Anderson), primeira-ministra do Reino Unido entre 1979 e 1990. Mais uma vez, a produção de Peter Morgan não peca em qualidade, coroando uma narrativa delicada, rica em beleza visual, de modo a unir aspectos de ficção, história e biografia.
Emily é a nova fashionista da cidade luz (Foto: Reprodução)
Mauê Salina Duarte
Perambulando pelo mundo publicitário em mais um clichê americano, Emily em Paris chegou causando à Netflix. Em poucos dias, a série de comédia romântica já estava entre as mais assistidas da plataforma, despertando a atenção até mesmo da crítica francesa, que, por sinal, não curtiu muito os estereótipos parisienses dos personagens. A trama é uma fuga de tudo que envolve a pandemia atual, ou seja, é exatamente o que estávamos precisando. Para completar, é dirigida por Darren Star, conhecido por Sex and the City.
Emily em Paris foi coproduzida pela Jax Media e MTV Studios, e desenvolvida originalmente para a Paramount Network, encomendada dois anos atrás. Entretanto, em 2020, a produção passou para a Netflix. Interpretada por Lily Collins, a protagonista Emily é uma jovem executiva de marketing que deixa os Estados Unidos para trabalhar em uma empresa na França, passando por um choque cultural. Acontece que a moça mal sabe falar francês, e ainda encara outras barras, como a não aprovação de sua nova equipe e o término de um namoro. Com o intuito de mostrar seu dia a dia na nova cidade, a estadunidense ataca como blogueira e cria um perfil no Instagram.
Criada pelo roteirista escocês Allan Scott, a série conta a história fictícia da talentosa enxadrista Beth Harmon (Foto: Reprodução)
Isabella Siqueira
Não é surpresa para ninguém que Anya Taylor-Joy é uma das atrizes mais promissoras da nossa época desde que estrelou A Bruxa. Uma das séries queridinhas de 2020, O Gambito da Rainha reafirma o talento da jovem que conquistou o público e a crítica, assim, a semelhança entre a protagonista da minissérie e de sua intérprete está justamente na característica de prodígio que ambas possuem. Com a implacável Beth Harmon nos mostrando como os jogos de xadrez podem ser tão interessantes quanto as lutas em Rocky (1976) ou Karate Kid (1984).
De origem humilde e interiorana, Hebe chegou a ter 70% da audiência do país (Foto: Reprodução)
Jamily Rigonatto
Hebe Maria Monteiro de Camargo foi uma personalidade autêntica, sua alegria e carisma marcaram a história da comunicação e da televisão brasileira. Em homenagem ao impacto da apresentadora, a minissérie Hebe, que segue a linha de projetos como Maysa e Dercy de verdade, foi lançada para a plataforma Globoplay em julho deste ano.
A nova série de Ryan Murphy explora o passado de uma das personagens mais temidas da cultura pop (Foto: Reprodução)
Nathalia Franqlin
Ratched é a nova série de Ryan Murphy que chegou em setembro na Netflix, com uma primeira temporada que conta com 8 episódios. Estrelada por Sarah Paulson como a enfermeira Mildred Ratched, a produção traz a assinatura de Murphy em cada camada. Com figurinos e cenários impecáveis, extravagantes e coloridos, a trama se passa, majoritariamente, em um hospital psiquiátrico de luxo numa cidadezinha no litoral dos Estados Unidos, no final da década de 1940, após a Segunda Guerra Mundial. Aqueles que já conhecem o trabalho do produtor podem identificar elementos comuns com outras de suas obras, como American Horror Storye até mesmo Pose.
Os angelus Úli, Chun, Greta e Fred, mais a humana Miriam, vão te fazer questionar (Foto: Netflix)
Mauê Salina Duarte
Lançada em novembro de 2019 pela Netflix e dirigida por Daniel Rezende, a série Ninguém Tá Olhando usa o humor para discutir temas existenciais, lembrando um pouco a aclamada The Good Place. No entanto, enquanto a produção americana explora a vida após a morte, a brasileira foca na vida mundana. Contando com a atuação de nomes bem conhecidos pelos jovens, entre eles Kéfera, que interpreta a personagem Miriam e Projota, que dá vida a Richard. Entretanto, o protagonista é o carioca Victor Lamoglia, intérprete de Úli, um anjo da guarda novato do Sistema Angelus De Proteção Aos Humanos.