10 anos atrás, PRISM refratou todas as cores de Katy Perry

Capa do álbum PRISM da cantora Katy Perry. Na arte da capa, a imagem da cantora está centralizada a partir do busto. Uma borda estilizada apresenta uma paleta de tons suaves com flores nas cores laranja e amarelo. Perry é uma mulher branca de cabelos escuros e olhos claros. Ela está em um campo de girassol. No topo da arte da capa, o nome “Katy Perry” aparece em letras garrafais. Já na parte inferior, o título do disco “PRISM” está escrito da mesma forma.
PRISM debutou no topo da Billboard Hot 200 em 2013 (Foto: Ryan McGinley)

Nathalia Tetzner

Segundo a ciência, o arco-íris é explicado pela refração, dispersão e reflexão da luz solar por gotículas de água presentes na atmosfera. Já para os supersticiosos, o arco luminoso pode significar prosperidade e abundância, tal qual a história clássica do duende e o pote de ouro. Porém, nos versos de Katy Perry, a magia está no Double Rainbow, algo que você somente seria capaz de testemunhar uma vez na vida. 

Mas, afinal, se a misticidade determina que a duplicidade do fenômeno físico pode ocorrer uma única vez ao longo da trajetória de uma pessoa, quantas vezes é possível se alcançar o topo do mundo? Contrariando as estatísticas de discos que são amaldiçoados pelo sucesso estrondoso do anterior, PRISM (2013) refratou todas as cores de Perry ao colocá-la no caminho certo para encontrar a recompensa dourada novamente em sua carreira.

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Cara a cara com Luke Hemmings, enfrentamos o que é deixado para trás

Capa do álbum When Facing The Things We Turn Away From. O cantor Luke Hemmings está de perfil no lado esquerdo da foto, olhando para a direita. Ele é branco e possui cabelos curtos cacheados. Os cachos cobrem seus olhos e sua boca está fechada, triste. Seu rosto está iluminado apenas de cima. Do lado direito da foto, está o reflexo do rosto de Luke com a área dos olhos borrados. No meio das duas imagens, está escrito o nome do álbum When Facing The Things We Turn Away From, um em cada linha, em letras maiúsculas e vermelhas, como um letreiro de cinema antigo. O fundo é preto desbotado.
“Você me parece tão familiar/Mas eu simplesmente não consigo me lembrar o seu nome” (Foto: Sony Music Entertainment Australia)

Ana Laura Ferreira e Júlia Paes de Arruda

Encarar o passado não é tarefa fácil. Entretanto, faz parte da construção e amadurecimento de qualquer pessoa. Pensando em tudo para o que virou as costas, Luke Hemmings abre caminho para uma narrativa transcendental que fala muito mais sobre os seres humanos como um todo do que sobre si mesmo. Em When Facing the Things We Turn Away From, o que enxergamos não é apenas mais um membro de boyband em seu debut solo, mas um artista completo que deseja expor suas feridas para curar as nossas.

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