Já faz 30 anos que Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger deixa Hollywood sem dormir

Cena do filme O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy KruegerNa imagem, o personagem Freddy Krueger está centralizado, fazendo uma pose de mau. Ele está mostrando a parte de cima da mão direita, que possui garras e está em carne viva e ossos aparentes. Seu rosto está também ferido, com carne e pele clara se misturando. Seus olhos são verdes. Ele veste um suéter de frio com listras vermelhas e verde escuro.
Na versão original, o nome do autor aparece antes do título do filme, Wes Craven’s New Nightmare (Foto: New Line Cinema)

Davi Marcelgo 

Franquias em Hollywood não faltam, tem para todo tipo e gosto. Mas o que acontece quando elas, ou até mesmo um gênero, se tornam um pesadelo? Quando em 1984, o primeiríssimo A Hora do Pesadelo estreou, mal sabia Wes Craven que, dez anos mais tarde teria, que desconstruir sua maior criação: Freddy Krueger. O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger (1994) completa 30 anos em 2024 com muita coisa a ensinar ao Cinema, principalmente ao de super-heróis. 

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Há 30 anos, Jurassic Park marcava a história do Cinema e a memória de gerações

Cena do filme Jurassic Park. A foto mostra o elenco principal. John Hammond, um idoso com barba e cabelos grisalhos, usa uma camisa branca, óculos de grau e um chápeu. Mais para trás, Ian Malcolm, usa camisa e casaco pretos e óculos escuros. Depois, Alan Grant, de camisa jeans, chapéu e uma bandana vermelha no pescoço e Ellie Satler, de camisa azul, blusa rosa por cima, óculos de grau e cabelo preso, loiro. Todos com uma expressão de surpresa no rosto.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros completa 30 anos em 2023 (Foto: Universal Pictures)

Lara Fagundes

Bem vindos ao Jurassic Park!” É com essa frase que o casal de apaixonados por dinossauros, Alan Grant (Sam Neil) e Ellie Satler (Laura Dern), é recebido na Ilha Nublar. Também é dessa forma que Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros foi apresentado ao público nos cinemas em 1993, por Steven Spielberg. O grande cineasta, já conhecido por Tubarão, E.T.: O Extraterrestre e os primeiros Indiana Jones, dirigiu o filme que revolucionou a história do Cinema com uma equipe de efeitos visuais dedicada em levar o telespectador de volta a 66 milhões de anos atrás, quando os dinossauros ainda habitavam o planeta. 

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30 anos de Barney e Seus Amigos: um dinossauro magenta é capaz de criar laços de amizade?

Foto do elenco do programa infantil Barney e Seus Amigos. Da esquerda para a direita na imagem: uma garota negra de olhos e cabelo escuros está sentada de lado em uma mureta, ela veste uma camiseta xadrez verde e calça e sapatos beges; uma garota branca de olhos e cabelo claros está apoiada com uma mão na corrente de um balanço, ela veste uma camiseta de manga longa azul e uma calça preta; um garoto branco de olhos e cabelo escuros está sentado no gramado com uma bola vermelha em uma de suas mãos, ele usa óculos de grau, veste uma camiseta xadrez azul, uma bermuda azul e calça um tênis preto com meias brancas; uma garota branca de olhos e cabelo escuros está sentada em um balanço ao lado de outra garota, ela veste uma camiseta branca coberta por uma peça rosa; a garota que divide o balanço é branca de olhos e cabelo claros, ela veste uma camiseta azul de botões, uma bermuda cinza e um tênis branco; atrás do balanço onde estão as duas meninas está Baby Bop, uma triceratops verde; um garoto branco de olhos e cabelo claros apoia uma mão na corrente do balanço enquanto segura uma bola de futebol com a outra, ele veste uma camiseta listrada preta e amarela, uma calça jeans azul e um tênis preto e branco; Demi Lovato, pele branca de olhos e cabelos escuros está sentade em uma bola azul, elu usa óculos de grau, veste uma camiseta listrada branca e azul, uma calça e tênis brancos; Barney, um tiranossauro rex magenta está ao lado de Lovato; Selena Gomez, uma garota branca de olhos e cabelo escuros está sentada em uma bola amarela, ela veste uma regata listrada vermelha e branca, uma bermuda jeans, um tênis cinza e meias brancas; B.J, um protoceratops amarelo está atrás de Gomez; um garoto branco de olhos e cabelo escuros está sentado na escada, ele veste uma camiseta de manga longa cinza, uma bermuda branca, um tênis vinho e meias brancas; o último garoto da direita está em pé na escada, ele é branco de olhos e cabelo claros, ele veste uma camiseta azul, uma bermuda marrom, um tênis cinza e meias brancas. O ambiente é um parque de tom marrom e gramado verde
Os trinta minutos de cada episódio de Barney & Friends provaram ser suficientes para fidelizar o laço de amizade com a audiência (Foto: Denis Full)

Nathalia Tetzner

O que é ser amigo? É brincar depois da escola? Ou ser uma família feliz? Não existe uma única resposta correta para a pergunta. Quando pensamos em amizade, é natural que a nossa mente nos teletransporte para a infância, momento em que os primeiros laços são criados. E não há nada que marque os primeiros anos de vida de alguém na mesma intensidade que um bom programa infantil com um personagem super carismático. Há 30 anos, Barney e Seus Amigos provaram que a amizade pode ser carregada de infinitos significados, pode acontecer de diversas maneiras e pode, até mesmo, ser feita entre crianças e dinossauros.

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30 anos de A Bela e a Fera: amar nunca fará de você um monstro

Imagem promocional da animação A Bela e a Fera. Bela está no centro da imagem, na frente da Fera. Bela é uma mulher caucasiana de cabelos marrons longos e olhos marrons num vestido amarelo. Ela está com o corpo virado para a esquerda, mas seu rosto vira para a câmera e ela sorri. A Fera é uma criatura animalesca com pelos marrons, chifres negros e presas afiadas. Ele usa uma camisa azul por cima de um casaco azul. A Fera está a direita de Bela e a encara com um olhos azuis. Uma rosa dentro de uma cúpula de vidro brilha do lado direito da Fera. Uma luz vinda de cima ilumina a Bela e o fundo da imagem mostra as janelas de dentro de um castelo, obscurecidas por uma cor azul forte.
“Sentimentos são/Como uma canção/Para a Bela e a Fera” (Foto: Disney)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Se eu te pedisse para encontrar uma história que se manteve culturalmente e socialmente relevante ao longo de quase três séculos, seria difícil encontrar uma que permaneceu no imaginário popular tão firmemente quanto A Bela e a Fera. Escrito originalmente em 1740 por Gabrielle-Suzanne Barbot, a narrativa de La Belle et la Bête foi capaz de alcançar uma longevidade singular, sendo constantemente adaptada e reformulada ao longo de sua vida útil para encantar novas gerações de leitores e, eventualmente, telespectadores.

Das dezenas de versões, no entanto, é ainda mais difícil disputar que a mais importante delas seja a animação musical de 1991, dirigida por Gary Trousdale e Kirk Wise e produzida pela Walt Disney Animation Feature. Além da aclamação tanto da crítica quanto do público (e uma bilheteria nada tímida), o longa fez história ao se tornar a primeira animação a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme, o prêmio máximo do Cinema. Três décadas depois de sua estreia, vale olhar para o “conto mais antigo que o tempo” e notar as razões da amplitude de seu impacto.

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30 anos de Loveless, o ruído total de My Bloody Valentine

Capa do álbum Loveless do grupo My Bloody valentine. Na imagem, há o captador de uma guitarra coberto por uma camada nebulosa de cor rosa. Toda a imagem possui um filtro de cor rosa. Na parte inferior esquerda, está escrito my bloody valentine também em fonte de cor rosa.
Loveless, segundo álbum de My Bloody Valentine, completou 30 anos em 4 de novembro de 2021 (Foto: MBV Records/Domino Recording)

Bruno Andrade

Músicos são, geralmente, indivíduos que se alimentam da matéria sonora presente em seu tempo, buscando criar algo totalmente novo; por essa razão, a Música está sempre morrendo e renascendo. Quando tentamos classificá-la, surgem descrições que tendem a separá-la do todo, numa tentativa de evidenciar o que a define como única e distinguível àquela sociedade. Mas como classificar o ruído? Alguns podem chamar de shoegaze, gênero no qual My Bloody Valentine carrega o maior prestígio, e cujo hipnótico Loveless, segundo álbum de estúdio do grupo, completou 30 anos no começo de novembro.

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30 anos dos gêmeos do Guns N’ Roses: Use Your Illusion I e II

Com um fundo preto, temos o texto “You can Use Your Illusion let it take you where it may” em duas cores: metade em amarelo e vermelho e metade em azul e roxo. No centro, uma criança em preto e branco escrevendo em um livro em cima das suas pernas cruzadas.
Arte feita com as cores dos dois álbuns e a imagem do menino que se encontra no quadro “A Escola de Atenas”, abaixo da estátua de Atena à direita da obra (Foto: Three-Beat Designs)

Luize de Paula

Em 1991, de um pequeno recorte da detalhada obra A Escola de Atenas, do italiano Raphael, nasciam dois gêmeos. Os álbuns Use Your Illusion I e II foram lançados logo após os maiores hits da banda com o Appetite for Destruction de 1987. Atingindo logo o 1º lugar da Billboard, com quase um milhão de vendas no primeiro dia de lançamento, os dois álbuns venderam 18 milhões de cópias no mundo todo e cada álbum recebeu 7 vezes platina pela RIAA.

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Após 30 anos, A Família Dinossauros continua sendo a série jurássica mais atual já feita

Cena da série A Família Dinossauros exibe uma família de quatro dinossauros vestindo roupas em volta de um ovo.
Com répteis gigantes como protagonistas, A Família Dinossauros apresentava a cada episódio uma história nova dos Silva Sauro (Foto: Jim Henson Productions)

Gabriel Gatti 

Há milhões de anos, as formas de vida que habitavam a Terra eram outras. Os registros geológicos chamam de pré-cambriano a fase em que começaram a surgir os primeiros seres vivos. Com o passar do tempo, apareceram outros animais mais complexos, como os dinossauros, répteis gigantes que dominavam o planeta. Esse é o contexto histórico em que se passa a série A Família Dinossauros, criada por Jim Henson, uma sitcom que de arcaica não tem nada. O show jurássico ganhou notoriedade por apresentar de forma humorística a reconstrução do estilo de vida contemporâneo por meio de dinossauros. 

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30 anos de Ten: a estreia transgressora do Pearl Jam

Capa do álbum Ten. Na foto, os cinco integrantes levantam um dos braços e permitem que as mãos se encontrem. Uma delas, a que está mais alta que as demais, está com o dedo indicador apontado para cima. Só é possível ver o braço dos integrantes na foto. O fundo da foto é rosa, e acima está escrito Pearl Jam com letras de fonte branca.
Ten, álbum de estreia do Pearl Jam, é um dos grandes marcos do movimento grunge, e completa 30 anos hoje, dia 27 de agosto (Foto: Sony Music Entertainment)

Bruno Andrade

Desde o assassinato de John Lennon, nos anos 80, não se lidava, na cultura pop, com uma representação tão intensa do fim de uma época. A invasão grunge de Seattle tomou forma como movimento revolucionário à medida que as letras, melodias pesadas e o estilo de vida sem regras — flertando com o punk e o heavy metal — se confundiam em meio às camisas xadrezes e calças rasgadas. O início dos anos 90 prometia não somente trazer o futurismo, mas também ser carregado de uma aura melancólica difícil de assimilar. O sucesso teve seu contexto alterado drasticamente pela indústria cultural, e, em meio ao choque geracional, o Pearl Jam surgiu com Ten, álbum que marcou o grunge e que completa trinta anos em 27 de agosto. 

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Após 30 anos, o clássico Thelma & Louise continua atual e necessário

Cena do filme em que Geena Davis, uma jovem branca de cabelos claros e ondulados, e Susan Sarandon, uma jovem branca de cabelos ondulados, com óculos de sol e lenço, se juntam para tirar uma selfie.
A primeira selfie do cinema foi protagonizada por Geena Davis e Susan Sarandon no clássico Thelma & Louise (Foto: Metro Goldwyn Mayer)

Gabriel Gatti

Muitos filmes hollywoodianos seguem um padrão comum em suas produções, quase como uma receita de bolo. Neles é perceptível uma maioria esmagadora de personagens masculinos como protagonistas. Em contrapartida, a história criada pela roteirista Callie Khouri propunha uma ruptura nos clichês da indústria cinematográfica. Desse modo, ao receber o roteiro em mãos, o diretor Ridley Scott deu vida ao icônico Thelma & Louise.

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30 anos de O Silêncio dos Inocentes: os cordeiros gritam mais alto do que nunca

Atenção: o texto contém imagens sensíveis de violência explícita

Cena do filme O Silêncio dos Inocentes. O personagem de Anthony Hopkins está no centro da imagem, preso em uma camisa de força. Ele está de pé, num carrinho, e usa uma máscada de couro do nariz para baixo. Seu olhar é vidrado, sem expressões. Ao seu redor, vemos três policiais desfocados.
A máscara icônica foi criada especialmente para o filme de 1991 (Foto: Orion Pictures)

Caroline Campos

Aconteceu Naquela Noite (1934), de Frank Capra, Um Estranho no Ninho (1975), de Milos Forman e O Silêncio dos Inocentes (1991), de Jonathan Demme, são o trio de ouro do Oscar. Os três integram o seleto grupo Big Five, dedicado aos filmes que levaram para casa as principais estatuetas da premiação – Melhor Filme, Ator, Atriz, Direção e Roteiro. No entanto, quando Elizabeth Taylor anunciou o último prêmio daquela noite de 1992 para a obra de Demme, ela também consagrou o primeiro Oscar de Melhor Filme para um longa de terror na história da cerimônia até então. Passados 30 anos, o impacto de O Silêncio dos Inocentes na cultura cinematográfica continua incontestável e não há nada que apague a reputação de Hannibal Lecter e Clarice Starling do imaginário popular.

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