De Top Gun a Elite: o homoerotismo sempre nos colocou de quatro

Muito mudou entre os anos 80 e agora, mas a figura masculina erotizada continua engajante como nunca

Arte retangular com fundo verde. Nela, vemos os personagens Maverick, Louis, Lestat e Patrick. Maverick é um homem branco, usa jaqueta e óculos escuros e posa com um joinha dentro de um avião. Louis é um homem de cabelos compridos castanhos e Lestat é loiro, ambos são vampiros que usam roupas antigas com detalhes em branco, verde e dourado. Patrick é um jovem adulto branco, sem camisa e tem os braços cruzados.
Entre pilotos de avião, vampiros e estudantes do Ensino Médio, a luxúria destes personagens transborda as telas e inunda a sala de quem assiste (Foto: Reprodução/Arte: Jho Brunhara)

Vitor Evangelista

Não há nada que um homem goste mais do que agradar e impressionar outro homem. Seja numa relação romântica ou apenas na amizade, a Arte explorou, desde o Batalhão Sagrado de Tebas até os garotos bobos de amor de Heartstopper, que eles compartilham esse fascínio, um senso de deslumbramento que os coloca no centro do universo. Quando foi lançado em 1986, o romance entre Maverick e Charlie em Top Gun: Ases Indomáveis era, à primeira vista, o único ponto de tensão no filme. Mas o produto final mostrou um subtexto extra.

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10 anos da promessa de ser Rebelde para sempre

Fotografia dos seis personagens principais de Rebelde, todos com o uniforme do Elite Way, mas cada um com seu estilo. Fundo azul claro. Da esquerda para a direita: Alice, loira de cabelo longo e ondulado, usa um vestido azul marinho com detalhes em tule; Pedro é negro, tcabelo preto liso, usa camisa branca com gravata vermelha e calça azul marinho; Roberta é branca e tem cabelo loiro cacheado, usa o uniforme de forma despojada com pusleira de spikes e camisa xadrez amarrada na cintura; Diego é branco e tem cabelo castanho escuro, usa camisa branca e gravata vermelha perfeitamentte arrumada e calça azul marinho; Carla é morena e tem cabelo longo e ondulado, usa o unifome com com colete e saia azul marinho e botas; para completar, Tomás e branco e tem cabelo castantho levemente ondulado, está com uma regata branca e calças azul marinho, além de uma tbtanttdanta vermelha no pescoço
“Rebelde, chegou a minha vez/O que sou ninguém vai mudar/É sempre assim que deve ser/Meu coração vai ser/Rebelde para sempre” (Foto: Reprodução)

Mauê Salina Duarte

Em 21 de março de 2011, a Rede Record de televisão exibiu o primeiro capítulo da adaptação da tão aclamada Rebelde mexicana, que marcou a vida de muitos e chegou a ter sucesso a nível mundial. Muitos dizem que a versão de Anahí e companhia é insubstituível e que o remake fracassou, porém a adaptação brasileira também teve seu sucesso e merece ser melhor lembrada, mas antes de tudo, é preciso algumas contextualizações. Em 2008 a Record TV e a emissora mexicana Televisa anunciaram a parceria, envolvendo a exibição de tramas produzidas no México, além da regravação dessas tramas com roteiro e atores brasileiros. O primeiro reboot feito pela emissora brasileira foi Bela, a Feia, protagonizado por Giselle Itié e Bruno Ferrari, sendo exibida entre 2009 e 2010. Já o segundo é nosso assunto da vez, a queridinha e polêmica Rebelde, escrita por Margareth Boury e dirigida por Ivan Zettel.

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