A Menina que Matou os Pais regurgita clichês imperdoáveis

Cena do filme A Menina que Matou os Pais. Nela, vemos Carla Diaz, branca e loira, de roupa vermelha, abraçando um porta retrato. A iluminação é azulada e ela tem uma expressão vazia no rosto.
Com ótimas atuações de Carla Diaz e Leonardo Bittencourt, A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais narram duas versões do crime envolvendo Suzane von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos (Foto: Amazon Prime Video)

Vitor Evangelista

A destemida ideia de transformar em ficção o crime envolvendo a família Von Richthofen não poderia ser mais ousada. O conturbado cenário do Cinema nacional, que encontra no público do país um asco à qualquer obra que fuja dos “bons costumes” ou da comédia irreverente que a Globo germinou na última década, é carente de filmes corajosos o bastante para, na mesma moeda, adereçar temas sensíveis e fazê-lo ao alcance do grande público. Com isso, A Menina que Matou os Pais já nasceu com promessa de grandeza. 

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