The Survivalist: uma experiência não verbal muito além dos filmes de sobrevivência

Adriano Arrigo

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Na Era da Informação, a tal da transmídia possibilitou que as narrativas transcendam seu lugar comum para povoar outros meios de comunicação. As linguagens de cada um desses meios também foram adaptadas para poderem serem deslocadas. Assim, houve uma convergência das linguagens que podem ser vistas, por exemplo, nos jogos Heavy Rain ou Last of Us que possuem roteiros claramente cinematográficos. Continue lendo “The Survivalist: uma experiência não verbal muito além dos filmes de sobrevivência”

Novo álbum dos Peppers é um conflito entre fantasmas do passado, presente e futuro

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Victor Pinheiro

Desde a saída de John Frusciante em 2009, os Red Hot Chilli Peppers enfrentam a desconfiança de seus fãs. Sobretudo depois da crítica apontar a falta de familiarização do substituto Josh Klinghoffer como um dos fatores responsáveis pela falta de tempero do último álbum, I’m With You (2011). No entanto, qualquer curioso que pesquisar o passado da banda deve perceber que a trajetória dos Peppers está recheada de mudanças, inclusive na formação e nas propostas musicais.

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Truque de Mestre 2 – O Segundo Ato: A magia da sequência ruim

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Camila Ramos

Truque de Mestre 2 é um daqueles filmes que fazem parte da extensa lista das “Sequências que deram muito Errado”. Além de estragarem o foco do filme, ainda encheram as cenas com um péssimo alívio cômico, superando Vingadores 2. O filme, que tinha um bom elenco e uma história um tanto interessante, ressurgiu três anos depois decepcionando quem procurava um filme de truques de mágica. Continue lendo “Truque de Mestre 2 – O Segundo Ato: A magia da sequência ruim”

Bloomsday e o desafio Ulysses

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Eli Vagner F. Rodriguez

Aqueles que já contemplaram a literatura como algo mais do que um passatempo obrigação ou tortura, que acreditam na ideia de uma formação pessoal pela arte literária ou ainda, aqueles que, ansiosos por adquirir cultura, acompanham as listas dos 100 melhores do século (filmes, livros, músicas), já se depararam com o desafio de Ulysses. A obra de James Joyce, por ter sido considerada pela crítica como o romance do século XX assusta e atrai. Joyce é considerado o escritor que teria desconstruído as tradicionais estruturas do romance, seja lá o que isso signifique para nós que não somos especialistas em crítica literária. Continue lendo “Bloomsday e o desafio Ulysses”

The Smiths: a luz que nunca se foi

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Da direita para a esquerda: Andy Rourke, Morrissey, Johnny Marr e Mike Joyce

Nilo Vieira

Em 1984, quando questionado sobre o porquê da escolha do nome The Smiths, o vocalista Morrissey respondeu que queria o nome mais ordinário possível para sua banda. Mal sabia ele que, em pouco tempo, o quarteto provaria estar muito acima de um grupo comum: com seus dois primeiros álbuns de estúdio (e a compilação Hatful Of Hollow, também essencial), os Smiths se destacaram por sua combinação de sonoridade orgânica – em contraponto ao uso exagerado de sintetizadores, comum naquela década – com o lirismo poético de Morrissey, que abordava tanto temas cotidianos como tabus com uma dosagem certeira de dramaticidade, referências literárias e ainda assim permanecia acessível ao grande público.

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O Enigma de Outro Mundo: o terror oitentista em sua excelência

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Gabriel Andrade

O cinema dos anos 80 ficou marcado por seu exagero. Desde as roupas extravagantes dos filmes policiais de Los Angeles e Miami, até as comédias adolescentes que exploravam situações absurdas. O terror também não passou incólume pela década. Os slashers movies, filmes com serial killers que matavam suas vítimas da forma mais sangrenta possível, foram os maiores expoentes do gênero na década. Com Jason e Freddy Kruguer como seus maiores representantes.

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Warcraft: pior que uma invasão Orc

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Matheus Fernandes

Misturar cinema e videogames dificilmente dá certo. Uma rápida olhada na página da Wikipedia sobre filmes baseados em jogos mostra que desde da estreia de Super Mario Bros, primeiro com lançamento internacional, em 1993, nenhum conseguiu chegar a marca de 50% de aprovação no agregador de reviews Rotten Tomatoes. Nem mesmo filmes carregados por estrelas como Tomb Raider, com Angelina Jolie, ou Príncipe da Pérsia, com Jake Gylenhall, conseguiram um mínimo de aprovação crítica, apesar do desempenho comercial razoável.

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Revenge: a história certa nas mãos erradas

A concepção de vingança na série e a conexão com a obra O Conde de Monte Cristo

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Matteus Corti

[Esta crítica contém spoilers!]

William Shakespeare já em sua mais célebre frase buscava distinguir as diferenças entre justiça e vingança, explicando a tênue linha que divide a prática a justiça e da vingança: o amor. Nas produções pós-modernas que retratam a temática da vingança, temos a construção básica de uma série de fatores de injustiça e sofrimento que justificam a atenuação de crimes e a consequente sede de fazer justiça com as próprias mãos.

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Alice, é melhor ficar no espelho

Só para não ver o que aconteceu com a sua história.

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Danielle Cassita

Mais uma vez temos uma obra clássica de Lewis Carroll sendo transformada em filme. Em 2010, foi pela direção de Tim Burton que Mia Wasikowska interpretou Alice nas telas de cinema. Agora, ela retorna ao papel em Alice Através do Espelho, junto de Anne Hathway (Rainha Branca), Helena Bonham Carter (Rainha Vermelha), Johnny Depp (Chapeleiro Maluco), entre outros. 

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