A 2ª temporada de Alice in Borderland bagunça o baralho e guarda uma carta na manga

Cena da série Alice in Borderland. Da esquerda para a direita na imagem, as personagens Ann Rizuna, Hikari Kuina, Yuzuha Usagi e Ryōhei Arisu estão escondidos em meio a uma batalha contra o Rei de Espadas. Rizoma, Kuina e Usagi são mulheres asiáticas de cabelos e olhos escuros. Arisu é um homem asiático de cabelos e olhos escuros. A câmera captura todos agachados. Ann Rizoma veste uma camiseta de botões sem mangas na cor branca e shorts e botas na cor preta. Ela segura uma pistola. Hikari Kuina veste um sutiã azul, um colar, uma calça jeans azul com cinto e tênis na cor branca. Yuzuha Usagi veste uma regata de cor vermelha com legging e tênis na cor preta. Ryōhei Arisu veste uma camiseta branca, calça jeans azul e tênis na cor branca. Ele segura uma arma. O cenário é um estabelecimento acometido pela passagem do tempo e o avanço da natureza verde.
Em poucas horas de lançamento, a 2ª temporada de Alice in Borderland alcançou o topo do Top 10 da Netflix (Foto: Netflix)

Nathalia Tetzner e Thuani Barbosa

Inspirada no mangá de mesmo nome, Alice in Borderland retorna ainda mais brutal em sua 2ª temporada. Dirigida por Shinsuke Sato, a trama persegue os protagonistas Ryōhei Arisu (Kento Yamazaki) e Yuzuha Usagi (Tao Tsuchiya) em uma Tóquio apocalíptica e repleta de jogos mortais, criados a partir dos naipes de Reis e Rainhas de um jogo de mesa. A criatividade para executar a sequência dos desafios é surpreendente, além de muito fiel à obra original, agregando valor sentimental para os fãs que acompanham a saga dessa Alice distópica. Sem medo de jogar com quem assiste, a série da Netflix bagunça o baralho e guarda uma carta na manga. 

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Persona Entrevista: Daniel Galera

O escritor, tradutor e ensaísta fala sobre seu processo criativo, influências e os 10 anos do romance Barba ensopada de sangue, que está em adaptação para o Cinema e recebe uma edição comemorativa em 2022

Arte quadrada de fundo vermelho. No lado esquerdo, foi adicionado o texto
“Minha carreira de escritor não foi exatamente uma coisa planejada desde cedo”, diz Daniel Galera (Foto: Marco Antonio Filho e Companhia das Letras/Arte: Henrique Marinhos)

Bruno Andrade 

No final de Maio – num frenesi esquisito que faz parecer distante esses quatro meses –, me reuni virtualmente com Daniel Galera para bater um papo sobre sua trajetória literária e os 10 anos de lançamento de Barba ensopada de sangue, romance que ganha uma edição especial comemorativa com lançamento previsto para 4 de Novembro de 2022. Vencedor do Prêmio Machado de Assis, duas vezes 3º colocado no Prêmio Jabuti e já publicado na prestigiosa revista The Paris Review, Galera desponta como um dos grandes nomes da Literatura brasileira contemporânea, relacionado a uma “nova geração de escritores”, mesmo que “nova” já não seja bem a palavra que defina sua carreira. Escrevendo e publicando desde os anos 1990, o escritor paulistano radicado em Porto Alegre construiu um sólido percurso em torno da Literatura, e veio ao Persona Entrevista compartilhar suas experiências, visões de futuro e revelar mais sobre suas obras.

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