If I Can’t Have Love, I Want Power: santa seja Halsey

Capa do álbum If I Can’t Have Love, I Want Power da cantora Halsey. Na frente de um fundo de cortinas vermelhas, Halsey se senta sobre um trono dourado. Ela olha para o lado esquerdo com serenidade. Seu cabelo é castanho e está preso para trás. Em sua cabeça, ela usa uma grande coroa de ouro. Ela veste um longo vestido azul e seu seio direito está exposto. Em seu colo, um bebê olha para a frente.
Quarto disco da estadunidense é ainda mais subversivo que seus antecessores (Foto: Lucas Garrido)

Laís David 

Desde o início de sua carreira, Halsey nunca mirou em lançamentos simplórios. Da atmosfera adolescente de BADLANDS até a salada rítmica de Manic, a artista sempre gostou de desenvolver álbuns conceituais e histórias prévias para seus trabalhos. Em agosto de 2021, ela se arrisca no rock no seu maior lançamento até então, o irreverente If I Can’t Have Love, I Want Power.

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O hipnotizante Farol de Robert Eggers

Apesar do empenho e da transformação, Robert Pattinson foi mais uma vez ignorado pela Academia no Oscar deste ano (Foto: Reprodução)

Egberto Santana Nunes

Em uma remota ilha isolada no norte da Inglaterra do século XX, um jovem é contratado para ser zelador de um grandioso e obscuro Farol. Em meio à agitada e vazia água do mar, sua única companhia durante a estadia é o chefe, o dono e cuidador da casa de luz. A simplicidade da trama escrita e dirigida por Robert Eggers é palco para uma agoniante história de horror cujo mote central é a relação tensa e hipnotizante dos dois faroleiros obsessivos pelo alucinógeno Farol. Este é o segundo longa do diretor do aclamado A Bruxa, um dos pilares do “novo horror”.

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