Do parque para as telas, a Mansão Mal-Assombrada está de volta

Cena do filme. Cinco personagens do filme, na esquerda vemos uma criança, ao lado uma mulher de roupão rosa segurando uma lanterna, o personagem principal um pouco atrás, um homem de pijama e gorro vermelho e uma mulher que também segura uma lanterna e veste pijamas. Todos com feição de preocupação em uma casa escura.
Em um clima menos cômico que o do filme anterior, os personagens voltam a explorar uma casa cheia de fantasmas (Foto: Disney+)

Laura Sipoli

Em 2003, Mansão Mal-Assombrada foi dos parques para os cinemas estrelando o icônico Eddie Murphy, no que viria a se tornar um dos clássicos do Halloween infanto-juvenil. No filme, que foi baseado em uma das atrações mais famosas dos parques da Disney, o protagonista fica preso em uma casa mal-assombrada com a família e tenta quebrar a maldição que prende fantasmas no local, enquanto lutam para sobreviver. Para os personagens que a adentram, uma mensagem assustadora; para quem assiste ou vai aos parques, um ingresso para diversão.

Duas décadas depois da estreia, temos o prazer de vivenciar o comeback nostálgico da mansão cheia de espíritos nas telas do cinema, com o remake de Mansão Mal-Assombrada. Nesta versão, a comédia de horror carrega o mesmo nome de seu antecessor e conta com uma história completamente diferente. Apesar de cheia de referências na tentativa de despertar a memória afetiva dos fãs do original, a narrativa não tem conexão com o anterior, mas a proposta permanece a mesma: uma casa com 999 fantasmas procura mais almas para aprisionar.

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PCC: Poder Secreto apresenta a irmandade envolvida entre os integrantes do Primeiro Comando da Capital

A imagem foca num grupo de 9 integrantes, com camisas e shorts lisos em tons claros, em cima de um telhado, levantando uma bandeira com as iniciais da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao lado inferior esquerdo há o logo da série documental escrito “PCC Poder Secreto”.
“Cadeia um cômodo do inferno, seja no outono no inverno”: PCC: Poder Secreto desdobra a história do Primeiro Comando da Capital em narrativas antes ocultadas (Foto: Max)

Marcela Lavorato e Rebecca Ramos

Em 1997, ao lançar o álbum Sobrevivendo no Inferno, os Racionais MC’s propuseram, pela primeira vez na grande mídia, uma reflexão acerca das dificuldades enfrentadas pelas pessoas na periferia, além de questionar o que leva certos indivíduos neste contexto ao dilacerante sistema carcerário. Embora seja incerto o número de participantes de facções dentro de presídios, certamente é algo a ser discutido. O Primeiro Comando da Capital, popularmente conhecido como PCC, tem uma presença enorme dentro e fora das prisões, mas continua-se a ignorar este fato, uma vez que é de extrema delicadeza debater sobre como são tratados indivíduos periféricos num contexto prisional e seus efeitos na sociedade civil.

A cadeia é um moedor de ser humano”. A frase dita pelo ex-agente penitenciário Diorgeres Victorio é o ponto de partida que a direção de PCC: Poder Secreto  – exibida pela Max, antiga HBO Max –  evidencia durante os quatro capítulos da obra. Entre Carandiru, Pedro Juan Caballero, Taubaté e Presidente Venceslau, os presídios são idênticos – não há nenhuma atividade de ressocialização; há somente o trancafiamento. E é a partir daí que começamos a entender o surgimento da facção.

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O enferrujar da Garra de Ferro

Cena do filme Garra de Ferro. Na imagem, vemos cinco homens se abraçando dentro de um ringue. Dois deles usam camisetas, calças e sapatos, enquanto os outros três estão apenas com calções, e dois deles utilizam meias de cano alto e tênis. Um deles possui um cinturão dourado pendurado e outro em uma das mãos. O ringue possui cordas vermelhas e o chão é azul. Ao fundo, diversas pessoas estão na torcida com semblantes alegres, comemorando a vitória. É possível ver uma cartolina laranja escrito “KILL’EM KERRY”.
Lançado em Dezembro de 2023 nos Estados Unidos, Garra de Ferro chegou aos cinemas brasileiros em Março de 2024 (Foto: Califórnia Filmes)

Raquel Freire

Se fôssemos os mais durões, os mais fortes, os mais bem-sucedidos, nada poderia nos atingir”. Esse é o mantra no qual os irmãos Von Erich foram criados. Entre a sala de estar, em que o espaço dedicado às armas do pai é protegido por uma cruz pendurada na parede, e o ringue, onde a pressão e a tensão são duas constantes, não há lugar para a vulnerabilidade. É por isso que esses homens encontram refúgio uns nos outros – e é por isso, também, que eles perdem o controle quando infortúnios acontecem e esse apoio não é o suficiente.

Garra de Ferro, terceiro longa do diretor Sean Durkin, é baseado em uma história real. Von Erich é um sobrenome clássico no ramo da luta livre nos Estados Unidos e a trajetória da família iniciou-se na década de 1950, quando o patriarca fez sua estreia no esporte. Apesar de ter traçado uma jornada de sucesso, Fritz Von Erich (nome comercial de Jack Adkisson) não conquistou seu principal objetivo: o título de maior lutador do país. Então, a forma como ele reage a essa frustração é treinando todos os seus filhos para que eles, ao seguirem seu legado, consigam o que nunca pôde quando jovem.

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Gen V é sensual, perversa, hilária e a gente pede bis

Cena da série Gen V. Nela, há a protagonista Marie Moreau, uma mulher jovem, negra, de olhos castanhos e cabelos longos e pretos, dispostos em tranças. Ela tem o rosto e os cabelos cobertos por sangue, além de aparentar estar chocada com algo fora do campo de visão da imagem.
Livremente inspirada nas HQs dos G-Men, considerados os X-Men do cosmos de The Boys, a série se tornou a mais assistida do Prime Video em mais de 130 países (Foto: Amazon Prime Video)

Vitória Vulcano

Já faz alguns anos que, no histórico duelo de lançamentos entre Marvel e DC, as fórmulas odisseicas perdem o borogodó, a perfuração do espaço-tempo vira argamassa criativa e poucas narrativas se sustentam com fôlego e eficiência. Só que, enquanto a crise tenta trancar a porta do sucesso, The Boys vem, estilhaça uma janela e instala uma anarquia para tirar sarro do mito dos heróis. Depois de três recheadas temporadas cuidando do cerne aparentemente adulto da questão, o universo se abre para receber as doses de tesão e rebeldia de Gen V, spin-off centrado em uma trupe de jovens que, aos poucos, percebe o quão traiçoeira é a selva do capitalismo para quem carrega poderes sobre-humanos e hormônios à flor da pele. 

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1989 (Taylor’s Version): A consolidação do inesquecível

apa do CD 1989 (Taylor’s Version). Fotografia quadrada com uma margem bege. No centro da imagem está Taylor Swift, uma mulher branca, cabelos louros, curtos na altura do ombro e em movimento usando batom vermelho e sorrindo. Ao redor, há algumas gaivotas e acima de sua cabeça está escrito o título do álbum, onde 1989 está em bege e Taylor’s Version em preto.
“As melhores pessoas na vida são livres” (Foto: Beth Garrabrant/Republic Records)

Guilherme Barbosa

Não é por acaso que Taylor Swift é considerada a indústria da Música. A cantora, que acumula mais de 100 milhões de ouvintes mensais no Spotify, lançou em Outubro de 2023 a regravação de uma de suas maiores obras musicais, o álbum 1989 agora intitulado 1989 (Taylor’s Version). Após o anúncio da remasterização de seus seis primeiros discos, a intérprete tem se mostrado muito engajada em apresentar ao público novas versões que se mostrem atuais, mas ao mesmo tempo, preservem sua essência original.

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O Homem dos Sonhos: quando o onírico encontra as redes sociais

Cena do filme O Homem dos Sonhos. Na cena, vemos, ao centro, da cintura para cima, Nicolas Cage, um homem branco, aparentando cerca de 60 anos, com cabelos castanhos nas laterais da cabeça, barba grisalha e óculos quadrados. Ele veste uma camisa e gravata azul claros e paletó azul escuro. Ele está sentado atrás de uma mesa e tem suas duas mãos unidas em frente a ele, apoiadas na mesa. Atrás, vemos uma parede lilás com os dizeres “Thoughts?” duas vezes.
Você já sonhou com Nicolas Cage? (Foto: California Filmes)

Vitória Gomez

Você já sonhou com este homem? Em 2006, um boato correu na internet: mais de oito mil pessoas de diversas cidades do mundo estavam sonhando com o mesmo homem, sem nunca o terem visto antes. Posteriormente, o que era um mistério virou uma piada nas redes sociais, com a verdade sendo revelada. Mas e se, subitamente, isso realmente acontecesse e moradores ao redor do planeta vissem uma mesma pessoa desconhecida durante o sono, todas as noites? É assim que O Homem dos Sonhos começa.

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Há 5 anos, YMA provou que o essencial é invisível a um Par de Olhos

Capa do álbum Par de Olhos. O fundo é totalmente vermelho. No centro da imagem, está YMA, uma mulher adulta branca de cabelos castanhos. Ela está vendada por um pano vermelho e veste uma blusa de manga comprida vermelha. Na frente de YMA, há dois recipientes de vidro contendo um líquido vermelho.
Par de Olhos é uma demonstração do fato de que existe, sim, amor em São Paulo (Foto: Gabriela Schmidt)

Ana Cegatti

As noitadas paulistanas sempre soaram como um chiado irritante para os que estão acostumados a levantar a cabeça e enxergar, sem dificuldades, o azul do céu. É como se as buzinas responsáveis por matutar uma pressa assídua nunca estivessem na mesma frequência das galinhas que cismam, ou melhor, ciscam incansavelmente diante de um tédio infinito. Afinal, aquilo que se escuta na metrópole é mero barulho ou pode ser tão íntimo quanto uma conversa entre crianças interioranas na sarjeta? Em 2019, a cantora e compositora YMA juntou o melhor dos dois mundos em seu álbum de estreia, Par de Olhos, ao criar um cenário no qual os sons artificiais da cidade grande são, literalmente, música para os ouvidos dos que temem sair da moita e se revelar demais diante das luzes vermelhas metropolitanas. 

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Renaissance: o verdadeiro renascimento da expansão da narrativa criativa de Beyoncé

Cena do filme Renaissance: a film by Beyoncé. Na cena vemos a cantora norte-americana Beyoncé, mulher negra de olhos castanhos claros, ao centro da imagem tocando a lente da câmera que está fotografando-a. Ela usa um capacete feito de metal e um adereço similar a um piercing em seu lábio inferior da   boca. Ao fundo, é possível ver uma espécie de arco com estrutura de metal posicionado ao centro. O ambiente está escuro e a imagem está em preto e branco.
Renaissance World Tour foi uma das turnês lucrativas de 2023 (Foto: Parkwood)

Vitória Borges

Desde o início da carreira, Beyoncé elevou não apenas o padrão da música pop, mas também redefiniu os limites de versatilidade e transição entre os gêneros musicais. Dito isso, é inegável dizer que a artista não é uma das cantoras mais bem consolidadas no mundo da Música. Em seu mais recente trabalho, o documentário Renaissance: A Film by Beyoncé, a performer mergulha nas profundezas da criatividade e da expressão artística, e revela uma jornada única conduzida por ela mesma. O longa acompanha o trajeto da Renaissance World Tour desde o primeiro show em Estocolmo (Suécia), até o último ato em Kansas City (Estados Unidos), expondo os altos e baixos dos bastidores da produção de uma das turnês femininas mais lucrativas da história.

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Fale direito com ela: em BB/ANG3L, Tinashe reforça o porquê de não poder ser ignorada

Capa do álbum Baby Angel da cantora Tinashe. A imagem é quadrada e engloba a foto da cantora do busto para cima mostrando seu rosto em perfil à esquerda. Ela é uma mulher negra, com cabelos loiros e longos. Sua pele está reflexiva pois está molhada assim como sua camiseta regata branca e seus cabelos. Seus olhos são escuros e nos encaram com emaranhados de fios de cabelo à sua frente.
Em BB/ANG3L, o número três mais uma vez se faz presente como um símbolo angelical (Foto: Nice Life Recording Company)

Henrique Marinhos e Leonardo Pulcherio

Tinashe é uma artista que nunca escondeu sua sede por autenticidade em tudo o que faz. Após dois projetos lançados de maneira independente, BB/ANG3L (pronuncia-se “Baby Angel”) é o primeiro disco da cantora sob o selo da gravadora Nice Life Recording Company desde seu rompimento com a RCA Records, em 2019. Logo ao se ouvir o projeto completo pela primeira vez, sua liberdade para explorar a Arte livremente é perceptível. O grandioso álbum de sete músicas tem apenas 20 minutos de duração e mostra um lado mais vulnerável da artista, desde a capa sem grandes edições até composições que se comunicam com o ouvinte de maneira mais íntima.

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Com Carinho, Kitty vive suas primeiras experiências

Cena da série Com Carinho, Kitty. Na imagem, vemos a personagem Kitty, com sacolas e uma mala amarela. Ela veste um uniforme azul escuro, com um uma camisa branca e um sobretudo de cor azul. Ela está em um jardim e está sorridente no centro da imagem.
Deixando de ser uma mera personagem coadjuvante, Anna Cathcart tem em Com Carinho, Kitty o seu primeiro papel como protagonista (Foto: Netflix)

Guilherme Machado Leal

Nas séries centradas em adolescentes, as primeiras experiências são o ponto de partida para que a história se desenrole. A partir delas, sentimentos amorosos, dificuldades do Ensino Médio e o crescimento inerente dessa fase participam do processo de formação de um indivíduo. Em Com Carinho, Kitty, spin-off da trilogia de livros Para Todos Os Garotos Que Já Amei – adaptados pela Netflix -, a autora Jenny Han utiliza o formato televisivo para contar a jornada de Kitty (Anna Cathcart) em busca das suas raízes coreanas.

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