O Tigre Branco nos mostra a Índia das carteiras cheias e barrigas vazias

A imagem retangular é uma montagem do filme O Tigre Branco. Da esquerda para direita vemos três pessoas encarando a câmera, com um filtro em preto e branco. Centralizado e à esquerda, Priyanka Chopra, uma mulher indiana de cabelos lisos e curtos e possui um semblante sério. Ela usa um vestido decotado com um cinto na altura da cintura, além de usar um relógio em seu pulso direito e apoiar sua mão direita nos ombros de Adarsh Gourav. À sua direita e centralizado na foto, vemos Adarsh Gourav sentado, ele é um homem indiano de cabelo liso e jogado para o lado com um bigode longo e barba rala. Ele sorri enquanto utiliza uma camisa social clara. À sua direita centralizado à direita da foto vemos Rajkummar Rao, um homem indiano de topete liso com um semblante sério. ele usa uma jaqueta longa e aberta com uma camiseta por baixo. O plano de fundo da foto é um azul vibrante e sobre a cabeça de Adarsh há uma montagem de uma coroa amarela.
O Tigre Branco abocanhou uma indicação na categoria de Melhor Roteiro Adaptado no Oscar 2021 (Foto: Netflix)

Vitor Tenca

O sistema de castas sócio-religiosas perdura em território indiano há mais de 2600 anos. A estranha e embaraçada divisão populacional configura uma sociedade baseada em preconceito e desigualdade, que acaba por perpetuar um privilégio às castas superiores em detrimento da injustiça e regressão às inferiores, independente do fato desses costumes  terem sido erradicados por lei desde 1950. O Tigre Branco, produção original da Netflix dirigida por Ramin Bahrani, nos mostra essa realidade de uma Índia que vive na luz e nas trevas ao mesmo tempo.

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