Sonhos e pesadelos na Twin Peaks de Raf Simons

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Matheus Fernandes

David Lynch, Angelo Badalamenti, Cindy Sherman e Martin Margiela. Essas são as influências que guiam Nightmare and Dreams, coleção do designer belga Raf Simons apresentada em 2016 na edição outono/inverno da semana de moda de Paris, a primeira após sua saída da Dior. Continue lendo “Sonhos e pesadelos na Twin Peaks de Raf Simons”

Olhares distantes na Exposição “Arte Contemporânea no acervo Sesc”

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Reprodução/SESC

Adriano Arrigo

Os olhos de Ana Júlia Lucarelli não paravam de acompanhar os traços de carvão que a artista Letícia Sekito desenhava no chão da entrada do Sesc Bauru. Letícia era convidada do Sesc para a abertura da mostra Arte Contemporânea no Acervo Sesc, apresentação itinerante que chegou a Bauru em 30 de Abril e permanecerá até 2 de Julho. Assim como Ana Júlia, outras crianças permaneciam no local, bem no limiar entre a performance de Letícia e o espaço dedicado ao público. Continue lendo “Olhares distantes na Exposição “Arte Contemporânea no acervo Sesc””

Em exposição inédita no Sesc Bauru, crianças e adultos são cativados pela arte contemporânea

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Entrada da exposição Arte à Primeira Vista: que linha é essa? Foto: Adriano Arrigo.

Adriano Arrigo

No último 27 de Agosto, o Sesc Bauru abriu suas portas para receber a exposição Arte à Primeira Vista: que linha é essa?. Essa exposição com curadoria de Renata Sant´anna e Valquíria Prates faz parte do programa Arte à Primeira Vista que como objetivo a aproximação da arte contemporânea com as crianças através de um ambiente lúdico e informativo. Continue lendo “Em exposição inédita no Sesc Bauru, crianças e adultos são cativados pela arte contemporânea”

Experiências com o Butô no Sesc Bauru revelam um mundo rítmico de interpretações múltiplas

Adriano Arrigo

“Os japoneses são, no mais alto grau, agressivos e amáveis, militaristas e estetas, insolentes e corteses, rígidos e maleáveis, submissos e rancorosos, leais e traiçoeiros, valentes e tímidos, conservadores e abertos aos novos costumes. Preocupam-se muito com o que os outros possam pensar de sua conduta, sendo também acometidos de sentimento de culpa quando os demais nada sabem do seu deslize.” Ruth Benedict em O Crisântemo e a Espada

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Arte e Arquitetura: um debate interminável

Luccas Pinheiro

Quando me ofereceram este espaço para comentar um pouco sobre a comparação entre arquitetura e arte, confesso que vi na minha frente uma grande dificuldade em dissertar. Esse não é um assunto simples. Durante todo esse tempo que estive na faculdade vejo meus professores debatendo e discordando sobre a questão.  Não só no âmbito acadêmico como no profissional: há um tempo o Archdaily (um dos maiores portais de arquitetura) postou uma matéria a respeito do assunto. Entendendo todos esses pontos, afirmo que este presente texto não passa de um artigo de opinião de um estudante de arquitetura, e assim deve ser lido e levado em consideração.

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Do barro ao belo: Cerâmica do Japão – a geração emergente do forno tradicional japonês

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Obra de Kawaguchi Jun

Vinícius Becker de Souza

Vasilhames servem para muitas coisas. Para por flores, servir sopas, beber vinho, guardar cereais, como peso de porta, como enfeite na sala e, também, como expressão artística. Vasilhames é o tema da segunda fase da exposição “Cerâmica do Japão – a geração emergente do forno tradicional japonês” que celebra a cerâmica japonesa, em cartaz até dia 20 de abril no Centro Cultural de Bauru. As obras ali expostas são a prova de que vasilhames vão muito além de suas utilidades – servem de suporte para as expressões artísticas mais diversas. Continue lendo “Do barro ao belo: Cerâmica do Japão – a geração emergente do forno tradicional japonês”

Kandinsky: As cores do gigante

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No Branco, 1920

Paula F. Vermeersch, docente em História da Arte e da Arquitetura no FCT/Unesp

Exposta no ano passado no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, nos Centros Culturais do Banco do Brasil, a mostra “Kandinsky: Tudo começa num ponto” trouxe, para o público brasileiro, a primeira oportunidade de ver não só quase toda a trajetória do gigante Wassily Kandinsky (1866-1944), mas também dos artistas ucranianos, russos e alemães que circularam nas vanguardas do início do século XX, além de artefatos sacros e cotidianos, que atestam a ligação destes artistas modernos com tradições figurativas ancestrais.

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