The Great Pretender: ser enganado nunca foi tão divertido

Na direita temos quatro dos personagens do anime. De cima para baixo há um garoto de cabelo castanho correndo com uma bolsa de dinheiro. Um homem loiro falando ao telefone. Uma garota em pé mexendo no cabelo e outra ruiva tirando os óculos.
Fingindo que eu estou indo bem, minha necessidade é tanta que eu finjo demais, eu sou solitário mas ninguém pode perceber – Freddie Mercury (Foto: Reprodução)

Anna Clara Leandro Candido

Por vários séculos no passado, narrativas como Star Wars e O Senhor dos Anéis basearam-se nos confrontos entre o bem e o mal para construir suas histórias e universos. Muitas vezes, os autores caracterizam a personalidade e modo de viver dos seus personagens com base em um desses dois lados. Por isso, era sempre fácil distinguir o mocinho do vilão e guiar o afeto do público. Até que um dia, ambos os lados convergiram e um novo tipo de personagem nasceu: pessoas que não são heróis nem vilões e mesmo estando ao lado dos mocinhos não compartilham do mesmo jeito de resolver as coisas que eles. Os chamados anti-heróis.

É com essa definição em mente que The Great Pretender constrói seu universo. Um anime criado pela Netflix em parceria com o estúdio Wit, que possui como protagonistas um grupo carismático e divertido de vigaristas internacionais. A segunda parte da história chegou em novembro no catálogo do streaming e conquista os espectadores com seus personagens carismáticos, aventuras divertidas, trilha sonora cativante e uma animação com um estilo deslumbrante.

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