Há 25 anos, as irmãs Wachowski entravam para a história de Hollywood com Matrix

No centro está Neo. Ele está de frente para a câmera, com o braço estendido e a mão aberta. Em direção a ele estão indo 8 balas, que deixam marca no ar quando passam.
“Minha previsão te revelou o futuro ou os fatos ocorreram em influência do que eu previ?” (Foto: Warner Bros. Pictures)

Guilherme Moraes

No final do século XX, Lily e Lana Wachowski criaram um universo onde a humanidade foi dominada e escravizada pelas máquinas que buscavam fazer a manutenção de seu poder e sua existência. Com roupas pretas, realidade simulada, pensamentos filosóficos, temas bíblicos e bullet time, Matrix entrou para a história do Cinema hollywoodiano e consagrou duas diretoras que iriam se rebelar contra o sistema.

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Há 25 anos, nos tornamos chapéus de palha em busca do lendário One Piece

Cena do anime One Piece. Tem dez pessoas na imagem. Da esquerda para a direita aparece Nami, uma mulher jovem branca, com cabelo longo e ruivo e olhos castanhos, ela usa um vestido vermelho com uma armadura de metal por cima do vestido, ela também segura um bastão laranja nas mãos. Do seu lado está Sanji, um homem jovem branco, ele tem cabelo curto loiro e olhos castanhos, ele tem um cavanhaque e uma sobrancelha ondulada, ele veste um terno de cor vinho e está fumando um cigarro. Atrás dele está Brook, um esqueleto vivo com um cabelo afro preto, ele veste um sobretudo branco e preto com um lenço vermelho no pescoço e usa uma cartola. Do seu lado está Jinbe, um mistura de homem com tubarão-baleia, ele é bípede e sua pele é azul, ele tem um cabelo longo preto, que está preso em coque, um cavanhaque e olhos castanhos, ele veste um quimono laranja com uma faixa vermelha na cintura e uma capa preta nas costas. Atrás dele está Franky, que está dentro de robô gigante que possui as cores prata, vermelho e amarelo, na cabeça do robô há uma broca. Na sua frente e no centro da imagem, está Luffy, um jovem branco de cabelo curto e preto, ele tem olhos castanhos e uma cicatriz em formato de X no peito, ele veste uma camisa vermelha, que está aberta, uma bermuda laranja, uma capa preta nas costas e o chapéu de palha que está preso em um cordão no pescoço. Ao seu lado está Chopper, uma rena humanoide, ele é bípede, tem a pelagem marrom e olhos castanhos, ele veste uma armadura de samurai vermelha e um elmo vermelho com chifres dourados. Do seu lado está Robin, uma mulher mais velha, que tem cabelo longo e preto, e olhos azuis, ela veste um quimono branco com uma faixa vermelha na cintura e uma capa preta nas costas. Seguido dela está Zoro, um homem jovem, com cabelo curto e verde, seus olhos são castanhos e o seu olho esquerdo possui uma cicatriz, ele um quimono preto com uma faixa vermelha na cintura e segura uma espada na mão esquerda, na sua cintura tem mais duas espadas. No canto esquerdo está Usopp, um jovem negro, ele tem o cabelo longo, cacheado e preto, que está preso em um coque, ele tem os olhos castanhos e um cavanhaque. Ele tem o nariz muito grande e pontudo. Ele veste uma armadura preta e uma calça amarela, na sua cabeça tem um capacete vermelho e ele segura um bastão preto nas mãos. No fundo da imagem, tem um gigante de pele rosada caído no chão.
Com mais de 1100 episódios, o anime comemora 25 anos em Outubro de 2024 (Foto: Toei Animation)

Nathan Sampaio

Um dos gêneros literários mais antigos existentes é a epopeia. Caracterizada por ser um poema longo que utiliza aspectos narrativos, ela narra feitos heroicos, passagens gloriosas e apresenta personagens icônicos, e pode ser considerada um registro histórico de sua época. Embora pesquisadores apontem que esse estilo de narrativa está extinto desde o século XVIII, sua influência em obras modernas ainda pode ser observada. Em 2024, comemora-se os 25 anos de uma das animações influenciadas pelo gênero: o anime One Piece.

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25 anos depois, nós ainda visitamos Um Lugar Chamado Notting Hill

Cena do filme Um Lugar Chamado Notting Hill. À esquerda está Hugh Grant, um homem branco com cabelos castanhos que veste uma camisa azul e um blazer marrom. À direita, vemos Julia Roberts, uma mulher branca com cabelos castanhos trançados. Ela veste uma camisa branca com vários detalhes florais e um colar de prata. A imagem mostra os perfis dos dois atores, ao passo que eles se olham e sorriem.
Um Lugar Chamado Notting Hill recebeu três indicações ao Golden Globes (Foto: Polygram Filmed Entertainment)

Raquel Freire

O que você faria se uma estrela de Hollywood entrasse em sua vida enquanto estivesse cumprindo sua simples rotina? Você se exaltaria ou agiria normalmente e até tentaria fazer uma brincadeira casual, sabendo que provavelmente nunca mais se encontrariam? Quando William Thacker (Hugh Grant), dono de uma pequena livraria em Londres, olha através da caixa registradora e vê que a superestrela do Cinema norte-americano, Anna Scott (Julia Roberts), está procurando por livros de viagem, ele não pensa duas vezes antes de escolher a segunda opção. É assim que Um Lugar Chamado Notting Hill começa a ficar interessante.

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25 anos depois, o entretenimento afiado de A Máscara do Zorro permanece marcante

Cena do filme A Máscara do Zorro. Na imagem, as personagens, Alejandro Murrieta (Antonio Banderas), já atuando como o Zorro e, Elena de la Vega (Catherine Zeta-Jones), aparecem guiando os sobreviventes de uma mina de ouro. Murrieta é um homem de pele branca e cabelos e olhos escuros. Ele veste um figurino completamente preto que é acompanhado de luvas e uma capa que se estende até a sola da bota. Vega é uma mulher de pele branca e cabelos e olhos escuros. Ela veste uma camiseta de mangas longas com um fundo transparente e azul, uma saia longa na cor marrom e um cinto preto. Os sobreviventes vestem trajes amarronzados e rasgados. Ao fundo, o cenário é a mina de ouro encoberta pela fumaça branca de seus destroços.
Em 1998, The Mask of Zorro arrecadou mais de 250 milhões de dólares em bilheteria (Foto: Sony Pictures)

Nathalia Tetzner

É graças à figura imponente do Zorro que, no universo dos heróis, não há nada tão clássico quanto um vigilante trajado de preto com sede de vingança e senso de justiça por aqueles que não podem se defender. Criado pelo escritor pulp Johnston McCulley em 1919, o mascarado assistiu a sua história se repetir nos quadrinhos, na Televisão e nas grandes telas do Cinema em incontáveis versões. Mas, foi apenas oito décadas depois de seu nascimento que, graças a genialidade de Steven Spielberg através das lentes de Martin Campbell, ele se consagrou como um símbolo universal no longa A Máscara do Zorro, uma aventura de pouco mais de 120 minutos marcada pelo entretenimento afiado como a rapieira usada para esculpir o Z nos corpos dos inimigos.

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25 anos depois, Matilda ainda nos faz flutuar

Cena do filme Matilda. Matilda (Mara Wilson) está deitada em uma poltrona lendo um livro, mas olha para frente com uma expressão travessa. Matilda é uma menina caucasiana de cabelos pretos e lisos, usando um macacão jeans por cima de uma camiseta florida, com tênis pretos por cima das meias brancas e um laço vermelho no topo de sua cabeça. Suas pernas estão apoiadas na mão direita da poltrona, tocando a borda esquerda da tela. Matilda apoia seu livro em duas almofadas, uma vermelha com detalhes pretos e outra com uma estampa de onça. A poltrona é de uma cor amarela desbotada.
Nada mais de ser boazinha (Foto: Sony Pictures)

Gabriel Oliveira F. Arruda

Adaptado do famoso livro infantil de Roald Dahl em 1996, Matilda completou 25 anos em 2021 e, mesmo tendo sido um fracasso de bilheteria, o filme produzido, dirigido e estrelado por Danny DeVito marcou todos aqueles que o viram na infância e é, até hoje, adorado pelas gerações que se identificaram com os problemas de sua pequena protagonista. Desprezada por quase todos os adultos que a conheceram, Matilda (Mara Wilson) mergulha em livros para ter amigos, até que sua vida muda ao perceber que possui poderes telecinéticos e decide dar uma lição nas pessoas horríveis que a rodeiam.

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É claro que seu filme de terror favorito é Pânico

Cena do filme Pânico. Nela vemos uma pessoa vestindo um capuz preto e uma máscara branca com olhos pretos e a boca aberta. Há uma faca na mão direita. Na sua frente, e de costas da câmera, há uma mulher loira de cabelo na altura dos ombros. Ela veste um suéter bege. Na mão direita está um telefone branco que ela segura contra a orelha. Há um vidro entre os dois. O fundo é uma sala de jantar.
Em 2021, Pânico celebra 25 anos de sua estreia no mundo do slasher (Foto: Dimension Films)

Ana Júlia Trevisan

Você com certeza já viu essa máscara em algum lugar. Pode não saber sobre o que se trata ou não conhecer o roteiro do filme, mas é certo que conhece a Ghostface. Esse é o efeito Pânico: ser um divisor de águas e marcar de maneira inabalável o Terror apenas por sua identidade visual. Você está sozinha em casa à noite, fazendo pipoca e esperando seu namorado chegar. De repente, o telefone começa a tocar e você se vê dentro de um jogo macabro onde o fim é a morte. Essa é a fenomenal introdução de Scream, a franquia de Wes Craven que colocou o slasher de volta no radar e desmistificou que o subgênero do Horror estava em decadência.

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Kenan e Kel: pega um refrigerante de laranja, um ingresso da loteria, uma fantasia de mariposa e me encontra no zoológico

Foto da série Kenan e Kel. Kenan está a direita. Ele é um homem negro, de cabelos enrolados e usa uma jaqueta marrom. Ao seu lado está Kel, um homem negro com chapéu preto e camisa listrada. Kel toma um refrigerante no canudo. O fundo é azul.
Kenan, o cérebro da dupla, e Kel, o amante de refrigerante de laranja (Foto: Nickelodeon)

Marcela Zogheib

Em 2021, completam-se 25 anos da primeira vez que ouvimos “Kenan e Kel foi gravado nos estúdios da Nickelodeon na Universal Studios em Orlando, Flórida”. A série de dois adolescentes que entram diariamente em confusões e não se desgrudam de jeito nenhum estreou nos Estados Unidos no dia 15 de julho de 1996, e, apesar de ter feito sucesso na sua emissora de origem, conquistou grande parte do público brasileiro pelas reprises nas tardes da Globo, Band e SBT junto com Todo Mundo Odeia o Chris, Um Maluco no Pedaço e Eu, a Patroa e as Crianças.

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Showgirls: 25 anos de uma transgressão vulgar

O exagero das eróticas cenas de dança e figurinos são apelativos, e também marca registrada do filme (Foto: Reprodução)

Isabella Siqueira

Mesmo que seja considerado um fracasso, o filme Showgirls merece ser revisitado décadas depois.  A obra, que estreava 25 anos atrás, explora de forma provocadora um mundo corrompido. Dirigido por Paul Verhoeven (Robocop),  conta com cenas de dança marcadas por muita nudez gratuita, podendo ser descrito por muitos como desagradável e incômodo. Contudo, deve ser aclamado, principalmente, por sua grosseria.

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25 anos de Seven: senhoras e senhores, temos um homicídio

A grandiosa dupla do filme: Pitt e Freeman (Foto: Reprodução)

Vitor Tenca

A crença de que a Terra era quadrada caminhava lado a lado com a ciência em épocas passadas e, junto consigo, diversas teorias do que existia do outro lado eclodiram. Quem criou uma passagem um tanto quanto maluca foi Dante Alighieri em seu livro A Divina Comédia, que se baseava na ideia de que o inferno possuía níveis para cada pecado capital. Mas não é apenas nesse período que sua obra é utilizada como fonte de inspiração. Em Se7en – Os Sete Crimes Capitais, David Fincher esculpe seu antagonista mais diabólico para contrastar com seu caráter messiânico, quase saído do Purgatório.

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Mesmo 25 anos depois, Sussurros do Coração consegue dialogar e emocionar o público atual

“A pedra bruta está dentro de você. É seu dever achar e poli-la. Leva tempo e esforço.” – Shiro (Foto: Reprodução)

Anna Clara Leandro Candido

Os filmes do estúdio Ghibli são bem conhecidos por suas histórias cercadas de detalhes, reflexões sobre a vida e, principalmente, sobre os sentimentos que a compõem. Seja a trama sobre uma guerreira loba, um castelo animado ou o peculiar vizinho de duas garotinhas, é quase certeza de que, ao fim de cada filme, o espectador saia com um sentimento de paz e felicidade dentro de si. Segundo seu cofundador Hayao Miyazaki, o estúdio tem como principal objetivo demonstrar a beleza da vida através das pequenas coisas de nosso cotidiano. É por esse motivo que as obras marcam tão profundamente o espectador e os fazem carregá-las consigo por tantos anos. Com Sussurros do Coração não é diferente. Continue lendo “Mesmo 25 anos depois, Sussurros do Coração consegue dialogar e emocionar o público atual”