Ingrid Vai Para o Oeste: o uso descontrolado do Instagram

Uma trama adolescente com críticas preocupantes em relação ao abuso das redes sociais (Foto: Reprodução)

Gabriel Gomes Santana

Lançado em 2017 pela Star Thrower Entertainment, Ingrid Vai Para o Oeste (2017)  vem causando muitas reflexões sobre o poder de influência das redes sociais no estado de saúde mental de seus usuários. Adicionado no início de maio no catálogo da Netflix, o filme retrata o descontrole obsessivo de Ingrid Thorburn perante o seu uso do Instagram. Além de trazer Matt Spicer na direção, a obra ainda conta com o protagonismo de Aubrey Plaza e Elizabeth Olsen.

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Mesmo 25 anos depois, Sussurros do Coração consegue dialogar e emocionar o público atual

“A pedra bruta está dentro de você. É seu dever achar e poli-la. Leva tempo e esforço.” – Shiro (Foto: Reprodução)

Anna Clara Leandro Candido

Os filmes do estúdio Ghibli são bem conhecidos por suas histórias cercadas de detalhes, reflexões sobre a vida e, principalmente, sobre os sentimentos que a compõem. Seja a trama sobre uma guerreira loba, um castelo animado ou o peculiar vizinho de duas garotinhas, é quase certeza de que, ao fim de cada filme, o espectador saia com um sentimento de paz e felicidade dentro de si. Segundo seu cofundador Hayao Miyazaki, o estúdio tem como principal objetivo demonstrar a beleza da vida através das pequenas coisas de nosso cotidiano. É por esse motivo que as obras marcam tão profundamente o espectador e os fazem carregá-las consigo por tantos anos. Com Sussurros do Coração não é diferente. Continue lendo “Mesmo 25 anos depois, Sussurros do Coração consegue dialogar e emocionar o público atual”

Mesmo antes da interatividade, Unbreakable Kimmy Schmidt tomava decisões aleatórias

Lançado em maio nos EUA, o filme só chegou no catálogo nacional da Netflix em agosto, tudo isso pelo atraso da dublagem, consequência da pandemia que vivemos (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista 

Unbreakable Kimmy Schmidt é uma série de lunáticos. Seus criadores Tina Fey e Robert Carlock são filhos do Saturday Night Live, o maior laboratório de malucos que a América filma e televisiona por mais de quatro décadas. De tão extravagante, a trama de Kimmy foi recusada pela NBC e achou casa na Netflix, lar aberto à visões distorcidas e um afinco pelo humor não-convencional. Lançada em 2015, a primeira sitcom da ‘emissora’ rendeu 4 temporadas, finalizando as aventuras da trupe nova iorquina ano passado. 

Junto do anúncio do fim, Fey revelou que desenvolvia um filme interativo que daria continuidade à história. E então Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. The Reverend chegou com a promessa de colocar quem assiste no controle das decisões dos personagens. Algo que, como o roteiro do seriado cansou de mostrar, já era recorrente da trama: Kimmy Schmidt sempre procurou o caminho mais louco e desmiolado para guiar sua protagonista. A única diferença é que agora temos a ilusão de que nós mesmos apertamos os botões decisivos. 

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Pixels não se sustenta mesmo com a nostalgia dos jogos

Uma equipe de jogadores, um tanto quanto engraçada (Foto: Reprodução)

Gustavo Alexandreli

Desde sua criação, os videogames sempre foram muito populares entre os jovens. Nas décadas de 80 e 90, o sucesso eram os fliperamas, locais onde era possível jogar os clássicos de Arcade. Essa época ficou marcada por jogos como Pac Man (1980), Galaga (1981), Donkey Kong (1981) entre outros. Pixels, longa lançado em 23 de julho de 2015, traz ao espectador uma lembrança do nostálgico mundo dos games clássicos. Sob a direção do famoso Chris Columbus, o filme que mistura ação e ficção científica é animador, mas nada como uma piada sem graça para estragar o clima. A produção, que utiliza de muitos efeitos especiais para dar vida aos jogos, é formada pelas companhias Happy Madison, 1492 e Columbia Pictures com distribuição da Sony Pictures.

Pixels é baseado no curta-metragem – de mesmo nome – do francês Patrick Jean. Em sua adaptação para o cinema, a trama tem início no ano de 1982, quando Sam Brenner (Adam Sandler) e seu amigo William Cooper (Kevin James) vão ao fliperama, e Sam se descobre um grande jogador. A dupla então vai ao 1° Campeonato de Jogos de Fliperama, onde conhecem Ludlow Lamonsoff (Josh Gad) – um louco por teorias da conspiração – e o sempre confiante e debochado Eddie Plant (Peter Dinklage). A disputa entre os jogadores é gravada por agentes da NASA e agrupada com outros eventos e elementos da cultura pop de 1982, que então é lançada em uma sonda ao espaço em busca de contato com vida extraterrestre.

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Antes do Amanhecer é uma ode aos breves encontros

Antes de desenvolver a crítica, façamos um exercício de pensamento. Quantas vezes já aconteceu de você conhecer uma pessoa, ter uma conversa envolvente, viver um momento daqueles de querer guardar para sempre num gavetinha, e no final nunca mais vê-la novamente?

Céline (Julie Delpy) e Jesse (Ethan Hawke) e Jesse vivem um dia inesquecível (Foto: Reprodução)

João Batista Signorelli

Poucos filmes foram capazes de capturar tão naturalmente a beleza dos encontros passageiros como Antes do Amanhecer (1995), que em 2020 completa 25 anos e continua tão jovem quanto em seu lançamento. Em um trem cruzando o continente europeu, dois jovens adultos, o norte-americano Jesse (Ethan Hawke) e a francesa Céline (Julie Delpy) se conhecem por acaso. Jesse convence Céline a descer em Viena, onde têm apenas uma tarde uma noite para conviverem antes que ele parta em um voo de volta aos EUA pela manhã e ela retorne a Paris de trem.  

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Palm Springs e seu reflexo do looping no isolamento

O nome do filme é em referência ao lugar onde a história se passa, Palm Springs na Califórnia (Foto: Reprodução)

Ana Beatriz Diogo Rodrigues 

A rotina da quarentena é extremamente cansativa por mais que não precisemos mais sair de casa. Acordar e fazer as mesmas atividades todos os dias se tornou um ciclo desagradável e nunca achar uma saída para esse cotidiano é ainda mais preocupante. Mesmo gravado em cenário pré-pandêmico, o filme Palm Springs se relaciona com essa atual realidade. Os protagonistas vivem um looping temporal da mesma maneira que nosso isolamento é repetitivo.

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Charlize Theron rouba a cena e garante o sucesso de The Old Guard

Com lugar garantido na lista dos dez mais vistos da Netflix, The Old Guard está perto dos 72 milhões de espectadores (Foto: Reprodução)

Vitória Lopes Gomez

“Não é o que o tempo rouba, é o que ele deixa para trás”. Com um trailer recheado de ação e uma pitada de mistério, e contando com ninguém mais ninguém menos que Charlize Theron como protagonista, a Netflix lançou sua nova empreitada: The Old Guard. Cada vez mais apostando em suas produções originais, desde romances adolescentes, como A Barraca do Beijo, e thrillers, como Bird Box, a plataforma arrisca pouco, mas, novamente, garante o entretenimento em seu novo longa de ação.

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Musical Hamilton no Disney+ e a experiência do teatro durante a quarentena

O filme do espetáculo de sucesso da Broadway teve sua estreia adiantada em streaming

Da esquerda para a direita: Leslie Odom Jr., Daveed Diggs, Lin-Manuel Miranda, Christopher Jackson and Renee Elise Goldsberry (Foto: Joan Marcus/Playbill)

Letícia Machado e Rafaela Thimoteo  

Como um bastardo, órfão, filho de uma prostituta e pai fundador dos Estados Unidos presente na nota de dez dólares se tornou um dos maiores fenômenos na indústria dos musicais e plataformas de streaming de todos os tempos?

Hamilton: An American Musical é um musical composto, escrito e protagonizado por Lin-Manuel Miranda. Norte-americano de família porto-riquenha que nasceu em Nova York, em 1980, Miranda se inspirou na biografia de Alexander Hamilton do historiador Ron Chernow para criar essa peça.

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#AnneFrank – Vidas Paralelas e a nossa responsabilidade para com a memória do Holocausto

#AnneFrank – Vidas Paralelas (Foto: Reprodução)

Raquel Dutra

75 anos nos separam de Anne Frank, do fim da Segunda Guerra Mundial e do fim do regime nazista na Europa. Historicamente, não estamos longe desta data, mas de forma geral, o Holocausto parece algo distante da maioria dos cidadãos do século XXI. Essa ilusão se dá com razão: é difícil assimilar a estimativa absurda de dezenas de milhões de pessoas que foram perseguidas, torturadas e assassinadas pelo nazismo entre os anos de 1930 e 1945. Também é difícil conceber que tamanha destruição foi arquitetada e executada por mentes e mãos humanas. 

É o que historiadores e psicólogos relembram no documentário #AnneFrank – Vidas Paralelas: nós costumamos distanciar da espécie humana quem esteve por trás do genocídio, mas embora esvaziadas de qualquer noção possível de humanidade, aquelas pessoas ainda eram conscientes de seus próprios atos. Parafraseando Primo Levi, que compartilha suas memórias do Holocausto e discute o conceito de humanidade no livro É isto um homem?, em certa medida, eram mentes e mãos humanas assim como as suas, que agora acompanham meu raciocínio e rolam essa página. Ou como as minhas, que agora organizam ideias e escrevem esse texto. Continue lendo “#AnneFrank – Vidas Paralelas e a nossa responsabilidade para com a memória do Holocausto”

Seja em livro ou filme, Cidades de Papel ainda encanta

Pôster do filme e capa do livro Cidades de Papel (Foto: Reprodução)

Gustavo Alexandreli

Após o sucesso da produtora Temple Hill em parceria com a FOX na adaptação do best-seller A culpa é das estrelas (2014), rendendo uma bilheteria de 307,2 milhões de dólares, as produtoras apostaram em mais uma adaptação da obra de John Green, desta vez em 2015. O best-seller Cidades de papel (Paper Towns) virou filme, dirigido pelo americano Jake Schreier. Em 9 de julho de 2020 a trama romântica completa cinco anos de lançamento e mantém temáticas atuais acerca de assuntos importantes, como a amizade, o amor na juventude e as transformações causadas pela chegada da vida adulta.

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