Melhores discos de Julho/2018

Assim como a família Carter, o mundo da música parece ter saído de férias (Reprodução)

Egberto Santana, Gabriel Leite Ferreira e Leonardo Santana

O contraste com o mês anterior foi grande: julho foi paradíssimo. Mundo afora, nenhum grande lançamento nos chamou a atenção. Em terras tupiniquins, no entanto, o quadro foi um pouco melhor.
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Caravana do senso crítico passa por Bauru com o grupo gaúcho Ói Nóis Aqui Traveiz

“Nenhuma cultura imposta é mais bela do que a nossa” (Augusto Boal)

Sesc e Rui Barbosa elucidam: trajetória de 40 anos de companhia gaúcha “Ói Nóis Aqui Traveiz” é referência do teatro brasileiro e do teatro de resistência, atraindo plateias e admiração por onde passa. Dessa vez, Bauru foi a presenteada.

Camila Araujo

O que me chamou atenção no grupo, à primeira vista, foi a camiseta estampada pelo busto de Carlos Marighella vestida pelo senhor alto, de longos cabelos grisalhos. A coincidência é que eu, naquele mesmo dia e local, portava na bolsa o exemplar laranja e pesado do livro que traça por olhares lúcidos de Mário Magalhães a biografia de Marighella, O guerrilheiro que incendiou o mundo. Acaso ou destino, isso selou o encontro, que se repetiria mais tarde naquele dia.

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O pedido de Please Like e uma artista brasileira em LA

As ferramentas que Peróla Navarro encontrou para lidar melhor com seus transtornos mentais. (Foto: Reprodução)

Giovana Silvestri

Você já se sentiu ansioso? Tem um amigo com depressão? Um conhecido com ansiedade? Sentiu uma angústia sem saber o motivo? Já teve insônia? Já viu um ataque de pânico ou teve um? Ouviu a palavra bipolaridade ou SPA: Síndrome do pensamento acelerado? Você sabe diferenciar ataque de ansiedade de ataques de pânico?

A saúde mental está sendo mais discutida nos últimos anos, com debates, conversas e preocupações sobre suicídios e depressão, assuntos que estão mais em voga nessa última década do que nos últimos cem anos. As perguntas anteriores podem ser compreendidas ao assistir Please Like Me ou ao contemplar as obras de Perola Navarro, além de sentir uma nova sensação acerca da arte e sobre as doenças psíquicas.

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Hereditário e a quebra de expectativa do terror

Dirigido por Ari Aster, o terror Hereditário alegoriza problemas familiares macabros (Foto: Reprodução)

Vitor Evangelista 

A onda dos filmes de gênero com baixo orçamento e bilheteria astronômica tomou fôlego no ano passado, com dois longas extremamente baratos e retorno inimaginável: It – A Coisa e Corra!, esse segundo inclusive ganhando o Oscar de Melhor Roteiro Original. A produtora estadunidense A24 apostou no formato e na mente perturbada do diretor Ari Aster para lançar às telonas a euforia de Hereditário.
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Em High as Hope, Florence traz seus pés de volta ao chão

Jho Brunhara

Revisitar as memórias problemáticas e traumáticas da adolescência não é um trabalho psicológico fácil, mas existem certas feridas que só podem ser curadas através de um coração aberto. Florence Welch está de volta, acompanhada de fantasmas da adolescência e seus sentimentos do agora, amadurecidos e transformados em música. Com um trabalho muito mais curto que os anteriores, a cantora escreve e coproduz as 10 faixas de High as Hope, trazendo elementos sonoros que dialogam com outros momentos de sua carreira.

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Os Incríveis 2: os desafios da família e os vilões mundo afora

Os Incríveis 2 precisou lutar pra superar a expectativa de anos e acabou vencendo todos os públicos (Divulgação)

Guilherme Luis

Na sua 20ª produção, os estúdios Pixar tinham dois desafios: reviver um clássico dos filmes animados lançado há 14 anos, de forma que correspondesse com a gigantesca expectativa do público da época (hoje adulto) e, ao mesmo tempo, chamar a atenção da nova geração para a história da família Pera de super-heróis. Os Incríveis 2 acaba por ser mais um dos inúmeros acertos em cheio da Pixar: além de ser, em sua mais pura essência, uma animação divertidíssima e inteligente, traz consigo discussões que afetam e emocionam diretamente o público adulto.

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Cineclube Persona – Junho/2018

Canarinho Pistola: representante oficial do Brasil na Copa, seja dos amantes do futebol ou não. (Foto: Reprodução)

Guilherme Hansen, Raul Galhego

Por conta de imprevistos, o Cineclube do mês de maio não foi ao ar, mas seguimos com a programação normal com um plus do destaque de maio e o remake-sequência mais esperado de junho! Vale a conferida.

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Melhores discos de Junho/2018

O Brasil que eu quero (Mídia Ninja)

Egberto Santana, Gabriel Leite Ferreira, Jho Brunhara, Leonardo Santana

Junho foi frutífero para gregos e troianos. Teve comeback de diva pop, teve lançamento no underground, teve de tudo. Pela primeira vez em meses, faltou espaço para tantas oportunidades interessantes. Abaixo, colaboramos com os nossos momentos preferidos.
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25 anos depois, Jurassic Park não precisa poupar despesas

(Foto: Reprodução)

Maria Carolina Gonzalez

Quando somos confrontados a realizar um desafio, todo nosso conhecimento é colocado a prova. Você pode ser um grande paleontólogo e conhecer toda a estrutura óssea de um Tiranossauro Rex, mas e se fosse preciso fugir de um? Ou você pode ser um renomado cineasta com vários filmes premiados na carreira, mas e se você fosse desafiado a trazer para as telas animais extintos há 65 milhões de anos?

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CHVRCHES está de volta e o amor está morto

Jho Brunhara

“Você alcançou tudo o que queria fazer?” Assim ecoa um dos primeiros versos do novo álbum da banda escocesa CHVRCHES, com a faixa “Graffiti”. Love Is Dead, lançado dia 25 de maio, retoma o synthpop tão conhecido pelos fãs. Formado por Lauren Mayberry, Iain Cook e Martin Doherty, o novo trabalho do grupo aborda relacionamentos,  além de refletir o atual cenário político do mundo, um olhar da banda sobre o caos do século XXI.

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