Na Short n’ Sweet Tour!, Sabrina Carpenter choca a crítica e fãs com performances intensas

A fotografia mostra a cantora Sabrina Carpenter, em que aparece deitada de lado sobre um fundo rosa. Ela tem cabelos loiros longos e ondulados, maquiagem com destaque para olhos levemente delineados e batom rosa claro. Ela está vestindo uma roupa de tecido delicado com alças finas, transmitindo uma aparência suave e glamourosa.A Short n’ Sweet Tour! é a primeira turnê de arena da cantora (Foto: Sabrina Carpenter)

Marcela Jardim

Com os hits Espresso, Please Please Please e Taste, o sexto álbum da cantora Sabrina Carpenter ganhou uma turnê mundial com prováveis datas na América Latina. Short n’ Sweet foi lançado em Agosto de 2024 e conta com 12 faixas cuidadosamente produzidas, revelando uma maturidade artística impressionante. O single Taste teve um videoclipe muito bem executado, protagonizado pela artista junto a atriz Jenna Ortega, e conta com mais de 100 milhões de visualizações no Youtube em menos de três meses de lançamento. Continue lendo “Na Short n’ Sweet Tour!, Sabrina Carpenter choca a crítica e fãs com performances intensas”

Duas décadas depois, De Repente 30 é apenas para os nostálgicos

Cena do filme De Repente 30. Uma menina e uma mulher estão lado a lado dentro de um elevador de paredes de madeira. Do lado esquerdo, está a atriz Renee Olstead interpretando Becky, uma menina branca, de lábios e bochechas coradas, de cabelos longos castanhos. Ela veste um vestido polo preto e uma bolsa marrom do lado esquerdo do corpo. Ela olha para a mulher que está do seu lado direto. A mulher é a atriz Jennifer Garner interpretando a personagem Jenna Rink. Ela é uma mulher branca que usa batom cor de rosa e está com os cabelos castanhos presos em dois birotes. Ele usa um vestido regata Versace, nas cores verde, verde água e com uma faixa em marrom. no seu colo tem um colar em formato de borboleta verde. ela carrega do seu lado esquerdo uma bolsa pequena roxa.
“Eu não quero ser original, eu quero ser descolada” (Foto: Columbia Pictures)

Costanza Guerriero

30 é a idade do sucesso! Essa era a ideia que as páginas da revista Poise apresentavam para a jovem Jenna Rink (Christa B. Allen), em meio às cores, hits e looks da década de 1990. A imagem de mulheres magérrimas, elegantes, sensuais, e ainda, donas de suas próprias carreiras: a mulher de 30 anos faz tudo e de tudo, enquanto uma jovem de 13 anos pode apenas tirar péssimas fotos para o livro do ano e encher os sutiãs com papel higiênico. Vinte anos depois, as paredes da casa dos sonhos já estão um pouco desbotadas, mas será que ainda restam o glitter e pó do desejo nos quais De Repente 30 estava envolto em 2004? 

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5 anos de Aladdin, o live-action que transborda magia

Cena do live-action Aladdin. O personagem Aladdin chega a Agrabah como o príncipe Ali. Estão parados, na frente da caravana, o Gênio, em sua roupa azul, três dançarinos à sua esquerda e três à sua direita, enfileirados. Atrás de cada trio há três dançarinas, vestindo roupas amarelas típicas da cultura árabe. Seguindo o padrão, há fileiras de diversos outros dançarinos e dançarinas, todos com roupas em cores vibrantes, como rosa e roxo. No centro da caravana, atrás do gênio, há um elefante e, logo atrás, um enorme camelo feito de outro no qual Aladdin (príncipe Ali) está sentado. Ao redor da caravana o povo de Agrabah comemora e caem confetes do céu.
O live-action de Aladdin esbanja riqueza de detalhes e cativa o público pelo visual belíssimo (Foto: Disney+)

Gabriela Bita

De cachorros que falam a leões hiperrealistas, a Disney tem protagonizado erros e acertos em seus remakes das clássicas histórias animadas. Já tem mais de uma década que a empresa vem expandindo seu catálogo com live-actions de seus sucessos, para a alegria de uns e infelicidade de outros. Em 2019, o estúdio brilhou nas telas com a adaptação de Aladdin, uma das mais fiéis – se não a mais – à animação homônima de 1992.

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Em Megalópolis, Coppola nos permite sonhar com outro Cinema

A imagem está toda em um tom amarelado. Ao fundo é possível ver uma megalópole, com alguns arranha-céu. Mais próximo a câmera, estão várias vigas de metal. À direita estão Cesar e Julia se beijando. Cesar usa uma roupa preta e Julia um vestido verde. Cesar está sentado em uma das vigas e segura a cintura de Julia enquanto a beija. Julia está com apenas um pé na viga.
O filme custou cerca de 140 milhões de dólares (Foto: American Zoetrope)

Em um Cinema que simula um realismo, repleto de imagens sem cor e pasteurizadas, com escassez de histórias originais, recheado de remakes e continuações, pouco há espaço para grandes projetos autorais e arriscados. Sobre esse contexto, grandes diretores da história da indústria começaram a se manifestar, em especial, aqueles que ajudaram a consolidar Hollywood na década de 1970, como Martin Scorsese e Steven Spielberg. Nesse sentido, Francis Ford Coppola se juntou a eles e manifestou seus sonhos com relação à sociedade e a Arte em Megalópolis. Continue lendo “Em Megalópolis, Coppola nos permite sonhar com outro Cinema”

Em Caju, Liniker alçou o voo mais bonito da sua vida

Capa do álbum Caju. Na imagem, Liniker aparece dentro de um carro antigo, vermelho com a estampa alaranjada de uma flor de cajueiro desenhada na porta. A cantora negra com cabelo raspado tem feição séria. O destaque da foto fica para sua mão, que coleciona diversos anéis e longas unhas amendoadas na cor roxa. Ela segura o ferro que sustenta a janela do carro com suavidade. Ao fundo, é possível ver o céu azul de uma paisagem aberta de dia.
Nos primeiros dez dias de lançamento, Caju recebeu 30 milhões de streams (Foto: BREU ENTERTAINMENT)

Jamily Rigonatto

Caju, um alimento popular da cultura brasileira que se desmancha em possibilidades: pode ser suco, pode ter a castanha extraída, pode ser polpa, só não pode ser por inteiro fruto, apesar de se parecer com um. É o tal pseudofruto, em parte fruta, em parte pedúnculo floral. Na miscelânea de ser e não ser, Liniker escolhe sentir o gosto do indefinido e tirar a pele de Caju, álbum lançado em Agosto de 2024.

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Sabrina Carpenter está com os hormônios à flor da pele em Short n’ Sweet

Na imagem da capa do álbum, a cantora Sabrina Carpenter aparece em um fundo azul profundo, olhando sobre o ombro direito em direção à câmera. Ela tem cabelos longos e loiros com franja, e sua pele está levemente iluminada pelo sol. No ombro exposto, há uma marca de beijo em tom vermelho escuro, como se tivesse sido deixada por um batom. A expressão de Sabrina é confiante e suave, com maquiagem destacando os olhos claros e os lábios em um tom nude. A imagem evoca uma estética clássica e sedutor
Para Sabrina Carpenter, se uma experiência é engraçada o suficiente para fazê-la rir, então, também merece uma música (Foto: Island Records)

Arthur Caires

O início da nova era de Sabrina Carpenter começou muito antes do lançamento de Espresso. A reação positiva em cadeia se iniciou no lançamento de seu quinto álbum, emails i can’t send (2022), que possui em sua tracklist a faixa Nonsense com seu outro engraçadinho: “Acordei esta manhã pensei em escrever um hit pop/Com que rapidez você consegue tirar a roupa?”. No entanto, a piada não é nada em comparação com o que viria em seguida nos shows da cantora, que criou uma tradição de sempre mudar a letra final de acordo com o local da apresentação.

No ato de abertura da The Eras Tour de Taylor Swift, em Novembro de 2023, no Brasil, a cantora cantou: “Garoto, venha aqui, isso não é um teste/Ele disse ‘Fique por cima’, eu disse ‘Eu vou’/Aí ele me fez gozar no Brasil”. Assim, a construção dessa identidade ‘safadinha’ culminou no lançamento de seu sexto álbum de estúdio, Short n’ Sweet. O título, “Pequeno e Doce” (em tradução livre), além de poder ser uma descrição da própria cantora, reflete sobre os relacionamentos curtos, porém, intensos, que ela vivenciou.

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5 anos de Marighella e a contestação de uma narrativa única

[Texto alternativo: O ator Seu Jorge, interpretando Carlos Marighella, está localizado no centro da foto, olhando para seu filho Carlinhos, à esquerda. Ao fundo, há um céu nublado e acinzentado.]
A produção passa por quatro dos 58 anos vividos por aquele que era o ‘inimigo número um do Brasil’ (Foto: O2 Filmes)
Maria Clara Alves

Tão emblemática quanto polêmica, Marighella, cinebiografia dirigida por Wagner Moura, completa cinco anos em Novembro de 2024. Inspirado no livro Marighella: O guerrilheiro que incendiou o mundo, de Mário Magalhães, o filme foi o primeiro trabalho do ator como diretor de Cinema e emplacou como uma de suas produções mais complexas, desafiadoras e, sobretudo, emocionantes. A partir do fascínio do cineasta por movimentos populares de resistência, fica claro que o longa-metragem foi pensado a partir da necessidade de recontar a história da Ditadura Militar por um ponto de vista mais vermelho e visceral.

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No sopro da vida, descobrimos que Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal

Cena do filme Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal. Uma mulher negra, vestindo um vestido branco, está em pé em um campo verdejante, segurando sua filha nos braços. Ela está envolta em um pano branco e deitada confortavelmente no colo da mulher, que olha para ela com ternura e proteção. A figura da mulher transmite força e suavidade, enquanto o fundo de árvores e casas distantes cria uma atmosfera serena e natural. A luz suave destaca o laço afetivo entre elas, capturando um momento de amor e cuidado materno.
A Fotografia do longa, por Jomo Fray, foi premiada no Black Reel Awards, cerimônia de reconhecimento de excelência de afro-americanos (Foto: A24)

Henrique Marinhos

Em meio à poeira e quietude do Mississippi, Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal (All Dirt Roads Taste of Salt, no original) desenha uma narrativa lírica e contemplativa sobre amadurecimento. Dirigido por Raven Jackson e produzido pela A24, o filme é uma coleção de memórias e silêncios que moldam a história de Mackenzie, interpretada por Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure e Zainab Jah, cada uma em diferentes fases da vida. Continue lendo “No sopro da vida, descobrimos que Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal”

A Procura de Martina busca a memória coletiva

 Cena do filme A Procura de Martina. Na imagem, está Martina, uma mulher branca de cabelos castanhos curtos. Ela tem mais de 60 anos e aparenta marcas de expressão no canto dos olhos e no entorno da boca. Usa um óculos dourado com um cordão também dourado e veste um casaco de frio bege de lona sintética. Ela está em frente a uma foto em preto e branco.
Pertencente à seção Mostra Brasil da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, A Procura de Martina faz um manifesto (Foto: Bretz Filmes)

Jamily Rigonatto

Desde seu surgimento, a humanidade tenta se fazer eterna de alguma maneira. De registros em paredes de cavernas a imagens perfeitamente impressas em papel filme, o objetivo é tentar manter um dos bens imateriais mais importantes vivo: a memória. No longa-metragem A Procura de Martina, exibido na seção Mostra Brasil da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, isso é amplificado com uma viagem particular pela lembrança que se universaliza para milhares de outras pessoas.

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10 anos depois, Alien: Isolation continua a nos levar ao espaço para gritar

Imagem do jogo Alien: Isolation. A imagem se trata de um close-up do rosto do alienígena Xenomorfo. É uma criatura preta com dentes prateados e afiados. A cabeça longa não apresenta olhos e possui uma testa lisa. De dentro da boca completamente, há outra boca menor com dentes tão brilhantes e afiados quanto a maior que ocupa o lugar da língua da criatura.
É tempo de aproveitar o hype de Alien: Romulus e revisitar essa experiência inesquecível (Foto: SEGA)

Iris Italo Marquezini

Quando Alien: O Oitavo Passageiro estreou nos cinemas em 1979, a audiência foi surpreendida com uma explosão vinda do peito de um homem. De dentro dele, uma nova criatura surgia repleta de sangue e ansiando, sedenta, por muito mais. Anos depois, sequências bem diferentes do filme original foram lançadas para expandir a história da protagonista Ellen Ripley, incluindo o também clássico dirigido por James Cameron, Aliens (1986). Durante muitos anos, os fãs mais assíduos do primeiro longa, dirigido por Ridley Scott, ficaram órfãos de obras que tivessem uma ambientação claustrofóbica e aterrorizante à altura. Alien: Isolation, jogo diretamente inspirado pelo pioneiro, foge desse cenário ao passo que é exatamente a experiência que os fãs tanto queriam de volta. 

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