A música pop sempre esteve no auge do mundo, principalmente após o início dos anos 2000. A ascensão de nomes como Britney Spears, Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna fez com que a régua de exigência em relação a cantoras que iriam surgir a partir dali fosse muito alta. Com o passar do tempo, a forma de se consumir música pela grande massa mudou. O TikTok, a rede social mais usada pela Geração Z, tem grande influência na indústria fonográfica, com o poder de ressuscitar grandes clássicos e fazer pequenos artistas se tornarem globais, como Olivia Rodrigo, por exemplo. Tate McRae também faz parte dessa nova leva de cantores, e isso fica evidente em seu novo álbum de estúdio, THINK LATER.
O último ano foi para a Literatura rico em experimentações. Com obras de gêneros distintos e um movimento de mais espaço para possibilidades, os resultados foram páginas cobertas por amor, descobertas, dores e muito mais do que o sentir pode proporcionar. Assim, chegamos a lista selecionada pela Editoria do Persona, que compõem as escolhas para representar Os Melhores Livros de 2023.
É importante que lembremos que além de propícia para novas ideias, a temporada marcou eventos importantes para a representatividade no meio literário. Em Outubro, tivemos o primeiro indígena eleito como imortal pela Academia Brasileira de Letras (ABL), o autor Ailton Krenak, que assina sucessos como Ideias para Adiar o Fim do Mundo e Futuro Ancestral.
Outro marco foi a presença de autores negros em espaços de reconhecimento. Na Festa Literária de Paraty (Flip) do último ano, o principal nome da programação era o de uma das autoras negras mais faladas do Brasil na atualidade, Conceição Evaristo. Além de discursos essenciais e uma contribuição literária notável, a presença da escritora no evento literário inspira e carrega muito significado.
Muitos centenários também foram comemorados no período, como o de nascimento da autora Wislawa Szymborska, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 1996. Além dela, Eugénio de Andrade (As Mãos e os Frutos), o poeta surrealista Mário Henrique Leiria, o ensaísta Eduardo Lourenço e Mário Cesariny fizeram parte da lista de centenários e foram celebrados.
Entre tantos marcos, fica a esperança de um momento ainda mais doce para o mundo dos livros está por vir. Enquanto isso, você confere a lista dos textos que se destacaram para o Persona no ano de 2023 e aproveita dicas de leitura variadas. Para todas as preferências, fica o gosto de obras plurais e extremamente ricas em cultura, liberdade e a vontade de transformar cada capítulo. Boa leitura!
Submetida a uma tutela pelos últimos treze anos, Controlling Britney Spears: Em Busca de Liberdade coloca nos holofotes os bastidores da estrutura que comandou a vida da princesa do pop por todo esse tempo. Com a ajuda de novos documentos e testemunhas, a sequência de Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrelatranscende a exposição do caso e mergulha na investigação de um suposto abuso tutelar.
Se a Indústria do Entretenimento ainda é um ambiente de extrema misoginia para as mulheres, imagine para uma jovem cantora em ascensão na era das boybands no final dos anos 90. Essa é a reflexão que o documentário Framing Britney Spears: A Vida de uma Estrela propõe sobre a carreira marcada por sucessos e turbulências da princesa do pop. Aqui narrada por fontes diversas como: amigos próximos, editores culturais, paparazzi, advogados e fãs. A proposta assinada pela diretora Samantha Stark tenta explicar para o público o movimento #FreeBritney(#LiberteABritney), inicialmente eclodido entre os seguidores da artista e que passou a ganhar notoriedade pela mídia.
Ano Novo, Nova Ru. Não contente em apenas estrear a 13ª temporada de RuPaul’s Drag Race junto da virada para 2021, Mama Ru fez a sorte operar à seu favor: com 16 episódios, um especial dos bastidores e mais dublagens do que nunca, o seriado manteve o público vidrado na TV toda sexta-feira, até que, finalmente, Symone da House of Avalon fosse coroada a Nova Super Estrela Drag da América.
Alternativa aos poderosos vocais, de Whitney Houston à Mariah Carey, e às açucaradas boybands e girlgroups vibrantes que dominavam as paradas musicais, Britney Spears surgiu como uma promessa revigorante ao cenário pop no final dos anos noventa. A ambígua imagem feminina da jovem conquistou rapidamente o público, e seu estrondoso sucesso fez com que seu nome fosse comparado, ainda que precocemente, a grandes mulheres da indústria, como Madonna. A figura eloquente que reunia nuances de inocência com características de Lolita encarnava a virtude atrativa do feminino, instrumento lucrativo aos monopólios fonográficos. Continue lendo “Blecaute! Uma década da ruína pública de Britney Spears”